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Revista GC - Ed.49 - Junho 2014
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Logística

A tendência é compartilhar para crescer

Empresas de logísticas adotam o modelo dos condomínios para otimizar custos, utilizar tecnologias de ponta e aproveitar as vantagens de localizações estratégicas

Distribution Park Embu II, condomínio logístico situado em terreno de 127 mil m², com área locável de 52,3 mil m², desenvolvido dentro do conceito de galpões modulares

Os problemas de circulação nos grandes centros urbanos, aliados às necessidades de reduzir custos operacionais, elevar o padrão de eficiência operacional e superar gargalos como restrição de locais e horários para circulação de caminhões; rodízio municipal de veículos, engarrafamentos quilométricos nas vias etc, têm levado à proliferação dos empreendimentos que passaram a ser conhecidos como condomínios logísticos. O conceito básico é semelhante ao dos condomínios residenciais, onde os condôminos assumem seus custos individuais e compartilham os custos coletivos.

De uma forma geral, eles estão localizados nas periferias dos grandes centros ou cidades do interior próximas às capitais, em sua maior parte nas regiões Sudeste e Sul do País. Mas a tendência já começa a ganhar territórios também no Norte e Nordeste brasileiros. A única exigência, de acordo com André Alfonso Garcia, superintendente de Contratos da Libercon Engenharia, é que esses locais possuam posições geográficas estratégicas junto a importantes rodovias, oferecendo acesso fácil a portos e aeroportos.

A Libercon é uma das grandes construtoras nacionais que descobriu esse nicho de mercado, e se especializou na construção de condomínios logísticos e no desenvolvimento de soluções completas para essas instalações, que podem abrigar centros de distribuição, armazéns, gráficas, linhas de montagem e até plantas indústrias leves.

A empresa é a responsável pela construção de um dos maiores empreendimentos deste setor no país. Localizado a cerca de 17 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos, a 24 km da Marginal Tiete e fácil acesso à Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna, Rodovia dos Tamoios, ao Rodoanel, o condomínio industrial GLP Guarulhos surge como empreendimento diferenciado na área de logística.  O complexo contará com um viaduto uso privado que facilitará o acesso dos caminhões, acabando com um gargalo que existia no local e acabava afetando os demais veículos. O investimento é da Global Logistic Properties, empresa líder de mercado na China e no Japão


Distribution Park Embu II, condomínio logístico situado em terreno de 127 mil m², com área locável de 52,3 mil m², desenvolvido dentro do conceito de galpões modulares

Os problemas de circulação nos grandes centros urbanos, aliados às necessidades de reduzir custos operacionais, elevar o padrão de eficiência operacional e superar gargalos como restrição de locais e horários para circulação de caminhões; rodízio municipal de veículos, engarrafamentos quilométricos nas vias etc, têm levado à proliferação dos empreendimentos que passaram a ser conhecidos como condomínios logísticos. O conceito básico é semelhante ao dos condomínios residenciais, onde os condôminos assumem seus custos individuais e compartilham os custos coletivos.

De uma forma geral, eles estão localizados nas periferias dos grandes centros ou cidades do interior próximas às capitais, em sua maior parte nas regiões Sudeste e Sul do País. Mas a tendência já começa a ganhar territórios também no Norte e Nordeste brasileiros. A única exigência, de acordo com André Alfonso Garcia, superintendente de Contratos da Libercon Engenharia, é que esses locais possuam posições geográficas estratégicas junto a importantes rodovias, oferecendo acesso fácil a portos e aeroportos.

A Libercon é uma das grandes construtoras nacionais que descobriu esse nicho de mercado, e se especializou na construção de condomínios logísticos e no desenvolvimento de soluções completas para essas instalações, que podem abrigar centros de distribuição, armazéns, gráficas, linhas de montagem e até plantas indústrias leves.

A empresa é a responsável pela construção de um dos maiores empreendimentos deste setor no país. Localizado a cerca de 17 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos, a 24 km da Marginal Tiete e fácil acesso à Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna, Rodovia dos Tamoios, ao Rodoanel, o condomínio industrial GLP Guarulhos surge como empreendimento diferenciado na área de logística.  O complexo contará com um viaduto uso privado que facilitará o acesso dos caminhões, acabando com um gargalo que existia no local e acabava afetando os demais veículos. O investimento é da Global Logistic Properties, empresa líder de mercado na China e no Japão e que chega com apetite para disputar o mercado brasileiro.

O site ocupa uma área de 1,2 milhão de m2 de terreno e foi projetado especialmente para atender empresas de logística, multinacionais e indústrias. A segunda fase de obras já foi iniciada com previsão de término para o segundo semestre deste ano. Quando pronto, contará com 15 galpões em mais de 400 mil m² construídos.

O diferencial da GLP de Guarulhos, segundo Cleber Saccoman, diretor de Engenharia da Global Logistic Properties (GLP) no Brasil, é que todos os empreendimentos têm padrão A (best-in-class), infraestrutura completa e gerenciamento de qualidade. “Os parques logísticos possuem sala de descanso para motoristas com copa e vestiário, ampla área de manobra para carretas e caminhões, sala multiuso, rede de telefonia, restaurante e cozinha industrial, ambulatório, sala de gerência e administração do condomínio, coleta seletiva de lixo, sistema para reuso de água, caixa d’água central para o condomínio, serviço de jardinagem, limpeza e manutenção das áreas comuns, cabine primária e distribuição de energia e área de convivência para funcionários. A segurança é feita com portaria e monitoramento 24 horas”, destaca Saccoman.

Projeto sustentável

Do total de 1,2 milhão m², 209 mil m2 são áreas arborizadas, incluindo as de Preservação Permanente. Após a conclusão da terceira fase (prevista para 2015), o empreendimento terá atingirá 456.698,78 m² de área construída, incluindo 15 galpões, e suas respectivas áreas de apoio, como portarias, restaurantes, e um edifício administrativo. Deste total, 366 mil m² são áreas exclusivas de armazenagem.

Desafios do projeto

Para a execução do projeto, a Libercon Engenharia teve que enfrentar desafios de grande complexidade. Um dos maiores foi assegurar o acesso às instalações para quem trafega pela Rodovia Presidente Dutra. A solução foi construir um viaduto de acesso exclusivo, o que exigiu a realização de obras de ampliação nas marginais da rodovia, em uma extensão de aproximadamente 6 km – somando-se os dois sentidos.

Outro desafio, dessa vez envolvendo aspectos construtivos, ficou por conta do piso industrial, dimensionado para o elevado peso das cargas a serem movimentadas no local. Além de cuidados especiais como a compactação do solo e a especificação da sub-base adequada, a construção do piso de alto desempenho, resistente à sobrecarga e à exposição a agentes agressivos (físicos, químicos, etc.) exigiu, segundo André Alfonso Garcia, a utilização de concreto especial com fibras metálicas e de polipropileno, misturadas aos agregados, em substituição total ou parcial ao concreto com armaduras.

Pisos e docas (incluindo as niveladoras) apresentam resistência de seis toneladas/m2  para carga distribuída e foram calculados para a livre circulação de empilhadeiras com carga de até cinco toneladas por eixo. Para instalação de pallets, os pisos admitem cargas pontuais de até 5,2 toneladas por ponto.

A execução de juntas metálicas nas áreas de docas, tecnologia ainda inédita no Brasil neste segmento, garante a redução de custos de manutenção com quebras de juntas serradas e as frequentes aplicações de preenchimento juntas com mastique.

Green building

Também foi encarado como desafio desenvolver um projeto capaz de habilitar à obtenção da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) do sistema green building, minimizando o impacto ambiental, e buscando trazer benefícios sociais para a região, como eficiência energética e consequente redução de custos.

Foi priorizada, por exemplo, a não utilização de materiais com alto índice de COV (compostos orgânicos voláteis), além de optar-se pela utilização de madeira com certificação, quando necessário, e a adoção de cuidados específicos quanto à destinação de resíduos.

Outro diferencial da obra foi a adoção de sistemas de segurança integrados com uso de equipamentos tais como bollards hidráulicos e de cancelas anti-avião com cabo de aço, além de monitoramento à distância. A preocupação com os aspectos ambientais trouxe outras questões como utilização de lâmpadas econômicas modelo T5, sistema de ventilação natural que considera seis trocas de ar por hora, e iluminação natural que dispensa o uso de iluminação artificial durante o dia.

Os galpões também são providos de um sistema de ventilação natural constituído por venezianas nas paredes laterais e lanternim  na cobertura que garante seis trocas de ar por hora, mantendo, assim, a temperatura interna dentro dos limites exigidos pelas normas sem a necessidade de uso de sistemas de climatização mecânica. O uso de claraboias também confere iluminação natural suficiente para dispensar a utilização de iluminação artificial durante o dia. Estes sistemas garantem grande economia de energia e representam impactante redução nos custos operacionais de nossos clientes.

Alta capacidade

Devido à extensão do terreno, os trabalhos de terraplenagem foram iniciados há quase quatro anos e sua conclusão está prevista para o final deste ano. Em paralelo, iniciou-se a construção dos quatro galpões localizados na parte de trás do empreendimento (portaria-bairro), e depois os edifícios voltados para a entrada principal (portaria-rodovia).

São 130 mil m² já construídos e em operação junto à Rua Landri Sales, que representa os limites do condomínio, no sentido oposto ao da Rodovia Presidente Dutra. Na segunda fase, já contratada, a lógica de execução se mantém, mas com um ritmo mais acelerado, possibilitado pelo término dos trabalhos de terraplenagem, com conclusão prevista para início de 2015.

Os galpões são constituídos por fundações indiretas executadas com estacas hélice e blocos de transição. O sistema construtivo consiste em pilares e estrutura de cobertura metálica, com fechamentos em telhas metálicas, e cobertura com isolamento térmico.

 

 

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