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Revista GC - Ed.73 - Setembro 2016
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Máquinas e Equipamentos

Brasil, uma chave de desenvolvimento

Fabricante mundial de manipuladores telescópicos inaugura primeira fábrica no país de olho nos benefícios do FINAME e nos mercados agrícola, de construção e de mineração

O Grupo Manitou, um dos maiores fabricantes mundiais de máquinas para movimentação de materiais, começa a construir sua história no Brasil, com a inauguração de uma planta fabril localizada em Vinhedo, no interior de São Paulo. A inauguração, realizada em 24 de agosto, trouxe para o país os principais executivos internacionais do grupo: Michel Denis, Presidente & CEO da companhia, Francois Piffard, vice-presidente de vendas e marketing do Manitou Group; Fernando Mira, presidente de Divisão MHA (Material Handling & Access), Marco Iotti, Managing Director e Nicolas Beaunieux, VP/ Project Management Office, além de Marcelo Bracco, diretor de operações no Brasil. Juntos, explicaram o interesse pelo mercado brasileiro, apesar da recessão atual.

“Não estamos olhando para o mercado brasileiro hoje, que sem dúvida teve uma forte queda em todos os setores. Mas reconhecemos o potencial do Brasil assim que esse momento econômico passar, e é um potencial muito grande. O Brasil é uma chave para o desenvolvimento da Manitou”, destacou Denis. Piffard comparou o processo de implantação no Brasil com o avanço do grupo no mercado russo, realizado de maneira paulatina e que hoje está totalmente consolidado. E enfatizou ainda as boas projeções na área de agricultura mecanizada, segmento onde a empresa tem ampla liderança na Europa, mas que no Brasil ainda é inexplorado. O grupo atua em três segmentos principais: Construção (41%), Agricultura (34%) e Indústria (25%), com um portfólio de máquinas como empilhadeiras, minicarregadeiras, e plataformas de trabalho aéreo.

“Hoje, o principal mercado nessa área é a Europa, com uma agricultura totalmente mecanizada. Vemos uma grande perspectiva para o Brasil, que tem uma agricultura muito forte, mas onde esse processo ainda nem começou”, disse ele.  Piffard destacou ainda o fato do Brasil receber a 9ª planta do grupo, a primeira da América Latina – ao lado da França que tem quatro fábricas, Estados Unidos com três fábricas, Itália com uma fábrica – enquanto a Rússia ainda não recebeu nenhuma fábrica. “Isso mostra com o Brasil é importante para nós. Nosso foco é o mercado brasileiro. Claro que podemos eventualmente atender aos outros países da América Latina, mas nosso objetivo


O Grupo Manitou, um dos maiores fabricantes mundiais de máquinas para movimentação de materiais, começa a construir sua história no Brasil, com a inauguração de uma planta fabril localizada em Vinhedo, no interior de São Paulo. A inauguração, realizada em 24 de agosto, trouxe para o país os principais executivos internacionais do grupo: Michel Denis, Presidente & CEO da companhia, Francois Piffard, vice-presidente de vendas e marketing do Manitou Group; Fernando Mira, presidente de Divisão MHA (Material Handling & Access), Marco Iotti, Managing Director e Nicolas Beaunieux, VP/ Project Management Office, além de Marcelo Bracco, diretor de operações no Brasil. Juntos, explicaram o interesse pelo mercado brasileiro, apesar da recessão atual.

“Não estamos olhando para o mercado brasileiro hoje, que sem dúvida teve uma forte queda em todos os setores. Mas reconhecemos o potencial do Brasil assim que esse momento econômico passar, e é um potencial muito grande. O Brasil é uma chave para o desenvolvimento da Manitou”, destacou Denis. Piffard comparou o processo de implantação no Brasil com o avanço do grupo no mercado russo, realizado de maneira paulatina e que hoje está totalmente consolidado. E enfatizou ainda as boas projeções na área de agricultura mecanizada, segmento onde a empresa tem ampla liderança na Europa, mas que no Brasil ainda é inexplorado. O grupo atua em três segmentos principais: Construção (41%), Agricultura (34%) e Indústria (25%), com um portfólio de máquinas como empilhadeiras, minicarregadeiras, e plataformas de trabalho aéreo.

“Hoje, o principal mercado nessa área é a Europa, com uma agricultura totalmente mecanizada. Vemos uma grande perspectiva para o Brasil, que tem uma agricultura muito forte, mas onde esse processo ainda nem começou”, disse ele.  Piffard destacou ainda o fato do Brasil receber a 9ª planta do grupo, a primeira da América Latina – ao lado da França que tem quatro fábricas, Estados Unidos com três fábricas, Itália com uma fábrica – enquanto a Rússia ainda não recebeu nenhuma fábrica. “Isso mostra com o Brasil é importante para nós. Nosso foco é o mercado brasileiro. Claro que podemos eventualmente atender aos outros países da América Latina, mas nosso objetivo é crescer no Brasil”, enfatizou.

História

Fundada na França em 1957 por Marcel Brand, tem em seu portfólio o segmento de empilhadores, manipuladores telescópicos, carregadeiras compactas, plataformas elevatórias e equipamentos de armazenagem.  Presente em 140 países, em 2015 atingiu um faturamento de 1,29 bilhão de dólares.

A chegada ao Brasil ocorreu em 2008, operando inicialmente com distribuidores locais, um representante regional e gerenciamento direto da França. Em 2014, a empresa iniciou uma análise do mercado brasileiro e começou a comercializar as marcas Mustang e Gehl. Desde então, surgiu a necessidade de investir no Brasil. “O Brasil é um país muito relevante para o Grupo Manitou, pois vemos um grande potencial de crescimento aqui, uma vez que com a obtenção do Finame irá facilitar a aquisição de nossas máquinas para o mercado nacional. Além disso, o país possui quatro importantes mercados para a Manitou: mineração, construção, indústria e agricultura, este último com maior expectativa para o Brasil”, afirma Marcelo Bracco, diretor de operações do Grupo Manitou no Brasil.

A implantação da nova fábrica durou mais de seis anos, consumidos entre pesquisa, escolha do local e treinamento de profissionais com a área de Projetos na Itália. Assim, a planta brasileira contou com a colaboração dos técnicos da França, Itália e Brasil. Os executivos destacaram o processo de seleção de fornecedores locais, o que permitiu alcançar rapidamente a nacionalização dos 60% dos itens para obtenção do Finame. A lança telescópica continua a ser produzida na França, mas Fernando Mira destacou que no futuro ela poderá ser produzida aqui mesmo no Brasil.

O empreendimento conta com 7.000 m² de área no total. A decisão contou também com a “pressão” dos distribuidores locais, conta Denis, para que a empresa se capacitasse aos subsídios do Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos). No entanto, os executivos não deixaram de mencionar a burocracia brasileira como um dos fatores que impactaram o investimento. Desde o início do planejamento, o projeto gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos. A escolha de Vinhedo como o local da fábrica levou em consideração a facilidade de acesso aos aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e Guarulhos, e ao Porto de Santos, principais entradas de importações e exportações no país. O primeiro modelo produzido é o manipulador MT-X 1841.

A chegada da empresa permite ainda um incremento dos serviços de pós-venda e atendimento aos clientes, com a reposição rápida de peças e estrutura de treinamento e atendimento. O portfólio de produtos do grupo inclui: empilhadores telescópicos, rotativos e com mastro, manipuladores telescópicos, carregadeiras compactas (skidsteers), plataformas elevatórias e equipamentos de armazenagem.

 

 

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