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Revista GC - Ed.38 - Junho 2013
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Matéria de Capa - Construction Expo 2013

Construção sustentável: uma mudança cultural

Os temas ligados à relação da construção com o meio ambiente, dentro de uma atitude mais responsável, pautaram vários painéis do Construction Congresso.  Isso ocorreu, por exemplo, com o seminário A alta qualidade ambiental da edificação à infraestrutura, promovido pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Para Manuel Carlos Reis Martins, coordenador do Processo e do Projeto RGMAT de certificação de materiais sustentáveis, mudar a cultura da construção civil no Brasil é a proposta de sustentabilidade do Processo Aqua - construção sustentável - da Fundação.

Nos últimos cinco anos, o Processo Aqua já certificou alguns edifícios no Brasil. Dentre eles estão a loja Leroy Merlin (Niterói - Rio de Janeiro), o Tree Chácara Klabin (São Paulo) e o CEU Continental (Guarulhos - SP).  “Número ainda pequeno”, justifica o coordenador creditando o fato à falta de conscientização por parte do empreendedor que ainda não assimilou a ideia de construir de modo sustentável.

Para receber a certificação Aqua são necessários atingir 14 requisitos de desempenho com níveis “Bom”, “Superior” e “Excelente”, sendo sete de referências ambientais e outros sete voltados  à saúde e conforto dos usuários. “A missão da Fundação Vanzolini é dar ao País sua contribuição em prol do desenvolvimento socioeconômico e social”, finalizou Martins.

Sustentabilidade na construção de portos

Com a recém-aprovada Medida Provisória 565 (MP565) dos Portos, é preciso dar início ao diálogo com os órgãos competentes para que a visão da sustentabilidade esteja muito bem fundamentada, principalmente tendo em vista os 160 novos terminais portuários privados na lista de  autorização de concessão. O alerta foi dado durante o seminário.

“Nosso maior desafio nessa área concentra-se em boa vontade, em questões políticas e  nos custos. Não há necessidade de criar nada novo, mas sim adaptar o que já funciona nos portos internacionais à nossa realidade”, diz o professor Newton Narciso Pereira, do Centro de Inovação em Logística em Portos e Infraestrutura, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Aço na construção sustentável


Os temas ligados à relação da construção com o meio ambiente, dentro de uma atitude mais responsável, pautaram vários painéis do Construction Congresso.  Isso ocorreu, por exemplo, com o seminário A alta qualidade ambiental da edificação à infraestrutura, promovido pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Para Manuel Carlos Reis Martins, coordenador do Processo e do Projeto RGMAT de certificação de materiais sustentáveis, mudar a cultura da construção civil no Brasil é a proposta de sustentabilidade do Processo Aqua - construção sustentável - da Fundação.

Nos últimos cinco anos, o Processo Aqua já certificou alguns edifícios no Brasil. Dentre eles estão a loja Leroy Merlin (Niterói - Rio de Janeiro), o Tree Chácara Klabin (São Paulo) e o CEU Continental (Guarulhos - SP).  “Número ainda pequeno”, justifica o coordenador creditando o fato à falta de conscientização por parte do empreendedor que ainda não assimilou a ideia de construir de modo sustentável.

Para receber a certificação Aqua são necessários atingir 14 requisitos de desempenho com níveis “Bom”, “Superior” e “Excelente”, sendo sete de referências ambientais e outros sete voltados  à saúde e conforto dos usuários. “A missão da Fundação Vanzolini é dar ao País sua contribuição em prol do desenvolvimento socioeconômico e social”, finalizou Martins.

Sustentabilidade na construção de portos

Com a recém-aprovada Medida Provisória 565 (MP565) dos Portos, é preciso dar início ao diálogo com os órgãos competentes para que a visão da sustentabilidade esteja muito bem fundamentada, principalmente tendo em vista os 160 novos terminais portuários privados na lista de  autorização de concessão. O alerta foi dado durante o seminário.

“Nosso maior desafio nessa área concentra-se em boa vontade, em questões políticas e  nos custos. Não há necessidade de criar nada novo, mas sim adaptar o que já funciona nos portos internacionais à nossa realidade”, diz o professor Newton Narciso Pereira, do Centro de Inovação em Logística em Portos e Infraestrutura, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Aço na construção sustentável

A preocupação com o meio ambiente é uma das preocupações da indústria intensivista do aço, e nesse sentido, as empresas do setor estão buscando a integração com ações governamentais para regulamentar a indústria na questão da sustentabilidade.  O tema da sustentabilidade foi abordado em palestras promovidas pela Instituto do Aço Brasil durante a Construction Expo. No seminário Sustentabilidade do aço na construção civil, os especialistas Lucila Maria Teixeira Caselato e Cassius Cleber Cerqueira, ambos do Instituto Aço Brasil, informaram que as normas e regulamentos no campo da gestão ambiental serão cada vez mais restritivos, devido a relatórios que apontam o esgotamento dos recursos naturais do planeta, e pela maior exigência das pessoas em relação à qualidade de vida.

Segundo eles, há uma crescente influência da sociedade organizada na definição de convenções e acordos internacionais relacionados ao meio ambiente. Dessa forma, os vetores socioambientais, pouco considerados no processo de tomada de decisão até o início da última década do século passado, possuem, atualmente, grande peso no estabelecimento de políticas públicas e na definição de investimentos públicos e privados.

O IAB apoia medidas promovidas pelo governo de maior aproximação entre os formuladores de políticas públicas e o setor empresarial, e que visa a melhoria da eficiência energética dos processos e o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a otimização do uso de biorredutores (energia a carvão).  A palestra mostrou a necessidade de revisão da legislação ambiental com foco na simplificação e na harmonização dos atos legais e a promoção do uso de coprodutos siderúrgicos, além do aperfeiçoamento da comunicação do setor com seus stakeholders.

O setor, no entanto, está preocupado com fatores sistêmicos que têm afetado não só a competitividade da siderurgia, mas também de outros setores no país, e alerta para o risco de desindustrialização no Brasil e da reprimarização da produção.  A indústria do aço lançou inclusive um protocolo de sustentabilidade do carvão vegetal, de forma a colaborar ainda mais com o poder público para a conscientização da cadeia produtiva quanto à importância da produção sustentável desse insumo.

Lucila Maria Caselato destacou a sustentabilidade dentro do processo produtivo e a fase sustentável do produto, de modo a contribuir para a sustentabilidade do planeta. “A indústria do aço é consumidora de insumos e energia e, por isso, gera possíveis impactos ao ambiente. Com as novas tendências mundiais, essa indústria vem se adequando a fim de reduzir esses impactos, através do uso de tecnologias limpas e de conceitos de sustentabilidade”, discorreu Priscila. “Quase todas as indústrias estão certificadas dentro parque produtor nacional”, completou.

Cerqueira enfatizou as estruturas dos centros geridos pelo Instituto Aço Brasil: o CBCA, CCA Brasil e o CB28, além da reciclagem do aço e seus resíduos e coprodutos. Dentre as novidades nos centros, o palestrante divulgou que no CCA Brasil está sendo desenvolvido o aço-brita, produto à base de resíduos para substituir ou trabalhar em conjunto com a brita.

A importância dos estudos não destrutivos

A utilização de métodos não destrutivos na construção foi o tema do seminário Qualificação, Certificação, Normalização e Promoção de Ensaios Não-Destrutivos e Inspeção no Brasil, promovido pela Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi). O engenheiro Antônio Luís de Oliveira Aulicino, gerente de Relações Institucionais da entidade, destacou a importância dos estudos não destrutivos (END) e a sua presença marcante nos mais diversos setores e no dia a dia das pessoas. Entre os principais END, citou o visual, ultrassom (inclusive em 3D), líquidos penetrantes, partículas magnéticas e análise dimensional. “São testes que verificam as condições físicas e de funcionamento de equipamentos, componentes e estruturas sem comprometer sua integridade (não destrutivos, portanto).”

A Abendi, segundo ele, é uma entidade com 24 anos de funcionamento, que é reconhecida nacional e internacionalmente. Possui cerca de 5 mil profissionais associados e 200 empresas. Contribui para a formação e treinamento de pessoal (através de cursos regulares, especiais e customizados), definição de normas técnicas de ensaios e publicação de diversos veículos e livros técnicos. Em 2012, foram desenvolvidos 200 cursos, envolvendo a participação de mais de 2 mil pessoas.

Por intermédio de diversos comitês técnicos de normalização e certificação, a entidade já estabeleceu 100 normas técnicas que são respeitadas no Brasil e no Mercosul.

Emissão acústica ainda não é aplicada

Uma das técnicas de ensaio não destrutivo (END) que está entre as mais completas e precisas, a emissão acústica ainda não é aplicada em testes de integridade física de obras de arte no Brasil, de acordo com informação fornecida por Amilton Carvalhal, diretor de aplicações da empresa Physical Acoustics South America (Pasa).

Essa técnica está fundamentada na detecção de ondas transientes geradas pelo processo de degradação do material. Esses sinais, ou ondas de tensão, são gerados quando o material é submetido a tensões mecânicas.

O engenheiro afirma que na Argentina, por exemplo, o teste já ajuda amplamente a detectar possíveis falhas ou comprometimentos estruturais, impedindo que acidentes aconteçam com obras de arte e outras estruturas de concreto.

Outro tipo de END que poderia ser mais empregado no país, segundo Carvalhal, é o monitoramento contínuo remoto baseado em transmissão de dados via Internet. Ele facilita avaliar defeitos em equipamentos em diferentes condições operacionais, possibilitando interação online para tomada de decisões de intervenção, retirada ou continuidade operacional.

O engenheiro cita como exemplo de utilização dessa técnica no Porto de Tubarão, dedicado ao carregamento de minério de ferro, da Vale, localizado no Maranhão, que ampliou para 100% o seu índice de monitoramento da viga-caixão que sustenta o equipamento de carregamento de minério.

 

 

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