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Revista GC - Ed.79 - Maio 2017
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Construção Industrial - AMBEV

De volta às origens

Ambev inaugura fabrica em Ponta Grossa, no Paraná, mas desiste de planta no Rio de Janeiro

Com investimentos de R$ 848 milhões, a Ambev concluiu a nova filial em Ponta Grossa, Paraná, a Cervejaria Adriática.  São 2,6 milhões de m², com capacidade para produzir 380 mil hectolitros de bebidas por mês, em quatro linhas de produção. A construção da fábrica da Ambev em Ponta Grossa marca o retorno da produção da cerveja Original à sua cidade natal – a marca nasceu na extinta Cervejaria Adriática. Concebida para ser a maior produtora de cervejas e refrigerantes do Sul, a nova unidade deve atender inicialmente cerca de 80% da demanda do estado.

Os investimentos da Ambev na Cervejaria Adriática seguem os planos da companhia de renovar e modernizar seu parque fabril. “Buscamos aumentar a eficiência operacional e a produtividade no Brasil. Para isso, não medimos esforços ao investir em novas tecnologias. Essa unidade de Ponta Grossa conta com o que há de mais moderno em termos de equipamentos e instalações, comparáveis aos das maiores e mais eficientes cervejarias do mundo”, afirma Flávio Torres, vice-presidente industrial da Ambev.

A escolha de Ponta Grossa para a construção de uma nova cervejaria se deu por conta de sua localização estratégica, próxima de importantes mercados consumidores. Além do Paraná, a produção da Cervejaria Adriática abastece os Estados de São Paulo e Santa Catarina. No Paraná, além da cervejaria em Ponta Grossa, a Ambev também possui uma fábrica de refrigerantes em Almirante Tamandaré e mais quatro centros de distribuição direta nas cidades de Londrina, Francisco Beltrão, São José dos Pinhais e Ponta Grossa.

O projeto e construção da nova unidade da Ambev ficaram a cargo da Matec Engenharia, que se destaca pela aplicação de estruturas industrializadas de concreto na construção de prédios e edifícios industriais, comerciais e imobiliários. Além das tradicionais estruturas pré-fabricadas de concreto (pilares, vigas e lajes) e de cobertura, a construtora adota com frequência blocos de fundação, placas cimentícias e instalações, tais como estações de tratamento de efluentes e de água, de combate a incêndio, pipe-rack e hidráulica, como recurso para acelerar suas obras e dotá-las de excelência, eliminando desperdícios e reduzindo a geração de resíduos e os impactos ambientais


Com investimentos de R$ 848 milhões, a Ambev concluiu a nova filial em Ponta Grossa, Paraná, a Cervejaria Adriática.  São 2,6 milhões de m², com capacidade para produzir 380 mil hectolitros de bebidas por mês, em quatro linhas de produção. A construção da fábrica da Ambev em Ponta Grossa marca o retorno da produção da cerveja Original à sua cidade natal – a marca nasceu na extinta Cervejaria Adriática. Concebida para ser a maior produtora de cervejas e refrigerantes do Sul, a nova unidade deve atender inicialmente cerca de 80% da demanda do estado.

Os investimentos da Ambev na Cervejaria Adriática seguem os planos da companhia de renovar e modernizar seu parque fabril. “Buscamos aumentar a eficiência operacional e a produtividade no Brasil. Para isso, não medimos esforços ao investir em novas tecnologias. Essa unidade de Ponta Grossa conta com o que há de mais moderno em termos de equipamentos e instalações, comparáveis aos das maiores e mais eficientes cervejarias do mundo”, afirma Flávio Torres, vice-presidente industrial da Ambev.

A escolha de Ponta Grossa para a construção de uma nova cervejaria se deu por conta de sua localização estratégica, próxima de importantes mercados consumidores. Além do Paraná, a produção da Cervejaria Adriática abastece os Estados de São Paulo e Santa Catarina. No Paraná, além da cervejaria em Ponta Grossa, a Ambev também possui uma fábrica de refrigerantes em Almirante Tamandaré e mais quatro centros de distribuição direta nas cidades de Londrina, Francisco Beltrão, São José dos Pinhais e Ponta Grossa.

O projeto e construção da nova unidade da Ambev ficaram a cargo da Matec Engenharia, que se destaca pela aplicação de estruturas industrializadas de concreto na construção de prédios e edifícios industriais, comerciais e imobiliários. Além das tradicionais estruturas pré-fabricadas de concreto (pilares, vigas e lajes) e de cobertura, a construtora adota com frequência blocos de fundação, placas cimentícias e instalações, tais como estações de tratamento de efluentes e de água, de combate a incêndio, pipe-rack e hidráulica, como recurso para acelerar suas obras e dotá-las de excelência, eliminando desperdícios e reduzindo a geração de resíduos e os impactos ambientais.

O projeto se destaca pela complexidade da logística de obra, em função de seu tamanho, da construção simultânea de vários prédios e da interface e planejamento com todas as montadoras. As principais características do projeto foram prazo arrojado; fechamento pré-moldado; estrutura mista de concreto e metálica; sistema Light Steel Frame e piso de concreto protendido.

Uma das principais características do empreendimento fica por conta do projeto de ponta que se refere à ecoeficiência operacional. A unidade foi equipada com maquinários que garantem menor consumo de energia e de água. A matriz calorífica da filial Adriática é movida 95% por combustível renovável. A unidade usa biomassa de cavaco de madeira e óleo vegetal como fonte de energia. A unidade também reaproveita quase 100% de todo o resíduo sólido gerado na produção. Esses resíduos são destinados à alimentação animal, enviados para indústrias de reciclagem e também usados como composto orgânico (adubo), eliminando quase completamente a geração de lixo, uma regra em todas as unidades da Ambev.

A estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI) da unidade tem capacidade para tratar cerca de 15 milhões de m³ de efluentes por ano, o equivalente ao tratamento de esgoto diário de uma cidade de aproximadamente 179 mil habitantes, semelhante à população do município de Guarapuava (PR). Isso garante que a água devolvida aos rios esteja limpa, com padrão de qualidade melhor do que quando foi captada

Em contrapartida, a empresa desistiu de construir uma fábrica de garrafas e latas de alumínio em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, devido aos entraves à concessão de incentivos fiscais já previstos para o projeto da companhia. O governador do Rio de Janeiro, mesmo proibido por uma liminar judicial de conceder, por decreto, benefícios e incentivos fiscais a empresas, enviou no dia 5 de abril à Assembleia Legislativa (Alerj) um projeto de lei que, se aprovado, concederia à fabricante de bebidas o direito de adiar por 20 anos o pagamento de ICMS de uma nova fábrica, até o valor de R$ 650 milhões.

"A cervejaria Ambev informa que a incerteza em relação ao processo de aprovação de seu investimento em uma fábrica de alumínio no Rio de Janeiro, inclusive em função da manutenção da decisão judicial que impede a concessão de novos benefícios no Estado, torna imprevisível a implantação da referida fábrica. Diante desse cenário, o investimento no Rio torna-se inviável dentro do atual fluxo de planejamento da companhia", divulgou a companhia em nota. Pela proposta encaminhada à Alerj, ao fim do prazo de vigência do incentivo, o ICMS seria pago com uma correção de 3% ao ano.

O estado do Rio de Janeiro vive uma crise econômica sem precedentes, e o projeto de incentivo gerou polêmica em virtude das críticas a um grande volume de concessão de benefícios por parte do estado nos últimos anos.

Segundo o governador Luiz Fernando Pezão, o novo empreendimento geraria pelo menos 200 empregos. A Ambev diz que ainda não definiu para onde transferirá a fábrica, mas outros países estavam na disputa. Segundo a empresa, a nova fábrica iria gerar "aproximadamente 1.000 empregos diretos e indiretos, inclusive durante a fase de construção" e garantiria "uma arrecadação adicional de ICMS pela Ambev para o Estado do Rio de Janeiro de R$ 100 milhões, já na vigência do benefício fiscal pleiteado".

Na nota em que confirmou a desistência do projeto, a Ambev reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Estado do Rio, onde tem quatro cervejarias, uma fábrica de garrafas de vidro e nove centros de distribuição direta. A cervejaria informa que os empreendimentos geram 154 mil empregos (diretos, indiretos e induzidos) e demandaram investimentos da ordem de R$ 658 milhões no último ano.

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