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Revista GC - Ed.45 - Jan/Fev 2014
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Construção Seca

Drywall cresce e aparece no Brasil

Utilização do sistema pela construção civil brasileira cresceu cerca de 15% nos primeiros nove meses de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, superando 36 milhões de m² de chapas de gesso consumidas

O sistema construtivo drywall, utilizado nas vedações internas (paredes, forros e revestimentos) de qualquer tipo de edificação, atende plenamente as exigências da Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios (ABNT NBR 15.5757:2013), principalmente no que diz respeito à resistência mecânica, isolamento acústico e resistência ao fogo. A norma, que entrou em vigor em maio do ano passado, estabelece que terão de atender obrigatoriamente a um nível de desempenho mínimo, ao longo de uma vida útil, todos os sistemas que compõem os edifícios, como as instalações hidrossanitárias, estruturas, pisos, fachadas e coberturas, dentre outros.

Essa adequação aos requisitos da norma passa, portanto, a contar como mais uma vantagem proporcionada por essa tecnologia construtiva, que ainda se destaca por benefícios como leveza, rapidez de execução, precisão geométrica e dimensional, e redução na geração de resíduos, que por sua vez são 100% recicláveis.

Amplamente difundido e consagrado na Europa e nos Estados Unidos, o método construtivo conhecido como construção seca chegou ao Brasil há cerca de uma década e vem ganhando espaço de forma irreversível, a ponto de ser apontada como uma tendência para atender à demanda crescente na construção civil brasileira.

Diferentemente das construções convencionais, que utilizam elementos como os tijolos e os blocos de concreto assentados com argamassa e peças de concreto, o sistema lança mão de perfis metálicos, chapas em gesso especial, madeira e chapas cimentícias, entre outros componentes, para obter resultados altamente satisfatórios. A espessura da parede é inferior às convencionais, aumentando o espaço interno da construção, sem comprometimento da segurança estrutural. A construção não necessita do uso da argamassa e o reparo, quando necessário, é feito sem barulho ou sujeira.

Uma tecnologia em expansão

A utilização de sistemas drywall pela construção civil brasileira, nos primeiros nove meses de 2013, superou 36 milhões de m2 de chapas de gesso para esse sistema, com uma variação de quase 15% sobre o mesmo período de 2012. Os números são da Associação Brasileira do Drywall, que estima que o consumo dos sistemas, no acumulado de 2013, tenha alcançado 50 milhões d


O sistema construtivo drywall, utilizado nas vedações internas (paredes, forros e revestimentos) de qualquer tipo de edificação, atende plenamente as exigências da Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios (ABNT NBR 15.5757:2013), principalmente no que diz respeito à resistência mecânica, isolamento acústico e resistência ao fogo. A norma, que entrou em vigor em maio do ano passado, estabelece que terão de atender obrigatoriamente a um nível de desempenho mínimo, ao longo de uma vida útil, todos os sistemas que compõem os edifícios, como as instalações hidrossanitárias, estruturas, pisos, fachadas e coberturas, dentre outros.

Essa adequação aos requisitos da norma passa, portanto, a contar como mais uma vantagem proporcionada por essa tecnologia construtiva, que ainda se destaca por benefícios como leveza, rapidez de execução, precisão geométrica e dimensional, e redução na geração de resíduos, que por sua vez são 100% recicláveis.

Amplamente difundido e consagrado na Europa e nos Estados Unidos, o método construtivo conhecido como construção seca chegou ao Brasil há cerca de uma década e vem ganhando espaço de forma irreversível, a ponto de ser apontada como uma tendência para atender à demanda crescente na construção civil brasileira.

Diferentemente das construções convencionais, que utilizam elementos como os tijolos e os blocos de concreto assentados com argamassa e peças de concreto, o sistema lança mão de perfis metálicos, chapas em gesso especial, madeira e chapas cimentícias, entre outros componentes, para obter resultados altamente satisfatórios. A espessura da parede é inferior às convencionais, aumentando o espaço interno da construção, sem comprometimento da segurança estrutural. A construção não necessita do uso da argamassa e o reparo, quando necessário, é feito sem barulho ou sujeira.

Uma tecnologia em expansão

A utilização de sistemas drywall pela construção civil brasileira, nos primeiros nove meses de 2013, superou 36 milhões de m2 de chapas de gesso para esse sistema, com uma variação de quase 15% sobre o mesmo período de 2012. Os números são da Associação Brasileira do Drywall, que estima que o consumo dos sistemas, no acumulado de 2013, tenha alcançado 50 milhões de m2, confirmando a tendência observada nos últimos anos de expansão superior à da construção civil como um todo.

De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2011 a construção cresceu 3,6%, enquanto o consumo de drywall subiu 12,8%; em 2012, o setor cresceu 1,4% e o consumo de drywall, 12,2%

No cenário nacional, a utilização da tecnologia concentra-se nas regiões Sudeste – com São Paulo à frente – e Sul, que respondem por aproximadamente 80% do mercado. Da parcela restante, aproximadamente dois terços vão para a região Centro-Oeste e um terço para as regiões Nordeste e Norte, esta última com participação muito pequena ainda.

O presidente da Associação Brasileira do Drywall, Stenio de Almeida, credita esse crescimento superior aos índices da construção civil e também do PIB a dois fatores principais. “Em primeiro lugar, à tendência de modernização do setor, pois somente métodos industrializados têm condições de promover o aumento de produtividade e qualidade necessário para atender à demanda de novas edificações e, em especial, cobrir o déficit habitacional crônico do País; e, em segundo lugar, à entrada em vigor da Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575), uma vez que a tecnologia drywall comprovadamente cumpre todos os requisitos desse instrumento”.

A instalação no País de fábricas de chapas de gesso para drywall, iniciada em meados dos anos 90, representou um esforço pioneiro visando à modernização da construção civil brasileira, tradicionalmente caracterizada pelo uso de métodos artesanais, com baixa produtividade, elevados níveis de desperdício e reduzida valorização da mão-de-obra.

O mercado respondeu positivamente a essa iniciativa, conforme demonstra a evolução dos números relativos ao desempenho comercial da tecnologia drywall no Brasil. Ainda assim, no que diz respeito à utilização desse sistema construtivo, o País ocupa posição bastante modesta no cenário internacional.

O gráfico a seguir mostra a presente situação da utilização do drywall no mundo e sua evolução no mercado brasileiro.

 

 

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