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Revista GC - Ed.38 - Junho 2013
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Matéria de Capa - Construction Expo 2013

Gargalos logísticos dificultam transporte da produção agropecuária

“Da mesma forma que o Brasil fez uma revolução na agricultura, com aumento médio anual de 3,7% na produtividade nos últimos 20 anos, agora se faz necessária uma revolução na parte de logística e infraestrutura para resolver os gargalos que dificultam o escoamento da safra e faz com que um contêiner de grãos posto no porto custe US$ 1.790,00, contra US$ 690,00 dos nossos concorrentes mundiais”. A declaração foi feita pelo presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, durante a Construction Expo 2013. A Entidade realizou seminário sobre o tema Grandes Investimentos em Infraestrutura no Agronegócio.

Para Corrêa Carvalho, o Brasil deve exportar mais soja do que os Estados Unidos, porém, os produtores precisarão driblar o problema de escoamento que causará prejuízo de US$ 4 bilhões em 2013. Ele informou que a entidade elegeu 2013 como o ano prioritário para a discussão dos graves problemas de infraestrutura que encarece e dificulta o escoamento da produção agropecuária brasileira. “Nós temos urgência em encontrar uma solução de curto prazo para uma situação que é insustentável, sobretudo por afetar o agronegócio, um segmento que tem sido o principal responsável pela geração de excedente que tem garantido o crescimento econômico do País nos últimos anos”, afirmou.

Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a evolução da produtividade saltou de 68,5 milhões de toneladas para 166 milhões de toneladas de grãos sem que a parte logística de escoamento acompanhasse esse crescimento.

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Exportadores de Cereais (Anec) indica que os prejuízos dos produtores em 2013 com a caótica logística para a exportação de soja e milho, considerando as perdas decorrentes das estradas esburacadas, falta de armazéns e burocracia nos portos, chegarão a US$ 4 bilhões. “Estamos trabalhando para que 2013 seja o ano da ruptura dos problemas de logísticas que tanto têm prejudicado o agronegócio brasileiro. Exatamente por esse motivo, estamos aqui no Construction Congresso para, em parceria com a Sobratema, debater como promover uma revolução na área de logística semelhante a que conseguimos fazer com o aumento da produção e da produtividade no agronegócio”.

Para os pro


“Da mesma forma que o Brasil fez uma revolução na agricultura, com aumento médio anual de 3,7% na produtividade nos últimos 20 anos, agora se faz necessária uma revolução na parte de logística e infraestrutura para resolver os gargalos que dificultam o escoamento da safra e faz com que um contêiner de grãos posto no porto custe US$ 1.790,00, contra US$ 690,00 dos nossos concorrentes mundiais”. A declaração foi feita pelo presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, durante a Construction Expo 2013. A Entidade realizou seminário sobre o tema Grandes Investimentos em Infraestrutura no Agronegócio.

Para Corrêa Carvalho, o Brasil deve exportar mais soja do que os Estados Unidos, porém, os produtores precisarão driblar o problema de escoamento que causará prejuízo de US$ 4 bilhões em 2013. Ele informou que a entidade elegeu 2013 como o ano prioritário para a discussão dos graves problemas de infraestrutura que encarece e dificulta o escoamento da produção agropecuária brasileira. “Nós temos urgência em encontrar uma solução de curto prazo para uma situação que é insustentável, sobretudo por afetar o agronegócio, um segmento que tem sido o principal responsável pela geração de excedente que tem garantido o crescimento econômico do País nos últimos anos”, afirmou.

Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a evolução da produtividade saltou de 68,5 milhões de toneladas para 166 milhões de toneladas de grãos sem que a parte logística de escoamento acompanhasse esse crescimento.

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Exportadores de Cereais (Anec) indica que os prejuízos dos produtores em 2013 com a caótica logística para a exportação de soja e milho, considerando as perdas decorrentes das estradas esburacadas, falta de armazéns e burocracia nos portos, chegarão a US$ 4 bilhões. “Estamos trabalhando para que 2013 seja o ano da ruptura dos problemas de logísticas que tanto têm prejudicado o agronegócio brasileiro. Exatamente por esse motivo, estamos aqui no Construction Congresso para, em parceria com a Sobratema, debater como promover uma revolução na área de logística semelhante a que conseguimos fazer com o aumento da produção e da produtividade no agronegócio”.

Para os produtores, o principal gargalo está exatamente na falta de opção para escoamento da safra nos portos.  Sem rotas para embarcar a produção pelos portos do Norte do País, os agricultores mandam boa tarde da carga para os portos do Sul e Sudeste, mesmo tendo de percorrer milhares de quilômetros a mais. Hoje, estima-se que dois terços da produção são colhidos no Norte do Mato Grosso, Bahia e Goiás. Dessa produção, apenas 14% são exportados pelos portos do Norte do País. O restante, 86%, sai pelo sul e Sudeste.

Apesar de estar mais esperançoso em razão das recentes medidas anunciadas pelo governo, como por exemplo, os investimentos programados para a construção de ferrovias, rodovias e armazéns, assim como com a recém-aprovada Lei dos Portos, Carvalho não espera solução no curto prazo. “Acredito que, se todos os investimentos se concretizarem, começaremos a ver resultados positivos a partir de 2015”, afirmou.

“Ficamos mais animados quando vimos a figura do Bernardo Figueiredo porque ele conhece as necessidades do setor. Também porque nunca houve uma Empresa de Planejamento e Logística (EPL).  Bernardo está apresentando uma nova versão de investimentos em logística. A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), por exemplo,  é uma linha originalmente para o agronegócio”, festeja Carvalho.

As obras, que entrarão em fase de licitação no segundo semestre de 2013, estão avaliadas em R$ 4,1 bilhões e devem começar efetivamente em 2014. Com 1.683 quilômetros de extensão, a Fico sairá de Campinorte, em Goiás, cortando todo o Mato Grosso até Vilhena, em Rondônia, passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com sérios problemas logísticos.

 

 

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