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Revista GC - Ed.91 - Jul/Ago 2018
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Mineroduto

Grandiosidade sob suspeita

Vazamento e paralisação da operação impõem novos desafios operacionais para o Mineroduto Minas-Rio, da Anglo American, orgulho da Engenharia brasileira
Por Mariuza Rodrigues

Passada a fase dos grandes projetos, o Brasil tem a oportunidade de avaliar os resultados e os reflexos de empreendimentos que mobilizaram um alto volume de recursos e demandaram grandes desafios tecnológicos. O mineroduto do complexo minerário Minas-Rio é um deles. O empreendimento foi matéria de capa da Revista Grandes Construções, edição 25 (Cortando o Brasil do centro ao litoral), em maio de 2012. Enaltecido por se tratar de uma das maiores obras já colocadas em prática, com 525 km de extensão, hoje esse gigantismo pode ser a causa de seus maiores problemas. Depois de dificuldades de licenciamento e de construção, o empreendimento começou a operar com atraso apenas em 2014 e no início de 2018, após dois vazamentos, teve a operação paralisada por prazo indefinido, até o presente momento. O episódio trouxe grande apreensão mas também, há que se destacar, mostrou o comprometimento da empresa com a segurança. Ela agiu rápido para sanar o problema e alertar as autoridades e vem empreendendo recursos para detectar as causas e garantir a segurança da operação. Tem-se uma nova oportunidade de aprendizado para antever desastres ambientais, sobretudo depois da tragédia de Mariana, da Mineradora Samarco, ocorrida em 5 de novembro de 2015 -  o rompimento da barragem de Fundão atingiu várias comunidades e gerou grandes danos ambientais e a perda de vidas humanas.

O Minas-Rio inaugurou uma nova etapa dos projetos de mineração no país, idealizado como projeto integrado mina-porto. O projeto inclui uma mina de minério de ferro e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais, além do sistema de mineroduto responsável pelo transporte do minério até a o Porto de Açu, onde é embarcado.  O ponto chave do projeto é justamente o transporte da polpa de minerio por meio de um mineroduto que conectaria a mina, em Minas Gerais, até o Porto do Açu, no Rio de Janeiro.

Iniciado pela MMX, do empresário Eike Batista, o empreendimento foi adquirido pela Anglo American em 2007 como um dos principais projetos de mineração ja colocados em prática no mundo. A expectativa inicial previa o inicio das exportações até o fim de 2010, mas a obra do mineroduto foi atropelada por obstáculos para obte


Passada a fase dos grandes projetos, o Brasil tem a oportunidade de avaliar os resultados e os reflexos de empreendimentos que mobilizaram um alto volume de recursos e demandaram grandes desafios tecnológicos. O mineroduto do complexo minerário Minas-Rio é um deles. O empreendimento foi matéria de capa da Revista Grandes Construções, edição 25 (Cortando o Brasil do centro ao litoral), em maio de 2012. Enaltecido por se tratar de uma das maiores obras já colocadas em prática, com 525 km de extensão, hoje esse gigantismo pode ser a causa de seus maiores problemas. Depois de dificuldades de licenciamento e de construção, o empreendimento começou a operar com atraso apenas em 2014 e no início de 2018, após dois vazamentos, teve a operação paralisada por prazo indefinido, até o presente momento. O episódio trouxe grande apreensão mas também, há que se destacar, mostrou o comprometimento da empresa com a segurança. Ela agiu rápido para sanar o problema e alertar as autoridades e vem empreendendo recursos para detectar as causas e garantir a segurança da operação. Tem-se uma nova oportunidade de aprendizado para antever desastres ambientais, sobretudo depois da tragédia de Mariana, da Mineradora Samarco, ocorrida em 5 de novembro de 2015 -  o rompimento da barragem de Fundão atingiu várias comunidades e gerou grandes danos ambientais e a perda de vidas humanas.

O Minas-Rio inaugurou uma nova etapa dos projetos de mineração no país, idealizado como projeto integrado mina-porto. O projeto inclui uma mina de minério de ferro e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais, além do sistema de mineroduto responsável pelo transporte do minério até a o Porto de Açu, onde é embarcado.  O ponto chave do projeto é justamente o transporte da polpa de minerio por meio de um mineroduto que conectaria a mina, em Minas Gerais, até o Porto do Açu, no Rio de Janeiro.

Iniciado pela MMX, do empresário Eike Batista, o empreendimento foi adquirido pela Anglo American em 2007 como um dos principais projetos de mineração ja colocados em prática no mundo. A expectativa inicial previa o inicio das exportações até o fim de 2010, mas a obra do mineroduto foi atropelada por obstáculos para obter as licenças necessárias, o que aconteceria somente em 2009.

Além disso, a obra precisou enfrentar danos causados pelas chuvas, e sofreu aumento dos custos além da resistência de moradores das áreas afetadas. O início da operação, em 2014, coincidiria com a queda do valor das commodities e o recuo do mercado global de mineração, resultando em perdas acionárias para o grupo e seus acionistas. Este era apenas mais um capítulo da história da construção do projeto Minas-Rio, uma das obras mais representativas da era Lula/Dilma.

Barragem do Fundão, operada pela Samarco, após dois anos do rompimento da estrutura de rejeitos, que causou a Tragédia de Mariana. Impactos ambientais e sociais estão presentes na sociedade brasileira e deixam lições para o futuro.

Os vazamentos

O segundo capítulo seria marcado por dois vazamentos, registrados no período de um mês, em março de 2018, e que resultou na paralisação das operações. O episódio, apesar de dimensões e impactos bem menores, trouxe grande apreensão, pois ocorre no vácuo da Tragédia de Mariana, em 5 de novembro de 2015, quando ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, que atingiu várias comunidades, gerou grandes danos ambientais e a perda de vidas humanas.

Segundo a Anglo American, estudos preliminares indicaram que os vazamentos ocorridos no mineroduto da Anglo American, em Santo Antônio do Grama (MG), nos dias 12 e 29 de março, foram provocados por trincas na solda longitudinal do tubo. A informação de que seria um defeito de fabricação do tubo foi divulgada dia 31 de março pela própria empresa, e noticiada pela Agencia Brasil. De acordo com a Anglo American, no entanto, o diagnóstico final está a cargo das análises feitas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Diante disso, a Anglo American paralisou as operações do mineroduto para a realização de uma inspeção minuciosa por uma empresa independente em todos os 529 quilômetros do duto.

Vazamento causou forte apreensão na comunidade local, traumatizada com a Tragédia de Mariana/p>

O primeiro vazamento ocorreu em 12 de março e resultou na liberação de 300 toneladas de polpa do minério em um dos córregos da zona rural de Santo Antônio da Grama. A operação do duto ficou suspensa até o dia 27 de março. Dois dias depois, houve um novo vazamento, a 240 metros de distância do primeiro, que durou de cinco a oito minutos, resultando no derramamento de 170 toneladas de polpa.

Em 3 de abril, a mineradora britânica Anglo American recalculou o período de paralisação de suas operações ampliando para 90 dias, diferente dos 30 dias anunciados anteriormente. O novo período, segundo a empresa, foi definido levando em conta o detalhamento dos processos de inspeção que precisam ser realizados. Segundo a empresa, as ações de reparação e recuperação operacionais, econômicas e socioambientais custarão R$60 milhões.

Obra passou por inspeção minuciosa e aguarda deliberação dos órgãos responsáveis para voltar a operar

 

A empresa estima que escoaram para o ambiente cerca de 300 toneladas de polpa de minério no primeiro rompimento. Já no segundo, foram 647 toneladas ao todo, sendo que 174 toneladas atingiram o manancial e o restante foi projetado em uma área de pastagem de uma fazenda adjacente. A empresa alega, no entanto, que trata-se de material inerte e classificado como não perigoso, conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com a Agência Brasil, a Secretaria de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) havia dado a mineradora um prazo até o dia 31 de março para recolher o minério que vazou e se sedimentou na calha e nas margens do Ribeirão Santo Antônio. Além disso, foi exigido da Anglo American a apresentação de Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad). A empresa também precisará comprovar a estabilidade da barragem de emergência, estrutura utilizada para armazenar a polpa de minério quando se faz manutenção no duto.

O órgão ambiental ainda deverá concluir o laudo de fiscalização do segundo episódio. Por sua vez, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já notificou a mineradora para paralisação das atividades até conclusão de vistoria técnica.

Os vazamentos também motivaram medidas do Ministério Público Federal (MPF), que instaurou um inquérito para investigar o primeiro vazamento, e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que já moveu duas ações civis públicas. Uma delas, ajuizada dias após o primeiro rompimento, pede o bloqueio imediato de R$ 10 milhões da Anglo American, com o objetivo de garantir a indenização pelos prejuízos sociais e ambientais. O pedido foi aceito pela Justiça no dia 16 de março e o bloqueio foi determinado.

A segunda ação foi ajuizada dia 2 de abril, requerendo a suspensão do transporte de minério através do mineroduto, até que seja concluída uma auditoria ambiental independente. No ano passado, antes dos rompimentos, o MPMG também havia ido à Justiça contra a Anglo American, dessa vez para denunciar violações de direitos sociais na implantação do projeto Minas-Rio e cobrar R$ 400 milhões para reparação dos danos. O caso ainda está em tramitação.

Ministério Público Federal instaurou inquérito para investigar o vazamento

A reação

O aspecto que diferencia o caso da Anglo American da tragédia da Samarco, além da dimensão do acidente, está no comportamento transparente e exemplar da companhia. A empresa alertou imediatamente as autoridades e a comunidade local, mobilizando equipes e adotando as medidas cabíveis e sobretudo buscando uma comunicação direta. O presidente Rubens Fernandes fez um pedido de desculpas por meio das redes sociais no primeiro vazamento e diante do segundo vazamento, destacou a grande consternação com o episódio. Em vídeo postado dia 12 de março, ele frisou: “Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela situação. Assim que soubemos do incidente mobilizamos todos os recursos necessários para controlar a situação. Nos dedicamos também a prestar todos os esclarecimentos necessários a população e as autoridades. Não houve vítimas.  Ressalto que a Anglo American é uma empresa comprometida com as pessoas e o meio ambiente, e que não medirá esforços para remediar e controlar a situação”. Em 30 de março, após o segundo vazamento, Fernandes postou uma nova mensagem e dessa vez fala em paralisação das atividades e consternação. “Importante destacar que a retomada da operação estava em fase inicial e demoraria três dias para entrar em regime. Infelizmente essa nova ocorrência nos obriga a paralisar por completo as operações e dar férias coletivas por um período de 30 dias. Nos próximos meses faremos uma inspeção ainda mais rigorosa para a operação do mineroduto. Para garantir a sua integridade e o nosso principal valor, que é a segurança. Estamos consternados. Nossa pronta resposta e nossos esforços foram no sentido de retomar a operação integra e segura, Manteremos todos informados dos acontecimentos”, diz ele.

Ações Civis Públicas pedem bloqueio de R$ 10 milhões da Anglo American para garantir indenização pelos prejuízos sociais e ambientais

O problema segue sem solução, com a volta da operação do mineroduto ainda sem prazo definido e dependendo da aprovação das autoridades competentes. Mesmo assim, o balanço trimestral da empresa, anunciado em abril, mostrou um resultado positivo, com aumento de 4% na produção total em base equivalente de cobre no primeiro trimestre de 2018, em comparação com o mesmo período em 2017 que levou Mark Cutifani, president global da Anglo American, a declarar “ Nossas operações tiveram um sólido início em 2018, entregando um aumento de 4% na produção total. Isso reflete nosso foco constante em direcionar eficiência ao longo do nosso portfólio e continuar nosso forte desempenho do quarto trimestre de 2017 apesar da suspensão das operações no Minas-Rio.” Resta aguardar para que a empresa possa restabelecer a operação da planta.

Segundo a Anglo American, os vazamentos ocorridos no mineroduto foram provocados por trincas na solda longitudinal do tubo

A construção

Desde a fase de projeto, o mineroduto chamou a atenção por sua extensão: 525 km de extensão num trajeto que passa por 32 municípios mineiros. O complexo minerário incluiu ainda um terminal de minério de ferro do Porto de Açu. A mina obteve a Licença de Instalação (LI – fase I), em dezembro de 2009, sendo que as obras do terminal de minério de ferro do Porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, começaram a ser implantadas em 2007. Mas o mineroduto sempre foi o ponto chave do empreendimento, devido ao ganho logístico que permitiria, transportando o minério da mina até o porto sem obstáculos.

O projeto Minas-Rio prevê o transporte de 26,5 milhões de m³/ano de minério misturado à água, sob a forma de polpa, a ser transportado a uma velocidade média de 7 km por hora. O mineroduto consiste em sete túneis, totalizando 3,5 km e seis furos direcionais, totalizando 3,3 km. Cerca de 45 mil tubos foram empregados na obra. Para o desenvolvimento do projeto, a Anglo American contratou algumas das melhores empresas nacionais e internacionais de cada área. A ECM Engenharia foi contratada para as obras na planta de beneficiamento do minério; a Camargo Corrêa ficou responsável pelas obras do mineroduto; e a ARG, pela construção do terminal portuário. O empreendimento chegou a gerar de 10 a 15 mil empregos no momento de pico.

Contaminação de rios causou mortandade de peixes

Dos 32 municípios contados pela estrutura, 25 são mineiros e sete fluminenses. Dos 525 km de extensão, parte fica enterrada a cerca de 3 m de profundidade. A faixa de domínio da tubulação chega a 30 m de largura, destinada à manutenção do sistema. Na ponta do sistema, um terminal com filtragem é responsável em retirar a água da polpa para posterior estocagem até o transporte de navio, sob a forma de pelotas.

A tubulação, com diâmetro de 26” e 24”, passa por cerca de 1.500 propriedades. Do início, em Conceição do Mato Dentro (MG), na região do Vale do Aço, seguindo pela serra do Brigadeiro, até São João da Barra (RJ), onde fica o Porto do Açu, o mineroduto constitui-se em muitasobras especiais, das quais 1.050 travessias/cruzamentos, 17 pontes aéreas, quatro túneis, 11 perfurações direcionais horizontais HDD (horizontal directional drilling). No total, foram realizadas cinco perfurações em rios, três em morros e três em rodovias.

Mineroduto: obra épica, símbolo de um ciclo de crescimentos, agora vive desafio de comprovar sua segurança operacional

Um dos principais aspectos da obra foi a terraplenagem, que movimentou 24 milhões de m³. Em alguns pontos, o tubo foi concretado (áreas alagadas, cruzamentos de estradas vicinais, entre outros). Após o posicionamento da tubulação, dava-se a soldagem com o processo de solda automática, conhecido como mig. Após cada solda, foi realizada a verificação por ultrassom, para comprovação da qualidade.

O projeto contou com duas estações de bombeamento (EBI, localizada em Conceição do Mato Dentro, e EBI no município de Santo Antônio do Grama), além de uma Estação de Válvula, no município de Tombos. No cruzamento do mineroduto com rios utilizaram-se os furos direcionais Horizontal Directional Drilling (HDD). No total, foram 11 furos direcionais totalizando 5.139 m para superar rios, relevos acidentados e estruturas importantes no percurso.

Após escavação dos taludes, executou-se o sistema de drenagem, para escoar as águas das chuvas e proteger os taludes para evitar deslizamentos.  Após a implantação dos dutos, ocorria a  recomposição da vegetação da pista, com sistema de hidrossemeadura. Também foram instalados marcos de sinalização para delimitar a faixa de domínio. Em pontos específicos foram montados sistemas de proteção catódica, para garantir a integridade da tubulação.

A capacidade

O sistema Minas-Rio conta com uma planta de beneficiamento, localizada no município mineiro de Alvorada de Minas. A mina Serra do Sapo, a cerca de 150 km de Belo Horizonte, é do tipo a céu aberto e dispõe de reservas de 1,5 bilhão t, com teor 37,9% Fe203. A mina possui um volume de recursos minerais de aproximadamente 5,8 bilhões t com previsão de exploração de 20 anos na primeira fase do empreendimento. O tipo de minério de ferro extraído é o itabirito friável, assim como o compacto. O complexo produz minério de alta qualidade – ferro de qualidade Premium: pellet feed com 68% de teor de ferro após beneficiado e baixos teores de contaminantes (sílica, alumina e fósforo).

O terminal portuário privativo, de uso misto, tem área total de 7,8 mil m2, considerada umas maiores plataformas logísticas do mundo. O complexo é composto por Ponte de Acesso com 27 m de largura e 2,9 km de comprimento, Pier de Rebocadores, Pier de Minérios e, no futuro, Pier de Carvão, Terminal de Contêineres e Terminal de Óleo, Gás e Produtos Siderúrgicos.

Rubens Fernandes, presidente da Anglo American no Brasil, fez pedido de desculpas e manifestou consternação por meio das redes sociais

Expansão

O episódio do vazamento ocorreu em meio ao cronograma de expansão dos investimentos da terceira Etapa. Em 26 de janeiro, a Câmara Técnica Especializada de Atividades Minerárias (CMI) concedeu à Anglo American, as Licenças Prévia (LP) e de Instalação (LI), permitindo o  inicio das obras que permitirão a continuidade do negócio, elevando a produção para 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (mtpa).  O programa inclui obras na região de operação de mina - na região de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG) - e, também, dentro da área do Porto do Açu, em São João da Barra, e está orçado em R$ 1 bilhão. As obras no Porto do Açu consistem em alguns investimentos menores, como a instalação de sistemas de dosagem de alguns reagentes e melhorias de performance.

Ao mesmo tempo, no dia 26 de Junho, a empresa formalizou 30 convênios com as prefeituras de Alvorada de Minas e Conceição do Mato Dentro (MG), que totalizam investimentos de cerca de R$ 20 milhões para ações de apoio à estruturação de Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil e do Monumento Natural da Serra da Ferrugem, fomento à educação ambiental e ao turismo, aquisição de equipamentos para implantação de uma instituição de ensino superior em Conceição do Mato Dentro, capacitação de produtores rurais.  Parte das ações foi definida juntamente com as prefeituras de ambos os municípios, com o objetivo de alinhá-las às reais necessidades da comunidade. Alguns dos compromissos assumidos pela empresa junto às duas cidades são condicionantes associadas às licenças Prévia e de Instalação da Etapa 3 do Minas-Rio.

Além disso, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Barro Alto, em Goiás, a empresa começou a realizar neste ano a recuperação de 16 nascentes que fazem parte da bacia hidrográfica do ribeirão Extrema. E anunciou o investimento de R$ 81 mil no projeto neste ano. O projeto prevê a limpeza das nascentes, cercamento das áreas de proteção, recuperação da vegetação com o plantio de mata nativa e a manutenção desses espaços, preservando e melhorando a qualidade da água na região.

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