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Revista GC - Ed.30 - Setembro 2012
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Tecnologia

Guindastes voadores

Brasil entra na rota da Sikorsky, os helicópteros de alta carga chamados de guindastes voadores

Os desafios de implantação das plataformas do Pré-Sal, os projetos hidrelétricos que avançam para a selva amazônica, as ações de defesa e proteção das florestas brasileiras, incluindo o combate às queimadas. Ou mesmo intervenções em área urbanas que requeiram transporte de equipamentos de grande porte por via aérea. O potencial no Brasil para a utilização de transporte aéreo de alta capacidade capazes de carregar cargas de 10 toneladas, tal como ocorre nos Estados Unidos e diversos países, já é uma realidade.

É com base nisso que a Sikorsky tradicional marca de helicópteros norte-americana, com história vinculada ao uso militar e a Erickson Air-Crane prestadora de serviços na área de transporte aéreo se esforçam para cristalizar no Brasil uma base de operações para seus equipamentos. O carro-chefe da Sikorsky é o modelo Black Hawk (Falcão Negro), que tem capacidade de carga de 9 t ou 12 t e acessórios que permitem a movimentação dos mais variados tipos de carga. É uma família de aeronaves originalmente desenvolvidas para uso militar, e que foram adaptadas para o transporte de carga pesada. Um dos usos mais comuns é no combate a incêndio, devido à capacidade de transporte de 10 mil l de água em 30 s e aspersão de 3.000 l/s. Unidades com esse fim operam nos Estados Unidos, Coreia, Itália e Austrália. O equipamento é utilizado ainda para diversas aplicações de transportes na área de energia (San Diego Gas & Eletric), construção (Nasa), e área de petróleo e gás (Repsol Peru, Shell Malaysia, Exxon Mobile e HRT Brazil).

Com o programa do Pré-Sal e obras de infraestrutura, o Brasil tornou-se uma prioridade para a Sikorsky no curto e médio prazo. Por isso, a empresa planeja investir na área de manutenção no país, a partir de um armazém alfandegado de grande capacidade, que servirá de base para as operações no Brasil e outros países da América do Sul. Os maiores operadores dessas aeronaves, no continente, hoje estão na Colômbia e no México, mas Argentina e Chile também contam com algumas unidades em operação. Entre os modelos mais vendidos da marca no Brasil, destaca o S-61, com catorze unidades, o S-76, com cerca de noventa e o S-92, que tem nove, além do Black Hawk, com dez. No segmento civil, a maioria dos helicópteros opera no apo


Os desafios de implantação das plataformas do Pré-Sal, os projetos hidrelétricos que avançam para a selva amazônica, as ações de defesa e proteção das florestas brasileiras, incluindo o combate às queimadas. Ou mesmo intervenções em área urbanas que requeiram transporte de equipamentos de grande porte por via aérea. O potencial no Brasil para a utilização de transporte aéreo de alta capacidade capazes de carregar cargas de 10 toneladas, tal como ocorre nos Estados Unidos e diversos países, já é uma realidade.

É com base nisso que a Sikorsky tradicional marca de helicópteros norte-americana, com história vinculada ao uso militar e a Erickson Air-Crane prestadora de serviços na área de transporte aéreo se esforçam para cristalizar no Brasil uma base de operações para seus equipamentos. O carro-chefe da Sikorsky é o modelo Black Hawk (Falcão Negro), que tem capacidade de carga de 9 t ou 12 t e acessórios que permitem a movimentação dos mais variados tipos de carga. É uma família de aeronaves originalmente desenvolvidas para uso militar, e que foram adaptadas para o transporte de carga pesada. Um dos usos mais comuns é no combate a incêndio, devido à capacidade de transporte de 10 mil l de água em 30 s e aspersão de 3.000 l/s. Unidades com esse fim operam nos Estados Unidos, Coreia, Itália e Austrália. O equipamento é utilizado ainda para diversas aplicações de transportes na área de energia (San Diego Gas & Eletric), construção (Nasa), e área de petróleo e gás (Repsol Peru, Shell Malaysia, Exxon Mobile e HRT Brazil).

Com o programa do Pré-Sal e obras de infraestrutura, o Brasil tornou-se uma prioridade para a Sikorsky no curto e médio prazo. Por isso, a empresa planeja investir na área de manutenção no país, a partir de um armazém alfandegado de grande capacidade, que servirá de base para as operações no Brasil e outros países da América do Sul. Os maiores operadores dessas aeronaves, no continente, hoje estão na Colômbia e no México, mas Argentina e Chile também contam com algumas unidades em operação. Entre os modelos mais vendidos da marca no Brasil, destaca o S-61, com catorze unidades, o S-76, com cerca de noventa e o S-92, que tem nove, além do Black Hawk, com dez. No segmento civil, a maioria dos helicópteros opera no apoio às operações offshore e alguns estão configurados para o transporte de executivos. Os modelos Black Hawk, por sua vez, são operados pelas forças Armadas. A Marinha está recebendo os primeiros SeaHawk neste ano. Na área do offshore, a previsão é de que haja um crescimento expressivo da frota de helicópteros de grande porte para o apoio às plataformas mais distantes.

A Sikorsky está presente no Brasil desde a década de 60 com o fornecimento do modelo H-34 para a força aérea Brasileira (FAB). Na década de 1980, a empresa transferiu para a Embraer a tecnologia de produção de materiais compostos, atualmente muito utilizada nos aviões brasileiros. “A Embraer se tornou uma das parceiras da Sikorsky no desenvolvimento do helicóptero S-92 e hoje é fornecedora exclusiva do sistema de combustível e trens de pouso para a linha de produção da empresa", comentou.

Já a Erickson Air-Crane  é líder no segmento de locação de helicópteros nos Estados Unidos. A empresa pertence ao grupo aeroespacial UTC, também controlador da fabricante de helicópteros Sikorsky. No Brasil, ela é representada pela Powerpack, que está prospectando novos clientes tanto para a locação, assim como a expansão das vendas dos helicópteros. O objetivo, segundo a Powerpack, é reduzir os custos operacionais de locação, a partir da expansão da carteira de clientes. “O custo de mobilização deste equipamento é muito elevado”, diz Rogério Marques, da Powerpack. Segundo ele, a demanda hoje existente na construção brasileira já justificaria manter uma frota de pelo menos oito aeronaves no país, com fins de locação para a área de construção civil. Uma das experiências de aplicação da aeronave no Brasil foi durante a construção do gasoduto Coari-Urucu, na Amazônia, em que o acesso à região foi um dos principais desafios, com os equipamentos e dutos transportados por balsa somente no período de cheia. As aeronaves permitiram a retirada dos equipamentos por via aérea, independente do período de chuvas, com ganhos de tempo e redução de custo.  No entanto, a aeronave utilizada estava baseada no México.

Como diferencial do equipamento, destaca-se a cabine dedicada ao controle da movimentação de carga, que confere maior visibilidade ao operador e precisão ao serviço, o que permite ao helicóptero atuar como uma espécie de guindaste voador, com capacidade de transportar, por exemplo, um conjunto completo de torre de transmissão para sua montagem in loco. O helicóptero conta com um sistema que evita rotações de carga que possam comprometer o voo, explica João Luiz de Negreiros Guerra, da Powerpack.

 

 

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