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Revista GC - Ed.32 - Novembro 2012
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Enquete Online

Importação de mão de obra não é solução, mas se faz necessária

Acompanhe as opiniões dos nossos leitores a partir de enquetes realizadas no site da GC:

De acordo com dados da Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, apresentados anteriormente na última enquete sobre Importação de Mão de Obra, a GC buscou tratar dos motivos pelos quais isso acontece, por exemplo, bem como sobre programas de capacitação profissional oferecidos pelas empresas como forma de contribuir para a geração de mão de obra qualificada.

Entre os leitores que responderam a última enquete, para 63% essa iniciativa é encarada como negativa, enquanto que para 37% é uma ação positiva. Mesmo sendo para a grande maioria algo negativo, muitos acreditam que é necessária do ponto de vista de escassez dessa mão de obra interna, o que pode também contribuir para o intercâmbio de experiências e conhecimentos para os profissionais brasileiros, no entanto, também apontam seu lado negativo, pois indicam a falta de investimentos em cursos técnicos e de capacitação profissional dentro do país.

Também para 68% dos leitores é possível que esse movimento gere a exportação de profissionais promissores brasileiros, uma vez que a demanda por profissionais qualificados é de escala mundial e a globalização tende só a incentivar esse fluxo.

Quanto ao grau de instrução exigido para uma possível seletividade maior neste processo, 27% dos nossos leitores disseram que nenhum dos níveis deve ser dado preferência, pois não concordam com a importação de mão de obra; já 22% deles se disseram a favor de qualquer nível de instrução; depois, 21% responderam a favor de apenas profissionais de nível superior; outros 13% afirmaram preferir apenas os pós-graduados; enquanto que o nível técnico e operacional tiveram preferência de apenas 12% e 5%, respectivamente.

Nossos leitores classificam a baixa quantidade de profissionais existentes no mercado, hoje, como a maior razão para que isso aconteça, sendo a opinião de 31% deles; já para 26% é a falta de qualidade local; para 21% deles a razão é a crise econômica mundial; e, para 20%, isso ocorre devido a outros fatores.

De forma disparada, 88% dos leitores acreditam que os programas de capacitação profissional oferecidos por parte das empresas são eficientes e contribuem para a formação do profissional interno.

Para 45% dos nossos leitores só


De acordo com dados da Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, apresentados anteriormente na última enquete sobre Importação de Mão de Obra, a GC buscou tratar dos motivos pelos quais isso acontece, por exemplo, bem como sobre programas de capacitação profissional oferecidos pelas empresas como forma de contribuir para a geração de mão de obra qualificada.

Entre os leitores que responderam a última enquete, para 63% essa iniciativa é encarada como negativa, enquanto que para 37% é uma ação positiva. Mesmo sendo para a grande maioria algo negativo, muitos acreditam que é necessária do ponto de vista de escassez dessa mão de obra interna, o que pode também contribuir para o intercâmbio de experiências e conhecimentos para os profissionais brasileiros, no entanto, também apontam seu lado negativo, pois indicam a falta de investimentos em cursos técnicos e de capacitação profissional dentro do país.

Também para 68% dos leitores é possível que esse movimento gere a exportação de profissionais promissores brasileiros, uma vez que a demanda por profissionais qualificados é de escala mundial e a globalização tende só a incentivar esse fluxo.

Quanto ao grau de instrução exigido para uma possível seletividade maior neste processo, 27% dos nossos leitores disseram que nenhum dos níveis deve ser dado preferência, pois não concordam com a importação de mão de obra; já 22% deles se disseram a favor de qualquer nível de instrução; depois, 21% responderam a favor de apenas profissionais de nível superior; outros 13% afirmaram preferir apenas os pós-graduados; enquanto que o nível técnico e operacional tiveram preferência de apenas 12% e 5%, respectivamente.

Nossos leitores classificam a baixa quantidade de profissionais existentes no mercado, hoje, como a maior razão para que isso aconteça, sendo a opinião de 31% deles; já para 26% é a falta de qualidade local; para 21% deles a razão é a crise econômica mundial; e, para 20%, isso ocorre devido a outros fatores.

De forma disparada, 88% dos leitores acreditam que os programas de capacitação profissional oferecidos por parte das empresas são eficientes e contribuem para a formação do profissional interno.

Para 45% dos nossos leitores só deveria ser permitida a importação de mão de obra para profissionais com visto temporário, contra 7% que disseram concordar com visto definitivo, no entanto, 30% afirmaram serem favoráveis a ambas as situações, enquanto que 18% não concordam com nenhuma delas.

Veja alguns dos comentários dos nossos leitores:

Jose Roberto Costa Lima

Existe mão de obra brasileira ociosa. Não há necessidade de importar profissionais. Muitas empresas estrangeiras vêm para cá para salvar a matriz que está indo mal, para fazer o trabalho na matriz e ocupar seu pessoal lá fora. Não traz vantagens para os profissionais brasileiros. Não devemos importar mão de obra, mas usar a nossa mão de obra de brasileiros, que precisarão ser treinados e melhorados, dado o baixo nível da educação profissionalizante do país, graças a incompetência que tem dirigido o Ministério da Educação nos últimos anos.

Miro Psaros

As mulheres são tão qualificadas quanto nós homens, que, atualmente, em nosso país temos uma mulher como Presidente da República e uma outra como Presidente em nossa maior empresa (Petrobras). Parabéns para as duas(Dilma e Graça Foster). Novamente, parabéns pela pesquisa, sempre uma honra fazer parte dessas pesquisas, contem sempre com nossa participação.

Alberto Thome Filho

É preciso haver, por parte do governo, um grande investimento em educação, destinando uma maior fatia do PIB nacional em escolas, principalmente técnicas e na capacitação de professores, para colhermos frutos daqui a alguns anos, com controle e restrição à corrupção e desvios, de modo que os recursos cheguem na sua totalidade aos destinos.

Aurélio Zacchi

O Governo tem que criar mecanismos para estar mais vigilante neste conceito de importar profissionais, as regras devem privilegiar os profissionais brasileiros, mesmo tendo que trazer de outros estados do Brasil, mesmo com custo mais alto. Pois o Brasil trabalhou muito e passou por grandes dificuldades até chegar neste momento promissor de desenvolvimento, nada mais justo do que reconhecer o trabalho dos profissionais brasileiros que sempre foram delegados a funções de subserviência em outros países.

Joao Luis

Creio ser o caminho mais apropriado, a qualificação dentro da própria empresa.

Osmar Dias de França

Acho positivo porque não há no mercado interno profissionais qualificados o suficiente para atender a demanda no atual cenário econômico. Por outro lado, possibilita o intercâmbio cultural e a troca de experiências. A escassez de mão de obra operacional ocorre pela facilidade de profissionalização e de formação do trabalhador, além da melhoria dos níveis de renda.

Roberto Loiacono

No atual momento a importação de mão de obra QUALIFICADA é necessária.

Fernano Mendes Schneider

A prática é a forma mais eficaz de transmissão de tecnologia a nível operacional. As próprias empresas investidoras se encarregarão de alienar os bons profissionais, os que tiverem maior capacidade de assimilação de tecnologias novas. Aqui na minha cidade, São Borja, (62.000 hab.) foi instalada uma escola técnica federal e estão anunciando um curso técnico destinado aos profissionais da construção civil (pedreiros, mestre de obras, etc...). É um bom começo...

Rubens Luiz Scabello

O Brasil deve respeitar as Empresas para se tornarem competitivas e parar com protecionismo. É uma soma de vários fatores, mas o Brasil tem meios de aproveitar desta demanda. Os programas de capacitação deveriam ser feitos de uma forma contínua, independente de sazonalidade. O Brasil, na minha opinião, não é considerado um País sério devido somente agir em beneficio próprio. Eleva alíquotas de importação para proteger industriais ineficientes e não faz uma reforma tributária que gere benefícios para o povo Brasileiro, não deixa entrar mão de obra estrangeira e não investe em educação. Assim fica difícil.

Mayr Ortega

Isso mostra como nossa educação está atrasada, sobra empregos, mas falta mão de obra capacitada. O Brasil precisa investir mais na capacitação de nossos trabalhadores, como cursos profissionalizantes financiados pelo governo. Acredito que falta um pouco de interesse no trabalhador masculino em se aperfeiçoar, fica acomodado. Se os homens não querem, que passe para as mulheres.

Osmar de Lima Araujo

Demonstra o quanto estamos defasados com relação à formação e capacitação de mão de obra especializada, fazendo com que busquemos fora habilidades que teríamos condições de formar no país. O Brasil está perdendo seus cargos internos por não ter pessoas qualificadas adequadamente nos níveis de ensino existentes no país, não é a falta de cursos profissionalizantes que determinam esta deficiência, e sim a baixa qualidade e desempenho escolar dos nossos profissionais que ditam este atraso.

Evando Camurça do Nascimento

Existe muita mão de obra qualificada dentro de nosso país, precisamos apenas melhorar a forma de contratar. Temos que qualificar e desenvolver nossa mão de obra internamente, dando oportunidades e treinando nosso pessoal e principalmente rever nossas leis trabalhistas.

Rachide Mustafa Junior

Podemos aprender sempre e não importa por qual caminho, a globalização e a tecnologia nos permite ter o privilégio de aprender a hora que quiser, com quem quiser e porque não, a onde quiser e isto pode acontecer a 10 metros de distância como a 20 mil metros de distância tudo ao mesmo tempo.

Norwil Veloso

É uma consequência da falta de mão de obra qualificada devido à forma como o assunto é tratado. Qualquer nível, com ênfase no técnico, que é onde o déficit é maior, e não vamos ter como formar pessoal para atender a demanda.

Gilberto Celso Hostins

Efetivamente, o Brasil sempre exportou a maioria dos profissionais competentes e promissores, desfalcando o mercado interno. Obviamente agora é tarde para a situação de necessidade de mão de obra especializada, pois deveríamos ter começado a formação há 30 anos para estarmos alinhados ao mercado mundial de mão de obra especializada. A importação de mão de obras se dá em função da falta de incentivos ocorridos nos últimos 30 anos e o deslocamento de profissionais para outras áreas.

Luciano Regazzi Gerk

Há um descaso com a formação de técnicos. A importação de mão de obra acontece pela facilidade de contratação sem compromisso. A atualização profissional com novas tecnologias pode ser absorvida pela Engenharia Nacional, basta haver compromisso com a formação do ENGENHEIRO. Deve ser procurada a valorização do profissional.

Zilmar Santiago Da Silva

O Brasil não estava preparado para o crescimento. Foi importante depararmos com a falta de mão de obra para que o Estado e a iniciativa privada tomem uma atitude eficaz, na formação de mão de obra.

Elvio Luiz Lorieri

Apesar de negativa, sob o aspecto de nosso grande atraso e desleixo na educação de nossos jovens, a importação nesse momento é benéfica, pois vem justamente sanar esta (infelizmente) lacuna. A exportação de profissionais é inevitável neste mundo globalizado. Cabe às nossas autoridades fazer uma "blindagem", a esses profissionais para que fiquem. A seletividade deve existir em todos os níveis.

 

 

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