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Revista GC - Ed.56 - Jan/Fev 2015
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Momento M&T Expo

Infraestrutura: investimentos de R$ 598 bilhões

Setor rodoviário receberá 42% dos recursos previstos para investimentos em infraestrutura, em 2015

Um estudo do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social prevê investimentos na economia brasileira de R$ 4,1 trilhões nos setores da indústria, infraestrutura, residências, agricultura e serviços, no período de 2015-2018. Caso a estimativa se confirme, haverá um crescimento de 17,1% ante o que foi efetivamente realizado no quadriênio 2010-2013.

O setor de infraestrutura apresenta o maior crescimento previsto, com investimentos de R$ 598 bilhões no período, o que significa uma alta em torno de 30% em relação aos R$ 457 bilhões efetuados gastos no quadriênio anterior. Entre os investimentos mapeados, estão aqueles feitos por meio de concessões e parcerias público-privadas, contempladasos pelo PIL – Programa de Investimento em Logística. Se esse montante for realizado, a área passará a responder por 2,6% do PIB – Produto Interno Bruto contra 2,3% no período entre 2010 e 2013.

Segundo o levantamento, a área de transporte deve receber, de 2015 a-2018, investimentos da ordem de R$ 177 bilhões nos setores de portos, ferrovias, rodovias e aeroportos. O modal rodoviário responderá por 42% do montante previsto e as maiores altas estão concentradas nos portos e ferrovias, com crescimentos previstos de, respectivamente, 141% e 99%, ante ao quadriênio anterior. A área de mobilidade urbana tem investimento previsto de R$ 50 bilhões para o período, distribuídos para o metrô (64%), monotrilho (15%), BRT – Bus Rapid Transit (9%), trem (6%) e VLT (6%). As grandes regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro concentram os aportes financeiros, com 73% do total.

Diante desse cenário, Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, avalia que o ano de 2015 apresenta boas perspectivas, uma vez que esses números confirmam que ainda há muito a ser construído no país. “A área de infraestrutura ainda é incipiente e tem muito a se desenvolver. Existem as concessões, o desenvolvimento das obras e as parcerias público-privadas tanto do Governo Federal como dos Governos Estaduais, que gerarão novos inves


Setor rodoviário receberá 42% dos recursos previstos para investimentos em infraestrutura, em 2015

Um estudo do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social prevê investimentos na economia brasileira de R$ 4,1 trilhões nos setores da indústria, infraestrutura, residências, agricultura e serviços, no período de 2015-2018. Caso a estimativa se confirme, haverá um crescimento de 17,1% ante o que foi efetivamente realizado no quadriênio 2010-2013.

O setor de infraestrutura apresenta o maior crescimento previsto, com investimentos de R$ 598 bilhões no período, o que significa uma alta em torno de 30% em relação aos R$ 457 bilhões efetuados gastos no quadriênio anterior. Entre os investimentos mapeados, estão aqueles feitos por meio de concessões e parcerias público-privadas, contempladasos pelo PIL – Programa de Investimento em Logística. Se esse montante for realizado, a área passará a responder por 2,6% do PIB – Produto Interno Bruto contra 2,3% no período entre 2010 e 2013.

Segundo o levantamento, a área de transporte deve receber, de 2015 a-2018, investimentos da ordem de R$ 177 bilhões nos setores de portos, ferrovias, rodovias e aeroportos. O modal rodoviário responderá por 42% do montante previsto e as maiores altas estão concentradas nos portos e ferrovias, com crescimentos previstos de, respectivamente, 141% e 99%, ante ao quadriênio anterior. A área de mobilidade urbana tem investimento previsto de R$ 50 bilhões para o período, distribuídos para o metrô (64%), monotrilho (15%), BRT – Bus Rapid Transit (9%), trem (6%) e VLT (6%). As grandes regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro concentram os aportes financeiros, com 73% do total.

Diante desse cenário, Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, avalia que o ano de 2015 apresenta boas perspectivas, uma vez que esses números confirmam que ainda há muito a ser construído no país. “A área de infraestrutura ainda é incipiente e tem muito a se desenvolver. Existem as concessões, o desenvolvimento das obras e as parcerias público-privadas tanto do Governo Federal como dos Governos Estaduais, que gerarão novos investimentos. Uma confirmação dessas expectativas é o interesse de grupos internacionais nas concessões para infraestrutura brasileira”, explica.

Além da área da construção, a infraestrutura também é importante para o agronegócio brasileiro, que é um dos segmentos que mais contribui com a balança comercial brasileira e que vem sendo afetado pelos gargalos logísticos. “O Brasil é o líder do desenvolvimento tecnológico na produção agrícola nos trópicos. Por isso, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) indicaram que o nosso país será o grande vetor para atender o crescimento da demanda de alimentos esperada nesse século XXI”, destaca Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag – Associação Brasileira do Agronegócio.

No entanto, segundo Carvalho, não será possível cumprir essa previsão sem investimentos na área de transportes. “A questão logística e de infraestrutura é o calcanhar de Aquiles do nosso setor. Não podemos crescer mais a nossa oferta, com as limitações existentes no setor, tanto no armazenamento como nos diferentes modais. O Brasil, como grande exportador, depende, essencialmente, de efetivas melhorias nos portos”, avalia.

O levantamento do BNDES traz informações também sobre a área industrial, que deve receber aportes de R$ 909 bilhões no período entre 2015 e 2018. A maior parte desse valor está concentrada no setor de óleo e gás, com R$ 509 bilhões, o que representa um percentual de 42,1% a mais do que o registrado no quadriênio anterior. O setor automotivo tem investimentos estimados em R$ 59 bilhões, a serem destinados à modernização fabril, ao desenvolvimento de novos produtos, à ampliação de capacidade instalada, entre outros. O segmento representa quase ¼ da produção industrial e por 5% do PIB. “Temos a convicção de que o ano de 2015 será melhor do que o ano de 2014, seja pelas medidas estruturais que o Governo Federal está tomando, seja pelo aumento de nossa participação na importância do setor industrial e da própria economia brasileira, com um volume de vendas e de produção neste ano superior ao do ano passado”, analisa Luiz Moan, presidente da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

Momento da virada

Afonso Mamede, presidente da Sobratema

Essa perspectiva de novos investimentos em infraestrutura também é positiva para a área de equipamentos para construção e mineração. Segundo o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, da Sobratema, em 2007, foram vendidos cerca de 30 mil equipamentos no Brasil e, em 2014, a comercialização passará para quase 68 mil unidades. “Isso denota um crescimento linear de 8,1% ao ano. Por isso, afirmo que nosso setor sempre cresceu, independentemente dos altos e baixos da economia nacional”, ressalta Afonso Mamede, presidente da Sobratema.

Outro fator que, de acordo com Mamede, contribuirá para que este ano seja positivo no segmento de equipamentos para a construção é a realização da M&T EXPO 2015 – 9ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 7ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração, entre 9 e 13 de junho, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, nova denominação do Centro de Exposições Imigrantes.

“A M&T EXPO possui 20 anos de crescimento ininterrupto e representa 10% do total de vendas no mercado brasileiro. Em 2009, com mesmo com a crise econômica, a edição da feira foi um divisor de águas, promovendo negócios recordes, que impulsionaram o segmento. Em 2015, o evento cumprirá novamente seu papel e será o aglutinador de negócios com máquinas para construção e mineração do Brasil”, enfatiza Mamede. “Com toda indústria já presente, a M&T EXPO 2015 será o momento da virada”, conclui.

Cobertura internacional

A relevância da M&T EXPO para o setor de equipamentos para construção e mineração pode ser conferida, também, pelo número de jornalistas especializados que participaram da primeira coletiva de imprensa, transmitida via Internet, realizada em meados de novembro de 2014. Foram mais de 80 jornalistas das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil e de dez países: Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. No total, a transmissão registrou 99 visitas e 270 pageviews.

O evento levou informações e detalhes sobre a realização da feira bem comoe apresentou a trajetória de quase 20 anos de feira. A coletiva, promovida em duas etapas – em português e em espanhol – foi considerada um sucesso pela diretoria da Sobratema, uma vez que houve um alto nível de participação e de questionamentos, com o recebimento de mais de 40 perguntas sobre a M&T EXPO 2015 e sobre o mercado de equipamentos para construção e mineração.

 

 

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