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Revista GC - Ed.61 - Julho 2015
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Matéria de Capa - Cobertura M&T Expo

Maior do que qualquer crise

Vigésima edição da M&T Expo apresenta as novidades tecnológicas e fomenta a competitividade e o desenvolvimento econômico-financeiro dos setores da construção e mineração

Nenhuma crise é maior do que o Brasil. Nem mais poderosa que a capacidade de geração de negócios – e consequentemente de desenvolvimento – do que a cadeia da Construção. Essas foram algumas das lições tiradas da M&T Expo 2015, a maior feira de negócios dos setores de Construção e Mineração da América Latina, realizada pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, de 9 a 13 de junho, no São Paulo Expo – Exhibition & Convention Center, em São Paulo. O evento, em sua 20ª edição, surpreendeu até mesmo os seus organizadores, pelo número de visitantes e expositores, pela qualidade dos produtos e soluções apresentadas, mas principalmente pelo volume de negócios que possibilitou.

Nada menos que 45.755 visitantes passaram pelos 100 mil m2 de área de exposição, onde 478 expositores, representando 25 países da Europa, Ásia, América do Sul e América do Norte, apresentaram o estado da arte em tecnologia aplicada em máquinas, equipamentos e soluções para os setores em foco. Por estar acontecendo em plena crise econômica, com fortes reflexos sobre a retração das obras de infraestrutura e de outros segmentos, temia-se que a visitação fosse bem menos expressiva. Os corredores lotados, tanto da área externa, quanto do pavilhão de exposições, mostraram o contrário.

O público visitante era formado por decisores de compra, profissionais e técnicos de empresas ligadas ao setor, incluindo construtoras e mineradoras, que se mostraram muito interessados nas opções oferecidas pelas mais de 1.000 marcas expostas. Esses visitantes puderam conhecer uma grande variedade de equipamentos para terraplenagem, pavimentação, içamento de cargas, perfuração de rochas, mineração, entre outros, além de motores, material rodante, peças e componentes.

O desenvolvimento tecnológico das máquinas, a disponibilidade de equipamentos mais econômicos e de maior produtividade e, ao mesmo tempo, com reduzido impacto ambiental são bons exemplos do que havia na feira, para modernizar e aumentar a competitividade das empresas do setor”, ressalta Afonso Mamede, presidente da Sobratema.

Havia máquinas, equipamentos e soluções em geral trazidos por expositores da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil


Nenhuma crise é maior do que o Brasil. Nem mais poderosa que a capacidade de geração de negócios – e consequentemente de desenvolvimento – do que a cadeia da Construção. Essas foram algumas das lições tiradas da M&T Expo 2015, a maior feira de negócios dos setores de Construção e Mineração da América Latina, realizada pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, de 9 a 13 de junho, no São Paulo Expo – Exhibition & Convention Center, em São Paulo. O evento, em sua 20ª edição, surpreendeu até mesmo os seus organizadores, pelo número de visitantes e expositores, pela qualidade dos produtos e soluções apresentadas, mas principalmente pelo volume de negócios que possibilitou.

Nada menos que 45.755 visitantes passaram pelos 100 mil m2 de área de exposição, onde 478 expositores, representando 25 países da Europa, Ásia, América do Sul e América do Norte, apresentaram o estado da arte em tecnologia aplicada em máquinas, equipamentos e soluções para os setores em foco. Por estar acontecendo em plena crise econômica, com fortes reflexos sobre a retração das obras de infraestrutura e de outros segmentos, temia-se que a visitação fosse bem menos expressiva. Os corredores lotados, tanto da área externa, quanto do pavilhão de exposições, mostraram o contrário.

O público visitante era formado por decisores de compra, profissionais e técnicos de empresas ligadas ao setor, incluindo construtoras e mineradoras, que se mostraram muito interessados nas opções oferecidas pelas mais de 1.000 marcas expostas. Esses visitantes puderam conhecer uma grande variedade de equipamentos para terraplenagem, pavimentação, içamento de cargas, perfuração de rochas, mineração, entre outros, além de motores, material rodante, peças e componentes.

O desenvolvimento tecnológico das máquinas, a disponibilidade de equipamentos mais econômicos e de maior produtividade e, ao mesmo tempo, com reduzido impacto ambiental são bons exemplos do que havia na feira, para modernizar e aumentar a competitividade das empresas do setor”, ressalta Afonso Mamede, presidente da Sobratema.

Havia máquinas, equipamentos e soluções em geral trazidos por expositores da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Itália, Luxemburgo, Malásia, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Singapura, Turquia e Uruguai.

Quanto à realização de negócios, os números não são muito precisos, já que muitos expositores que fecharam negócios durante o evento preferem não revelar valores, por questões estratégicas. “Mas, com base em diversos depoimentos, chegamos à conclusão de que a movimentação de vendas antes, durante e depois da M&T Expo 2015 deve representar entre 20% e 30% do volume total de vendas anuais, que historicamente se situa em R$ 15 bilhões, mas que neste ano, em função da desaceleração, deve ser da ordem de R$ 10 bilhões”, afirma Afonso Mamede.Bastava uma circulada entre os estandes para ver a grande quantidade de máquinas e equipamentos ostentando cartazes de “Vendido”. Para Mamede, o bom resultado em vendas reforça o papel da M&T Expo como ponto de encontro para executivos e profissionais do setor da construção e mineração decidirem suas compras.

Ele lembra que a M&T Expo é reconhecida como um termômetro do humor do mercado de equipamentos para construção e mineração, uma vez que, tradicionalmente, grande parte dos compradores prefere aguardar a realização da feira para conhecer as inovações dos fabricantes e, também, para negociar a compra de novos equipamentos ou finalizar negócios já iniciados. Como ocorreu na edição de 2009, a feira já havia sido um divisor de águas para o setor ao alcançar um volume expressivo de vendase ajudar a reverter os reflexos da crise econômica que, na ocasião, afetou diversos países.

Luz no fim do túnel

Mário Humberto Marques, vice-presidente da Sobratema, completa as análises de Afonso Mamede, com uma avaliação  da importância do evento dentro da conjuntura política e econômica do País. Para ele, o desempenho da feira acompanha as perspectivas mais favoráveis do setor. “Além das medidas do ajuste fiscal anunciadas pelo governo nas últimas semanas, que estão em fase final de negociação pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, das obras já em construção pelo Brasil afora e da reestruturação do funding do BNDES, os investidores nacionais e internacionais estão ávidos por bons negócios. O País é uma importante opção no mercado internacional, como foi demonstrado na visita do primeiro ministro chinês, que anunciou a intenção de investir US$ 50 bilhões em obras de infraestrutura no Brasil.”

Marques destacou, como sendo um fator de grande relevância para o setor, o anúncio, exatamente no dia da abertura da M&T Expo 2015, de um novo pacote de concessões, feito pelo governo federal, que implicará um aporte de R$ 198 bilhões para infraestrutura.

Por todos esses fatores e também em função do equacionamento de linhas de financiamento com a exigência das debêntures pelo BNDES, além do anúncio do Plano Safra 2015/16, os dirigentes da Sobratema entendem que o segundo semestre de 2015 será bem melhor que o primeiro. “Estamos confiantes de que já no início de 2016 estaremos saindo da crise”, comenta Marques.

Otimismo moderado

Em seu discurso na solenidade de abertura da M&T Expo 2015, o presidente da Sobratema adotou um tom otimista moderado. Afonso Mamede lembrou que em 2009, data da edição anterior da feira, o mundo vivia a crise dos derivativos e das hipotecas imobiliárias, que levou à quebra do Banco de Investimentos Lehman & Brothers e aos graves acontecimentos que se seguiram.  Mesmo num cenário pessimista, segundo ele, a Sobratema realizou a feira com resultados surpreendentes. “Podemos afirmar orgulhosamente que, naquele momento, a M&T Expo 2009 contribuiu positivamente para amenizar o momento crítico para o setor da Construção e Mineração e também para outros setores da economia nacional. Foi muito gratificante constatar que durante a M&T Expo 2009 fomos irradiadores de boas notícias pelo mundo afora. Desejamos que isso se repita este ano, em que a economia brasileira passa por ajustes que nos afetam significativamente”, comparou.

Analisando o momento atual, Mamede salientou que persistem as apreensões no setor da infraestrutura e que a cadeia da construção convive com a falta de previsibilidade e de segurança jurídica. “É lamentável constatar que pouco foi feito para reduzir o chamado “Custo Brasil”, assunto recorrente, de caráter estratégico e urgente, que sempre é citado por lideranças de diversos setores da iniciativa privada e que parece ser um tabu por parte das autoridades governamentais. Considerando os aspectos de logística nacional que impactam a nossa sociedade, é inconcebível que a nossa malha rodoviária, ferroviária e hidroviária, os portos e os corredores de exportação ainda não sejam considerados como prioridade “numero 1” nos planos de investimentos governamentais. O que ouvimos e constatamos muitas vezes são promessas, ou em outras vezes, obras iniciadas e paralisadas por “N” motivos, que provocam enormes prejuízos à Nação”.

Para o líder setorial, urge repensarmos a matriz logística da Infraestrutura nacional, da mesma forma que são necessárias medidas imediatas direcionadas à mobilidade urbana, ao saneamento básico e à inadiável recuperação e modernização e ampliação da malha rodoviária existente. “ Essas áreas necessitam de investimentos urgentes e as autoridades governamentais sabem que essas obras somente serão viabilizadas com a adoção de mais Concessões, PPP’s e Investimentos Privados. É chegada a hora - mesmo com imenso atraso - de ações efetivas. Temos certeza que um elemento vital para reverter o quadro atual da economia passa, necessariamente, por ativar investimentos na infraestrutura.”

Como alento para uma plateia atenta, composta por empresários, construtores, políticos e representantes da sociedade civil, Afonso Mamede lembrou que, segundo os economistas e as autoridades do governo federal, o sofrimento deste ano será compensado já em 2016, quando a nossa economia deverá apresentar números mais aceitáveis, como decorrência das medidas adotadas este ano.

“Diante de um cenário tão desafiador para o empresário nacional, temos que acreditar na força da nossa sociedade, na criatividade dos nossos empreendedores e na nossa capacidade de superar desafios - conforme já demostramos nas diversas situações difíceis que nosso País vivenciou no passado. Todos nós esperamos que a atual situação econômica brasileira continue evoluindo positivamente. Afinal, o Brasil é maior do que qualquer crise, afirmou.”

 

 

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