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Revista GC - Ed.15 - Maio 2011
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Copa 2014

Maracanã terá cobertura hi-tech

Cerca de 90% da parte interna, incluindo arquibancadas, vestiários, banheiros, salas de rádio e camarotes, já foram demolidos. Iphan aprova nova cobertura em aço e membrana tensionada

Um novo Maracanã começa a nascer dentro daquele que já foi o maior estádio de futebol do mundo. Pra isso, avançam as atividades de demolição da velha estrutura. Cerca de 90% da parte interna, incluindo arquibancadas, vestiários, banheiros, salas de rádio e camarotes, já foram demolidos. O estádio, que deve ser palco da final da Copa do Mundo de 2014, se tornará mais moderno, confortável e seguro, atendendo a todos os requisitos da FIFA e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Os detalhes sobre a reforma do “Templo do Futebol” e o orçamento final foram apresentados no dia 17 de maio, em Brasília, pelo vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, pelo presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), Ícaro Moreno, e pela secretária de Esporte e Lazer, Márcia Lins, aos técnicos e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). Eles apresentaram aos técnicos das duas entidades 2.178 plantas da reforma. O orçamento para as obras é de R$ 956.787.720,00. Com isso, o Rio de Janeiro passa a ser a primeira das cidades-sede a apresentar o projeto executivo da reforma de um estádio que será palco das disputas do campeonato mundial.

Como argumento para justificar os custos, os representantes do governo do Rio de Janeiro compararam os custos do empreendimento com o das obras de reforma do estádio de Wembley, na Inglaterra. Segundo eles, o Maracanã, que recebe cerca de cem eventos por ano, custará menos de R$ 1 bilhão para se adequar aos padrões dos grandes eventos internacionais. Já a reforma de Wembley, que promove 16 eventos anuais, custou nada menos que R$ 3 bilhões. O Maracanã reformado deverá ser entregue ao público em dezembro de 2012.

De acordo com representantes do governo do Rio de Janeiro, as obras estão dentro do cronograma. Na primeira semana de maio, as fundações para as novas arquibancadas e as rampas de acesso externas começaram a ser construídas. Cerca de 800 profissionais responsáveis pelas melhorias do estádio estão trabalhando em dois turnos: das 7h às 17h e das 19h às 5h.

A atual marquise foi condenada por laudos de órgãos nacionais e internacionais. Para substituí-la


Um novo Maracanã começa a nascer dentro daquele que já foi o maior estádio de futebol do mundo. Pra isso, avançam as atividades de demolição da velha estrutura. Cerca de 90% da parte interna, incluindo arquibancadas, vestiários, banheiros, salas de rádio e camarotes, já foram demolidos. O estádio, que deve ser palco da final da Copa do Mundo de 2014, se tornará mais moderno, confortável e seguro, atendendo a todos os requisitos da FIFA e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Os detalhes sobre a reforma do “Templo do Futebol” e o orçamento final foram apresentados no dia 17 de maio, em Brasília, pelo vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, pelo presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), Ícaro Moreno, e pela secretária de Esporte e Lazer, Márcia Lins, aos técnicos e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). Eles apresentaram aos técnicos das duas entidades 2.178 plantas da reforma. O orçamento para as obras é de R$ 956.787.720,00. Com isso, o Rio de Janeiro passa a ser a primeira das cidades-sede a apresentar o projeto executivo da reforma de um estádio que será palco das disputas do campeonato mundial.

Como argumento para justificar os custos, os representantes do governo do Rio de Janeiro compararam os custos do empreendimento com o das obras de reforma do estádio de Wembley, na Inglaterra. Segundo eles, o Maracanã, que recebe cerca de cem eventos por ano, custará menos de R$ 1 bilhão para se adequar aos padrões dos grandes eventos internacionais. Já a reforma de Wembley, que promove 16 eventos anuais, custou nada menos que R$ 3 bilhões. O Maracanã reformado deverá ser entregue ao público em dezembro de 2012.

De acordo com representantes do governo do Rio de Janeiro, as obras estão dentro do cronograma. Na primeira semana de maio, as fundações para as novas arquibancadas e as rampas de acesso externas começaram a ser construídas. Cerca de 800 profissionais responsáveis pelas melhorias do estádio estão trabalhando em dois turnos: das 7h às 17h e das 19h às 5h.

A atual marquise foi condenada por laudos de órgãos nacionais e internacionais. Para substituí-la será instalada uma estrutura de aço e membrana tensionada, confeccionada a partir do uso de fibra de vidro translúcida, que já foi aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O órgão do Ministério da Cultura tem a missão de preservar o patrimônio cultural brasileiro, por não descaracterizar o projeto original e a aprovação foi necessária porque o Maracanã foi tombado como patrimônio da cidade desde 2001.

A estrutura em lona tensionada vai proteger os torcedores da chuva e do calor e tem durabilidade estimada de 50 anos, com garantia de 15 anos. Além de recursos estaduais, há um financiamento realizado junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

“A nova cobertura, que teve toda a sua estrutura aprovada, terá condições de luz mais uniformes, borda externa mais baixa e flexibilidade plena para instalação de equipamentos. Serão seis semanas para levantar a nova cobertura. Na demolição, podemos ver o quanto a marquise antiga estava degradada. Todas as premissas devem ser entregues até o dia 15 de junho”, explicou Ícaro Moreno.

Certificação ambiental
Transformar o Maracanã em um estádio ecologicamente correto também está entre as prioridades do Governo do Estado do Rio de Janeiro. O projeto, preparado segundo o sistema Leadership In Energy and Environmental Design (LEED), prevê a utilização de dispositivos economizadores de água e a implantação de um sistema de captação de água de chuva, resultando em uma economia de 50% no que se refere à irrigação do gramado.

Além disso, um moderno sistema de iluminação ajudará a reduzir o consumo de energia em 6%. Serão 23.500 luminárias econômicas de LER.

A capacidade do novo Maracanã, antes prevista para 76.525 cadeiras, será aumentada para 80 mil lugares. Para oferecer mais conforto aos torcedores, serão construídos 110 camarotes, entre as arquibancadas superior e inferior, e quatro conjuntos de rampas; instalados mais onze elevadores, totalizando 16, e seis escadas rolantes, aumentando para 12; ampliada a distância entre as cadeiras de 48 cm para 50 cm; e colocados assentos rebatíveis nas novas cadeiras. O estádio contará com 3.860 alto-falantes, 314 câmeras de segurança, 360 monitores de TV, quatro telões e 36 mil m² de área refrigerada.

Perto do gol
As obras também vão permitir ao torcedor assistir aos jogos em uma posição privilegiada e, como nos estádios americanos e europeus, ficar mais perto do campo. A parte inferior, onde ficavam as cadeiras azuis, será elevada em cerca de 5 m. A parte superior vai avançar 12 m em direção ao campo. O padrão de visibilidade determina que todos os espectadores possam enxergar sobre a cabeça do torcedor sentado duas fileiras à frente, em uma linha reta.

A setorização, que permite ao torcedor saber como chegar à área de arquibancada, facilitará a saída do estádio, que deverá ocorrer em apenas oito minutos. Já o gramado será mais resistente e adequado ao clima brasileiro. A construção de um túnel de acesso ao campo, além da readequação dos quatro existentes, também está entre as novidades. A área da imprensa recebeu um centro de mídia, com áreas de redação, estúdios e um auditório com 450 lugares, além de um espaço dedicado à transmissão, que será acomodado no anel superior.

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