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Revista GC - Ed.52 - Setembro 2014
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Concreto Hoje

Nove tecnologias inovadoras para concreto

A entidade norte-americana Building Design + Construction (BDCnetwork.com), que organiza eventos e dissemina informações para a comunidade de projetistas, construtores e arquitetos dos Estados Unidos, listou nove inovações na área de tecnologia de concreto que merecem ser acompanhadas de perto. A listagem foi publicada no começo do ano, traz diferentes tipos de aplicação e mostra como as obras americanas têm sido beneficiadas com o pensamento diferenciado da indústria de concreto.

Mix de métodos resulta em ganhos: duas construções em Issaquah, no estado de Washington, são o primeiro exemplo. O Swedish Hospital e o Medical Office Building, formam um projeto com área total de 55,7 mil m2, com design do arquiteto Collins Woerman e execução da construtora Sellen, também responsável pela liderança da construção em si. Finalizado antes do prazo e com uma economia de aproximadamente US$ 35 milhões, o projeto combinou uma série de recursos, entre eles o uso pesado dos princípios de manufatura enxuta (Lean principles), modelagem de informação de construção (BIM) e entrega integrada (integrated delivery). Uma das escolhas dos construtores foi a do sistema Supercap para cobrir as lajes ao invés de usar o sistema tradicional de acabamento. A nova tecnologia combina base cimentícia autonivelante com o bombeamento controlado por computador. Somente a aplicação de concreto por m2 aumentou em 25%.

Escola em tempo recorde com uso de concreto de secagem rápida: o cronograma original de construção da escola Billy Earl Dade Middle School, na região de Dallas, previa um total de 14 meses. Mas foi reduzido para quatro, com o uso de concreto de secagem rápida. O projeto de aplicação, desenvolvido pela empresa Aridus Rapid Drying Concrete, permitiu a formulação de um produto que evitou os problemas potenciais, principalmente nos pavimentos. Com isso, obteve-se um tempo de secagem acelerado, uma forte resistência à compressão e baixa permeabilidade. Em termos de volume, a obra consumiu um total de 15,3 mil m3, incluindo os 3,8 mil m3 produzidos pela Aridus para serem aplicados nos pavimentos. Na verdade, a equipe pôde instalar os pisos finais 21 dias após a aplicação do concreto, ao invés dos quatro meses convencionais.

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A entidade norte-americana Building Design + Construction (BDCnetwork.com), que organiza eventos e dissemina informações para a comunidade de projetistas, construtores e arquitetos dos Estados Unidos, listou nove inovações na área de tecnologia de concreto que merecem ser acompanhadas de perto. A listagem foi publicada no começo do ano, traz diferentes tipos de aplicação e mostra como as obras americanas têm sido beneficiadas com o pensamento diferenciado da indústria de concreto.

Mix de métodos resulta em ganhos: duas construções em Issaquah, no estado de Washington, são o primeiro exemplo. O Swedish Hospital e o Medical Office Building, formam um projeto com área total de 55,7 mil m2, com design do arquiteto Collins Woerman e execução da construtora Sellen, também responsável pela liderança da construção em si. Finalizado antes do prazo e com uma economia de aproximadamente US$ 35 milhões, o projeto combinou uma série de recursos, entre eles o uso pesado dos princípios de manufatura enxuta (Lean principles), modelagem de informação de construção (BIM) e entrega integrada (integrated delivery). Uma das escolhas dos construtores foi a do sistema Supercap para cobrir as lajes ao invés de usar o sistema tradicional de acabamento. A nova tecnologia combina base cimentícia autonivelante com o bombeamento controlado por computador. Somente a aplicação de concreto por m2 aumentou em 25%.

Escola em tempo recorde com uso de concreto de secagem rápida: o cronograma original de construção da escola Billy Earl Dade Middle School, na região de Dallas, previa um total de 14 meses. Mas foi reduzido para quatro, com o uso de concreto de secagem rápida. O projeto de aplicação, desenvolvido pela empresa Aridus Rapid Drying Concrete, permitiu a formulação de um produto que evitou os problemas potenciais, principalmente nos pavimentos. Com isso, obteve-se um tempo de secagem acelerado, uma forte resistência à compressão e baixa permeabilidade. Em termos de volume, a obra consumiu um total de 15,3 mil m3, incluindo os 3,8 mil m3 produzidos pela Aridus para serem aplicados nos pavimentos. Na verdade, a equipe pôde instalar os pisos finais 21 dias após a aplicação do concreto, ao invés dos quatro meses convencionais.

Sistema de isolação térmica personalizado: a tecnologia da ThermaEZE, especializada em isolamento térmico, usa painéis sob medida, feitos de espuma de poliestireno expandido, instalado entre as paredes. Os painéis são implementados antes da aplicação do concreto e adotam uma estrutura patenteada que permanece “embarcada” no concreto. O resultado final é uma camada de concreto e um painel de isolação adicionado, com tiras de fixação expostas para facilitar a aplicação de drywall ou outros materiais.

O novo – e megassustentável - World Trade Center: a mensagem do One World Trade Center, construído em Nova York, é de força e liberdade. Para isso, a dona da obra, a Autoridade Portuária de Nova York/Nova Jersey impôs uma série de exigências, incluindo o uso de um alto percentual de materiais reciclados. A equipe de construção adotou várias misturas para a construção do arranha-céu que ultrapassa os 530 metros de altura, incluindo aditivos e fillers não cimentícios. Resultado: cerca de 71% do cimento Portland convencional pode ser substituído por um mix usado nos primeiros 40 pavimentos e que possui uma força de compressão mínima de 12.000 psi. A economia de energia (para fabricação do cimento convencional) também foi significativa, atingindo cerca de 25,4 milhões de kWh (quilowatt hora), segundo a Basf, uma das participantes do projeto.

Concreto combina cânhamo e ligante a base de lima: o Tradical Hemcrete, desenvolvido pela inglesa Lime Technology, incorpora o núcleo amadeirado do cânhamo industrial e um ligante a base de lima, resultando em um compósito de alto desempenho para aplicação em isolação térmica. O produto tem a vantagem de ser um concreto com aditivos que o tornam ideal para manter a chamada inércia térmica, criando ambientes com necessidades mínimas de aquecimento ou resfriamento.

Tempo de secagem reduzido com revestimentos poliaspárticos: os revestimentos poliaspárticos de cura rápida, da Bayer, são projetados para agregar produtividade e podem ser aplicados em superfícies metálicas ou de concreto. Têm uma resistência contra raios UV, abrasão e derramamento de produtos químicos. As formulações oferecem uma cura rápida e podem ser aplicados mesmo com baixa temperatura e em ambientes de alta umidade, inclusive para resultados estéticos.

Telhas de concreto “comem” fumaça: a telha BoralPure remove óxidos de nitrogênio para a atmosfera e melhora a qualidade do meio-ambiente. A tecnologia desses materiais de concreto inclui o dióxido de titânio fotocatalítico que se oxida com qualquer material que contenha os óxidos de nitrogênio, produzindo um precipitado que é levado pelas chuvas. As telhas também aproveitam a luz ultravioleta para atacar substâncias orgânicas que podem aparecer nos telhados, casos das algas e mofo. Outro benefício citado pelo fabricante Boral Roofing é o isolamento do ar entre a telha e o pavimento do telhado. Além disso, a reciclabilidade ganha espaço: o material pode ser usado, no final d vida útil, para a construção de novas estruturas ou mesmo de rodovias.

Acabando com as poças de água: O estádio Jordan-Hare, da Auburn University, sede do Tigers, time de futebol americano, estava sendo afetado pelas inundações causadas pela água que escorria nos assentos de concreto pré-fabricado. Um primer foi aplicado em combinação com areia para reforçar e unir as áreas onde o revestimento existente não poderia ser removido. Com isso foi criada uma superfície para aplicação de outros materiais que protegeram e criaram um caminho de escoamento da água, evitando poças e os danos causados por elas.

Tratamentos que melhoram a densidade e produzem superfícies mais atrativas: produtos como os da empresa americana Consolideck ajudam a reduzir a viscosidade e são mais altamente reativos do que os endurecedores convencionais a base de silicato de potássio ou de sódio.

 

 

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