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Revista GC - Ed.26 - Maio 2012
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Logística/Ferrovias

Obras da Ferrovia Centro-Oeste começam em setembro de 2013

Estrada de ferro cortará todo o Mato Grosso até chegar a Rondônia, passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com poucas opções de transporte

O projeto da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), ferrovia com cerca de 1.600 km de extensão, com o objetivo de ligar os estados de Goiás e Rondônia, deverá ter suas obras iniciadas em setembro de 2013. A previsão é da direção da Valec S/A, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, responsável pelo empreendimento. De acordo com a estimativa da estatal, as obras deverão começar no trecho considerado prioritário, com cerca de 1.000 km, entre Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (MT). Nesse trecho, as intervenções deverão consumir 24 meses de trabalho, ficando pronto ao fim de 2015. O custo estimado para essa etapa é de R$ 4,1 bilhões. O trecho restante, de 600 km, orçado em R$ 2,3 bilhões, até Vilhena (RO), ainda não tem cronograma definido. O projeto será executado com recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal.

De acordo com o traçado, previsto pela Valec, a Fico sairá de Campinorte (GO), cortará todo o Mato Grosso até chegar a Vilhena (RO), passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com poucas opções de logística de transporte para o escoamento dessa produção. Só o estado do Mato Grosso detém hoje quase 10% da produção mundial de soja, com 20 milhões de toneladas/ano. A Fico faz parte de um projeto maior, que é a Ferrovia Transcontinental (EF-3540), que sairá do litoral norte-fluminense, cortando Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre até o Peru.

No Plano Nacional de Viação, a EF-3540 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Ela segue de Uruaçu/GO para o sudeste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste, o plano indica a passagem por Água Boa, Canarana e Lucas do Rio Verde, no Mato Grasso, seguindo na direção de Vilhena e Porto Velho/RO e, de lá, entra pelo Acre até a divisa fronteira com o Peru, na localidade de Boqueirão da Esperança.

Os estudos preliminares, o EIA/RIMA e o projeto básico da Fico foram iniciados ainda em 2009, dentre as ações definidas pelo Ministério dos Transportes. Sua execução ficará sob a responsabilidade da VALEC, como uma das obras do novo Plano de Aceleração do Crescimento, programado pelo Governo Federal.

Por se conectar com a Norte-Sul, a


O projeto da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), ferrovia com cerca de 1.600 km de extensão, com o objetivo de ligar os estados de Goiás e Rondônia, deverá ter suas obras iniciadas em setembro de 2013. A previsão é da direção da Valec S/A, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, responsável pelo empreendimento. De acordo com a estimativa da estatal, as obras deverão começar no trecho considerado prioritário, com cerca de 1.000 km, entre Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (MT). Nesse trecho, as intervenções deverão consumir 24 meses de trabalho, ficando pronto ao fim de 2015. O custo estimado para essa etapa é de R$ 4,1 bilhões. O trecho restante, de 600 km, orçado em R$ 2,3 bilhões, até Vilhena (RO), ainda não tem cronograma definido. O projeto será executado com recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal.

De acordo com o traçado, previsto pela Valec, a Fico sairá de Campinorte (GO), cortará todo o Mato Grosso até chegar a Vilhena (RO), passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com poucas opções de logística de transporte para o escoamento dessa produção. Só o estado do Mato Grosso detém hoje quase 10% da produção mundial de soja, com 20 milhões de toneladas/ano. A Fico faz parte de um projeto maior, que é a Ferrovia Transcontinental (EF-3540), que sairá do litoral norte-fluminense, cortando Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre até o Peru.

No Plano Nacional de Viação, a EF-3540 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Ela segue de Uruaçu/GO para o sudeste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste, o plano indica a passagem por Água Boa, Canarana e Lucas do Rio Verde, no Mato Grasso, seguindo na direção de Vilhena e Porto Velho/RO e, de lá, entra pelo Acre até a divisa fronteira com o Peru, na localidade de Boqueirão da Esperança.

Os estudos preliminares, o EIA/RIMA e o projeto básico da Fico foram iniciados ainda em 2009, dentre as ações definidas pelo Ministério dos Transportes. Sua execução ficará sob a responsabilidade da VALEC, como uma das obras do novo Plano de Aceleração do Crescimento, programado pelo Governo Federal.

Por se conectar com a Norte-Sul, a ferrovia de Integração Centro-Oeste dará novo impulso para o desenvolvimento dos estados de Mato Grosso, Rondônia e o sul dos estados do Pará e Amazonas, principalmente com a produção de grãos, açúcar, álcool e carne. Com a redução dos custos no transporte de cargas, com acesso mais rápido a vários portos, a região deve atrair grandes projetos e investimentos da iniciativa privada e, por conseguinte, gerar empregos, renda e melhoria da qualidade de vida para os habitantes.

TCU de olho

O atraso do início das obras é atribuído a uma série de falhas técnicas no projeto básico, identificada pela Secretaria de Fiscalização de Obras do Tribunal de Contas da União (TCU). Entre os problemas identificados estão a ausência de detalhamento de elementos estruturais de pontes e viadutos e falta de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Com base nessas constatações, o TCU recomendou a interrupção do processo licitatório. Com as iniciativas adotadas pela Valec para contornar os problemas do projeto básico, em junho próximo deve ser iniciado o projeto executivo, que deve ficar pronto em junho de 2013.

A previsão é que a primeira fase a ser iniciada da ferrovia seja subdividida em seis lotes, cada um com pouco mais de 150 quilômetros, para efeito de licitação e execução das obras.

 

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