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Revista GC - Ed.23 - Jan/Fev 2012
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Especial Rio de Janeiro

Pátio de manobra vira estação de passageiros no metrô do Rio

Adaptação foi possível graças a delicada operação de transferência de carga e corte de colunas que impediam a passagem dos trens

Ampliar a Linha 1 do metrô carioca em mais 1,1 quilômetro, levando transporte rápido, confortável, seguro e confiável a mais 20 mil usuários/dia, podendo chegar a 50 mil. Esse é o objetivo da Construção da nova estação Uruguai do Metrô-RJ. A nova estação está sendo construída logo depois da Estação Saens Peña, na Tijuca, Zona Norte do Rio, na esquina das ruas Itacuruça e Conde de Bonfim, e será a primeira a ter ar condicionado. A previsão é que as obras durem cerca de 40 meses, ao custo de R$ 220 milhões. A nova estação contará com cinco acessos, e terá dois níveis, com bilheterias e sala de supervisão de segurança no andar superior e uma plataforma central de embarque e desembarque no nível inferior.

A construção da Estação Uruguai faz parte de um pacote de investimentos de R$ 1.15 bilhão da concessionária Metrô Rio, assumido junto ao governo do estado, que incluiu a a construção da Estação Cidade Nova, modernização do Centro de Controle de Tráfego e compra de 19 novos trens, que começaram a ser entregues no final de 2011. Incluiu também a ampliação e modernização dos sistemas de sinalização, ventilação e energia.

Para levar os trens 1 quilômetro adiante, a opção adotada foi transformar o trecho final da via permanente do Metrô, após a estação Saens Peña, usado como pátio de manobra das composições, chamado de Rabicho da Tijuca, sobre o qual há uma garagem subterrânea para automóveis, apoiada sobre pilares. Como o pátio de manobras não havia sido concebido para se tornar estação de embarque de passageiros, os pilares de apoio da garagem atravessavam o túnel de acesso, em duas linhas, com intervalos regulares de dois metros, que inviabilizavam o empreendimento.

A solução adotada foi a de substituir 144 pilares dos que suportam a laje piso da atual garagem, em apenas 24. A partir de cálculo de estruturas realizado pela Casagrande Engenharia, foi definida a adoção de pilares em aço, cada um com seis braços, com desenhos semelhantes aos de árvores, capazes de suportar as vigas longitudinais que dão sustentação à laje.

O espaçamento entre os novos apoios é exatamente o mesmo existente. Há apenas um deslocamento relativo de 1 m. Como a armadura dessas vigas longitudinais é constante ao longo do seu comprimento e os esfor


Ampliar a Linha 1 do metrô carioca em mais 1,1 quilômetro, levando transporte rápido, confortável, seguro e confiável a mais 20 mil usuários/dia, podendo chegar a 50 mil. Esse é o objetivo da Construção da nova estação Uruguai do Metrô-RJ. A nova estação está sendo construída logo depois da Estação Saens Peña, na Tijuca, Zona Norte do Rio, na esquina das ruas Itacuruça e Conde de Bonfim, e será a primeira a ter ar condicionado. A previsão é que as obras durem cerca de 40 meses, ao custo de R$ 220 milhões. A nova estação contará com cinco acessos, e terá dois níveis, com bilheterias e sala de supervisão de segurança no andar superior e uma plataforma central de embarque e desembarque no nível inferior.

A construção da Estação Uruguai faz parte de um pacote de investimentos de R$ 1.15 bilhão da concessionária Metrô Rio, assumido junto ao governo do estado, que incluiu a a construção da Estação Cidade Nova, modernização do Centro de Controle de Tráfego e compra de 19 novos trens, que começaram a ser entregues no final de 2011. Incluiu também a ampliação e modernização dos sistemas de sinalização, ventilação e energia.

Para levar os trens 1 quilômetro adiante, a opção adotada foi transformar o trecho final da via permanente do Metrô, após a estação Saens Peña, usado como pátio de manobra das composições, chamado de Rabicho da Tijuca, sobre o qual há uma garagem subterrânea para automóveis, apoiada sobre pilares. Como o pátio de manobras não havia sido concebido para se tornar estação de embarque de passageiros, os pilares de apoio da garagem atravessavam o túnel de acesso, em duas linhas, com intervalos regulares de dois metros, que inviabilizavam o empreendimento.

A solução adotada foi a de substituir 144 pilares dos que suportam a laje piso da atual garagem, em apenas 24. A partir de cálculo de estruturas realizado pela Casagrande Engenharia, foi definida a adoção de pilares em aço, cada um com seis braços, com desenhos semelhantes aos de árvores, capazes de suportar as vigas longitudinais que dão sustentação à laje.

O espaçamento entre os novos apoios é exatamente o mesmo existente. Há apenas um deslocamento relativo de 1 m. Como a armadura dessas vigas longitudinais é constante ao longo do seu comprimento e os esforços decorrentes da substituição dos apoios continuam sendo praticamente os mesmos não há necessidade de reforços na laje existente. A preocupação maior do projeto foi evitar que a atual estrutura sofra qualquer deformação com a transferência de carga.

Para isso foram utilizados macacos hidráulicos em cada apoio dos braços, para colocá-los em carga antes do corte dos pilares de concreto. Com essa operação, logrou-se reduzir a valores mínimos as cargas atuantes nesses pilares. E, principalmente, evitar que a estrutura da laje existente sofresse deformações que poderiam danificá-las em consequência de modificações de solicitações existentes.

Durante toda a operação foi feito um acompanhamento com sensores das deformações da laje, dos braços e pilares, e executadas medições de tensões na estrutura dos braços e pilares de aço. Cada elemento da estrutura de aço foi testado antes do corte dos pilares.

As estruturas dos braços e pilares foram fabricadas pela Usiminas Mecânica. Os braços seguiram para o canteiro já conectados por solda ao trecho superior do pilar, sendo complementados na obra. As soldas de maior responsabilidade, ligando as peças de maior espessura, foram todas executadas na oficina.

A previsão é de que a estação Uruguai seja aberta em 2013, após todos os testes de comissionamento.

Ampliar a Linha 1 do metrô carioca em mais 1,1 quilômetro, levando transporte rápido, confortável, seguro e confiável a mais 20 mil usuários/dia, podendo chegar a 50 mil. Esse é o objetivo da Construção da nova estação Uruguai do Metrô-RJ. A nova estação está sendo construída logo depois da Estação Saens Peña, na Tijuca, Zona Norte do Rio, na esquina das ruas Itacuruça e Conde de Bonfim, e será a primeira a ter ar condicionado. A previsão é que as obras durem cerca de 40 meses, ao custo de R$ 220 milhões. A nova estação contará com cinco acessos, e terá dois níveis, com bilheterias e sala de supervisão de segurança no andar superior e uma plataforma central de embarque e desembarque no nível inferior.

A construção da Estação Uruguai faz parte de um pacote de investimentos de R$ 1.15 bilhão da concessionária Metrô Rio, assumido junto ao governo do estado, que incluiu a a construção da Estação Cidade Nova, modernização do Centro de Controle de Tráfego e compra de 19 novos trens, que começaram a ser entregues no final de 2011. Incluiu também a ampliação e modernização dos sistemas de sinalização, ventilação e energia.

Para levar os trens 1 quilômetro adiante, a opção adotada foi transformar o trecho final da via permanente do Metrô, após a estação Saens Peña, usado como pátio de manobra das composições, chamado de Rabicho da Tijuca, sobre o qual há uma garagem subterrânea para automóveis, apoiada sobre pilares. Como o pátio de manobras não havia sido concebido para se tornar estação de embarque de passageiros, os pilares de apoio da garagem atravessavam o túnel de acesso, em duas linhas, com intervalos regulares de dois metros, que inviabilizavam o empreendimento.

A solução adotada foi a de substituir 144 pilares dos que suportam a laje piso da atual garagem, em apenas 24. A partir de cálculo de estruturas realizado pela Casagrande Engenharia, foi definida a adoção de pilares em aço, cada um com seis braços, com desenhos semelhantes aos de árvores, capazes de suportar as vigas longitudinais que dão sustentação à laje.

O espaçamento entre os novos apoios é exatamente o mesmo existente. Há apenas um deslocamento relativo de 1 m. Como a armadura dessas vigas longitudinais é constante ao longo do seu comprimento e os esforços decorrentes da substituição dos apoios continuam sendo praticamente os mesmos não há necessidade de reforços na laje existente. A preocupação maior do projeto foi evitar que a atual estrutura sofra qualquer deformação com a transferência de carga.

Para isso foram utilizados macacos hidráulicos em cada apoio dos braços, para colocá-los em carga antes do corte dos pilares de concreto. Com essa operação, logrou-se reduzir a valores mínimos as cargas atuantes nesses pilares. E, principalmente, evitar que a estrutura da laje existente sofresse deformações que poderiam danificá-las em consequência de modificações de solicitações existentes.

Durante toda a operação foi feito um acompanhamento com sensores das deformações da laje, dos braços e pilares, e executadas medições de tensões na estrutura dos braços e pilares de aço. Cada elemento da estrutura de aço foi testado antes do corte dos pilares.

As estruturas dos braços e pilares foram fabricadas pela Usiminas Mecânica. Os braços seguiram para o canteiro já conectados por solda ao trecho superior do pilar, sendo complementados na obra. As soldas de maior responsabilidade, ligando as peças de maior espessura, foram todas executadas na oficina.

A previsão é de que a estação Uruguai seja aberta em 2013, após todos os testes de comissionamento.

 

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