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Revista GC - Ed.17 - Julho 2011
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Petróleo e gás

Petrobras investirá US$ 224,7 bilhões até 2015

Empresa investirá também na captação de novos fornecedores

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, apresentou no dia 27 de julho, em São Paulo, o Plano de Negócios da Companhia para o período 2011-2015. O evento contou com a participação de 400 empresários paulistas e foi organizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e de várias outras entidades de classe.

O Plano de Negócios, aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia no dia 22 de julho, prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões (ou R$ 388,9 bilhões) até 2015. Para a região Sudeste, estão previstos US$ 139,2 bilhões, sendo que o estado de São Paulo, especificamente, deverá receber investimentos de US$ 20,9 bilhões. Deste total, serão US$ 8,248 bilhões para Exploração e Produção, US$ 9,851 para Refino, Transporte e Comercialização e outros US$ 1,575 para Biocombustíveis, entre outros projetos.

De acordo com o presidente Gabrielli, o Brasil é o país que mais cresce fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O País é líder em termos de capacidade de produção e desenvolvimento tecnológico. O presidente lembrou a relevância do Brasil nos últimos cinco anos para a indústria de petróleo mundial, já que o país responde atualmente por um terço das descobertas recentes em águas profundas. “Queremos duplicar as reservas provadas da Petrobras até 2020, mantendo o custo de descoberta em torno de dois dólares o barril. É um desafio grande, mas possível.”

Gabrielli falou ainda sobre os investimentos no Estado do Rio de Janeiro. Segundo o Plano de Negócios 2011-2015, a Petrobras investirá US$ 104,7 bilhões. Somando os investimentos das empresas parceiras, esse número sobe para US$ 127,4 bilhões.

“Temos duas premissas. A primeira premissa fundamental é a de que não haverá uma nova capitalização para financiar os investimentos da Petrobras. A segunda é de que não ameaçaremos o grau de investimento com o aumento do endividamento da Petrobras. Consideramos que este plano, do ponto de vista financeiro é um plano viável, saudável e que mantém a companhia como investment green e que não vai diluir os nossos acionistas atuais”.

Gabrielli reconheceu que se trata de um plano ambicioso, mas a


O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, apresentou no dia 27 de julho, em São Paulo, o Plano de Negócios da Companhia para o período 2011-2015. O evento contou com a participação de 400 empresários paulistas e foi organizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e de várias outras entidades de classe.

O Plano de Negócios, aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia no dia 22 de julho, prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões (ou R$ 388,9 bilhões) até 2015. Para a região Sudeste, estão previstos US$ 139,2 bilhões, sendo que o estado de São Paulo, especificamente, deverá receber investimentos de US$ 20,9 bilhões. Deste total, serão US$ 8,248 bilhões para Exploração e Produção, US$ 9,851 para Refino, Transporte e Comercialização e outros US$ 1,575 para Biocombustíveis, entre outros projetos.

De acordo com o presidente Gabrielli, o Brasil é o país que mais cresce fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O País é líder em termos de capacidade de produção e desenvolvimento tecnológico. O presidente lembrou a relevância do Brasil nos últimos cinco anos para a indústria de petróleo mundial, já que o país responde atualmente por um terço das descobertas recentes em águas profundas. “Queremos duplicar as reservas provadas da Petrobras até 2020, mantendo o custo de descoberta em torno de dois dólares o barril. É um desafio grande, mas possível.”

Gabrielli falou ainda sobre os investimentos no Estado do Rio de Janeiro. Segundo o Plano de Negócios 2011-2015, a Petrobras investirá US$ 104,7 bilhões. Somando os investimentos das empresas parceiras, esse número sobe para US$ 127,4 bilhões.

“Temos duas premissas. A primeira premissa fundamental é a de que não haverá uma nova capitalização para financiar os investimentos da Petrobras. A segunda é de que não ameaçaremos o grau de investimento com o aumento do endividamento da Petrobras. Consideramos que este plano, do ponto de vista financeiro é um plano viável, saudável e que mantém a companhia como investment green e que não vai diluir os nossos acionistas atuais”.

Gabrielli reconheceu que se trata de um plano ambicioso, mas assegurou que a proposta é técnica e financeiramente rentável. Entre as principais alterações no portfólio – se comparado ao plano anterior – estão, por exemplo, o acréscimo de US$ 8,7 bilhões em investimentos em Exploração e Produção (E&P), devido principalmente ao aumento substancial de importância do pré-sal.

No total, o E&P receberá US$ 117,7 bilhões. “Hoje o pré-sal representa 2% da produção da Petrobras e em 2020 corresponderá a 40,5% deste total”, justificou Gabrielli. Ele ressaltou ainda que serão investidos mais de US$ 4 bilhões por ano na busca por novas áreas exploratórias.

O Plano de Negócios conta com 688 projetos com custo acima de US$ 25 milhões e mais de 3 mil projetos com investimento inferior a este valor. Segundo Gabrielli, “cerca de 34% desses projetos acima de US$ 25 milhões foram aprovados pela direção da Companhia antes de 2009, e outros 50% antes de 2011. Com isso, pode-se afirmar que os projetos que compõem o Plano possuem um grau de maturidade, conhecimento e aprovação interna muito significativos”.

Entre os destaques do Plano, estão a instalação de 19 grandes projetos de produção, com incremento de produção de 2,3 milhões de barris de petróleo por dia de capacidade. A Companhia prevê a perfuração de mais de mil novos poços offshore, sendo 40% deles exploratórios e 60% para desenvolvimento da produção.

Para as áreas de Refino, Petroquímica e Logística serão destinados mais de US$ 70 bilhões. A capacidade de refino da Companhia será acrescida de 395 mil barris de petróleo por dia até 2015 e os investimentos também serão direcionados para a conclusão do processo de modernização do parque de refino. “Em 2010 a importação líquida alcançou 5% da demanda total, e se não fizermos esse investimento em refino o País pode chegar em 2020 com importação de 40%, o que representaria uma grande dependência do mercado internacional”, lembrou o presidente da Petrobras.

Gabrielli destacou ainda o papel fundamental da cadeia de fornecedores da Petrobras para que o Plano de Negócios da Companhia alcance seus objetivos. Entre os recursos necessários para o crescimento da produção estão a contratação de 28 sondas a serem construídas no Brasil até 2020, com conteúdo nacional superior a 65%. O presidente ressaltou que cerca de 255 mil fornecedores diretos e indiretos deverão ser impactados pelo Plano de Negócios da Companhia nos próximos anos.

 

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