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Revista GC - Ed.13 - Março 2011
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Especial Nordeste / Ferrovias

Projetos de Infraestrutura proporcionam desenvolvimento econômico à Bahia

As limitações históricas da infraestrutura física baiana ficaram mais expostas na última década, com a consolidação de polos agroindustriais vigorosos em regiões diversas do Estado, especialmente o cultivo e industrialização da soja no oeste baiano, a produção de celulose no extremo sul do Estado e a fruticultura irrigada no médio São Francisco, além da constatação de que uma parcela significativa da produção é escoada através de portos de outros estados.

Com o objetivo de fortalecer a infraestrutura logística no Estado, reduzindo as desigualdades territoriais, o Governo da Bahia consolidou uma série de projetos estruturantes, no âmbito do seu planejamento estratégico, que possibilitará um incremento significativo nas atividades produtivas, gerando emprego e renda.

Ferrovia Oeste - Leste
A construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e está a cargo da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A. A ferrovia interligará Figueiropólis, no estado do Tocantins, a Ilhéus (BA), cortando toda a Bahia no sentido oeste-leste, atravessando 49 municípios baianos num trajeto de 1,1 mil km, de um total de 1,5 mil km. Interligará o Porto Sul, a ser construído em Ilhéus, ao Centro Oeste do Brasil, podendo, futuramente, integrar-se a uma rede que chegará ao Oceano Pacífico. O investimento previsto é de cerca de R$ 4,5 bilhões no trecho baiano, de um total de R$ 6 bilhões, e já está no orçamento da União.

Entre as vantagens previstas com a construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste para o estado da Bahia estão a redução de custos do transporte de insumos e produtos diversos, o aumento da competitividade dos produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos polos agroindustriais e de exploração de minérios, aproveitando sua conexão com a malha ferroviária nacional. Poderá também se consolidar como uma alternativa ao escoamento da produção agroindustrial do centro-oeste brasileiro.

Além disso, a ferrovia promoverá a dinamização das economias locais, alavancando novos empreendimentos na região, com aumento da arrecadação de impostos, além da geração de cerca de 30 mil empregos diretos. A ferrovia deve


As limitações históricas da infraestrutura física baiana ficaram mais expostas na última década, com a consolidação de polos agroindustriais vigorosos em regiões diversas do Estado, especialmente o cultivo e industrialização da soja no oeste baiano, a produção de celulose no extremo sul do Estado e a fruticultura irrigada no médio São Francisco, além da constatação de que uma parcela significativa da produção é escoada através de portos de outros estados.

Com o objetivo de fortalecer a infraestrutura logística no Estado, reduzindo as desigualdades territoriais, o Governo da Bahia consolidou uma série de projetos estruturantes, no âmbito do seu planejamento estratégico, que possibilitará um incremento significativo nas atividades produtivas, gerando emprego e renda.

Ferrovia Oeste - Leste
A construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e está a cargo da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A. A ferrovia interligará Figueiropólis, no estado do Tocantins, a Ilhéus (BA), cortando toda a Bahia no sentido oeste-leste, atravessando 49 municípios baianos num trajeto de 1,1 mil km, de um total de 1,5 mil km. Interligará o Porto Sul, a ser construído em Ilhéus, ao Centro Oeste do Brasil, podendo, futuramente, integrar-se a uma rede que chegará ao Oceano Pacífico. O investimento previsto é de cerca de R$ 4,5 bilhões no trecho baiano, de um total de R$ 6 bilhões, e já está no orçamento da União.

Entre as vantagens previstas com a construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste para o estado da Bahia estão a redução de custos do transporte de insumos e produtos diversos, o aumento da competitividade dos produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos polos agroindustriais e de exploração de minérios, aproveitando sua conexão com a malha ferroviária nacional. Poderá também se consolidar como uma alternativa ao escoamento da produção agroindustrial do centro-oeste brasileiro.

Além disso, a ferrovia promoverá a dinamização das economias locais, alavancando novos empreendimentos na região, com aumento da arrecadação de impostos, além da geração de cerca de 30 mil empregos diretos. A ferrovia deve fomentar ainda mais o desenvolvimento agrícola da região oeste do estado, cuja previsão é de uma produção de 6,7 milhões de toneladas em 2015.

Com uma previsão de conclusão em dois anos, a ferrovia terá uma importância decisiva para o surgimento de novos polos de desenvolvimento no Estado da Bahia, contribuindo para o crescimento econômico e social das regiões de sua área de influência, promovendo a descentralização da economia baiana, gerando empregos e distribuindo rendas.

A primeira etapa da ferrovia encontra-se com seu processo licitatório concluído e vai de Ilhéus a Barreiras, no Estado da Bahia. A segunda etapa da ferrovia vai até Figueirópolis, no Estado do Tocantins e fará ligação com a Ferrovia Norte-Sul.

Porto Sul
O Brasil, nas últimas décadas, vem se consolidando no cenário internacional como um grande exportador de commodities, especialmente minérios e grãos agrícolas. As crescentes demandas internacionais, notadamente aquelas voltadas para atender os mercados asiáticos, têm gerado novas oportunidades de negócios para países com capacidade de ofertar este tipo de produto.

Em consonância com essa estratégia, a implantação do Complexo do Porto Sul representa uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia para o aperfeiçoamento da logística de escoamento de sua produção mineral e agrícola, associando empreendimentos vinculados à rota siderúrgica, além de agregar valor aos produtos e ampliar as vantagens competitivas do Estado. Com base nestas premissas, o Governo vem planejando corrigir as carências de infraestrutura dentro de uma nova estratégia logística, interligando as áreas produtoras de grãos do oeste e as reservas ferríferas do sudoeste a uma estrutura portuária com capacidade para o escoamento de grandes volumes.

A construção de um novo porto se deu em função das dificuldades relacionadas à capacidade dos atuais portos baianos, bem como da necessidade de se desconcentrar a matriz produtiva do Estado. Este porto se beneficiará de um novo corredor estruturante formado pela Ferrovia de Integração Oeste Leste, iniciativa do Governo Federal que ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras – no estado da Bahia – a Figueirópolis, no estado do Tocantins.

Para a seleção do novo sítio portuário do sul do Estado foram consideradas as melhores alternativas do ponto de vista técnico-econômico — trajetos mais planos e curtos para a ferrovia, batimetria favorável em função do calado dos navios e a presença de uma cidade com infraestrutura compatível ao suporte necessário para a implantação do complexo, além de uma análise ambiental criteriosa. A análise técnica desenvolvida resultou no indicativo para a seleção do município de Ilhéus.

Além disso, a possibilidade de agregação de valor aos recursos naturais envolvidos no processo, com a incorporação da indústria metalúrgica e de serraria na verticalização da produção em área próxima ao Porto Sul, passa a ser estrategicamente viável com a recente criação da Zona Potencial de Exportação (ZPE), em Ilhéus.

O empreendimento idealizado corresponde à implantação de um porto offshore, com ponte de acesso de aproximadamente 2,5 km de extensão e profundidade de até 19 m, capacidade para navios de grande porte (cape size – 120.000 DTW), com píer e bacia de manobra. A finalidade inicial do Porto Sul é a movimentação de granéis: minério, produtos agrícolas, em especial a soja (Bahia, Tocantins, Mato Grosso), tendo potencial para a movimentação de combustíveis (álcool) e contêineres. O porto é visto como um grande indutor de desenvolvimento, estimulando uma série de atividades.

Existem três tipos de empreendimentos ligados ao Porto, conforme relatou a Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração: os umbilicalmente ligados, que dependem do porto e devem se estabelecer na retroárea; os parcialmente dependentes, que podem se distanciar um pouco (ZPE), e os pouco ligados, que poderiam ficar mais afastados (Distrito Industrial de Itabuna, por exemplo).

 

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