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Revista GC - Ed.21 - Novembro 2011
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Especial Portos

R$ 80 milhões para o Porto do Itaqui

Investimento faz parte de plano estratégico até o horizonte de 2010, tendo como meta tornar Itaqui em um porto de classe mundial

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) conseguiu garantir, junto ao Ministério dos Portos, a liberação de R$ 80 milhões para serem investidos na construção do berço 108 no Porto do Itaqui. O ministério já está empenhando R$ 38 milhões do total dos recursos. O dinheiro possibilitará o início da construção do berço 108.

Em 2010, o porto maranhense de Itaqui movimentou 12,6 milhões de toneladas. Com as obras previstas no Planejamento Estratégico do Porto do Itaqui, essa capacidade instalada deverá chegar a 79,7 milhões de toneladas em 2020, alcançando, assim, a liderança nacional em granéis sólidos e líquidos. A construção do berço 108, exclusivamente para a movimentação de granéis líquidos, vai movimentar de 3 a 4 milhões de toneladas/ano. A obra significará um aumento de cerca de 40% na capacidade operacional do Itaqui. Esse tipo de carga corresponde hoje a mais de 50% das operações totais.

O novo berço representa a geração de mais oportunidades de investimentos na área de derivados de petróleo com a ampliação do parque de tancagem. Cenário favorável para a expansão das empresas, como o Terminal Marítimo do Maranhão (Temmar) e a Odfjell Terminals (Granel Química) que já operam no porto.

O plano de expansão e modernização do Porto foi iniciado em 2010 com a construção do berço 100, que amplia para sete o número de berços operacionais. A previsão é que até 2014 o Itaqui tenha nove berços para movimentação de cargas.

Crescimento acentuado

A Emap, que trabalha no desenvolvimento e implementação do Planejamento Estratégico do Porto do Itaqui, quer torná-lo de classe mundial. O Itaqui é hoje o principal indutor do crescimento econômico do Maranhão, que tem previsão de investimentos da ordem de R$ 120 bilhões até 2016.

Para atender demandas atuais e futuras, a Emap atualiza o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) e o Programa de Arrendamento, investe na expansão da infraestrutura portuária, na modernização de equipamentos e no fomento de cargas em contêiner.

Atualmente, 50% da movimentação de carga no Porto do Itaqui são de derivados de petróleo, o que deve sofrer um incremento de 40% com a entrada em operação de um novo berço, de número 108, cujo processo de co


A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) conseguiu garantir, junto ao Ministério dos Portos, a liberação de R$ 80 milhões para serem investidos na construção do berço 108 no Porto do Itaqui. O ministério já está empenhando R$ 38 milhões do total dos recursos. O dinheiro possibilitará o início da construção do berço 108.

Em 2010, o porto maranhense de Itaqui movimentou 12,6 milhões de toneladas. Com as obras previstas no Planejamento Estratégico do Porto do Itaqui, essa capacidade instalada deverá chegar a 79,7 milhões de toneladas em 2020, alcançando, assim, a liderança nacional em granéis sólidos e líquidos. A construção do berço 108, exclusivamente para a movimentação de granéis líquidos, vai movimentar de 3 a 4 milhões de toneladas/ano. A obra significará um aumento de cerca de 40% na capacidade operacional do Itaqui. Esse tipo de carga corresponde hoje a mais de 50% das operações totais.

O novo berço representa a geração de mais oportunidades de investimentos na área de derivados de petróleo com a ampliação do parque de tancagem. Cenário favorável para a expansão das empresas, como o Terminal Marítimo do Maranhão (Temmar) e a Odfjell Terminals (Granel Química) que já operam no porto.

O plano de expansão e modernização do Porto foi iniciado em 2010 com a construção do berço 100, que amplia para sete o número de berços operacionais. A previsão é que até 2014 o Itaqui tenha nove berços para movimentação de cargas.

Crescimento acentuado

A Emap, que trabalha no desenvolvimento e implementação do Planejamento Estratégico do Porto do Itaqui, quer torná-lo de classe mundial. O Itaqui é hoje o principal indutor do crescimento econômico do Maranhão, que tem previsão de investimentos da ordem de R$ 120 bilhões até 2016.

Para atender demandas atuais e futuras, a Emap atualiza o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) e o Programa de Arrendamento, investe na expansão da infraestrutura portuária, na modernização de equipamentos e no fomento de cargas em contêiner.

Atualmente, 50% da movimentação de carga no Porto do Itaqui são de derivados de petróleo, o que deve sofrer um incremento de 40% com a entrada em operação de um novo berço, de número 108, cujo processo de construção, no valor de R$ 80 milhões, será conduzido pela Emap.

O Plano de Negócios da empresa prevê uma nova matriz de carga com ampliação de linha regular de contêiner; a entrada em funcionamento do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no final de 2013, cujo processo licitatório está em andamento; e com a introdução de novos produtos como celulose e pellets, da empresa Suzano Papel e Celulose. A descarga de carvão para a MPX e de cobre e níquel para a Vale também influenciarão nesses números.

Dos R$ 120 bilhões esperados em investimentos, R$ 25,3 bilhões têm São Luís como destino e impactam direta ou indiretamente na atividade portuária. Mais de R$ 600 milhões estão sendo aplicados diretamente no Porto do Itaqui, como a construção de novos berços, reformas estruturais, Tegram e dragagem.

Investimentos da Termoelétrica MPX Itaqui, da Vale e da Alumar, a duplicação da BR-135 pelo DNIT, uma fábrica de cimentos da Votorantim e a implantação da Dimensão Aços Planos também integram a lista.

Para atender a expectativa de crescimento do estado, a Emap elegeu um modelo de gestão que equilibra as questões econômicas, política, social, cultural e ambiental. O Itaqui, por exemplo, está entre os cinco portos do país a possuir a renovação de todas as licenças ambientais para os principais projetos que estão sendo implementados.

Nos próximos 20 anos, há pelo menos 90 novos projetos que estão sendo vistos pela Emap como oportunidades de inovação. “Nosso objetivo é elevar o Complexo Portuário à categoria World Class (classe mundial), ter a liderança brasileira na movimentação de granéis sólidos e líquidos e o compromisso de gerar 6.500 empregos diretos e 32 mil indiretos”, destacou o presidente da Emap, o executivo Luiz Carlos Fossati.

Até 2030, quando a meta é atingir uma movimentação de 149,7 milhões de toneladas por ano, a previsão é que o Porto do Itaqui acompanhe as tendências globais competitivas entre os portos, esteja alinhado ao desenvolvimento do Maranhão e do país, seja globalizado com prioridades locais e se transforme em um polo industrial e de logística funcionando 24 horas por dia.

 

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