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Revista GC - Ed.71 - Julho 2016
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Construction Summit 2016

Sistemas construtivos industrializados

A adoção de sistemas industrializados é um dos fatores que podem contribuir decisivamente para o aumento da competitividade e produtividade da cadeia da construção. Esse foi o tema do painel Sistemas Construtivos Industrializados, que reuniu representantes da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Associação Brasileira da Construção Metálica (Abcem), da Associação Brasileira de Drywall, da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic) e da empresa LP Brasil.

Valter Cover, presidente da Abramat, disse que o Brasil se distanciou da China e da Índia, países onde a industrialização dos sistemas já se tornou uma realidade. “Enquanto isso o Brasil ainda se debate com desperdício, logística ruim e gestão no canteiro. Além disso, a guerra fiscal traz distorções na estabilidade macroeconômica”, analisou.

Cover enfatizou que neste momento, em que o País corre contra o tempo para revitalizar sua indústria, é preciso repensar fatores que impedem o desenvolvimento e a evolução da construção industrializada, como por exemplo, a isonomia tributária em relação aos sistemas convencionais e legislação restritiva.

O engenheiro Luiz Antonio Martins Filho, da Associação Brasileira de Drywall, destacou o desafio do País em produzir moradias para atender ao déficit habitacional. Ele assegurou que hoje os sistemas em gesso acartonado já venceram a resistência inicial, referente à normatização, graças a estudos sobre o desempenho do sistema. Mas admitiu a necessidade, ainda luta contra aa barreiras culturais, tributárias e até mesmo legais, que criam uma muralha para a expansão mais rápida do sistema pelo País.

Rosane Beviláqua, da Abcem, e Eneida Jardim, do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) apresentaram as possibilidades construtivas do aço, suas características e possibilidades técnicas, apontando a consolidação do sistema no exterior, e sua presença em obras icônicas no Brasil.

José Márcio Fernandes, da LP Brasil, mostrou ao avanço das soluções construtivas em madeira, como a tecnologia Tecverde, que já conseguiu vencer a forte resistência local conquistando uma clientela, pequena, mas promissora. Para isso foi preciso desmitificar a ideia de que o sistema


A adoção de sistemas industrializados é um dos fatores que podem contribuir decisivamente para o aumento da competitividade e produtividade da cadeia da construção. Esse foi o tema do painel Sistemas Construtivos Industrializados, que reuniu representantes da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Associação Brasileira da Construção Metálica (Abcem), da Associação Brasileira de Drywall, da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic) e da empresa LP Brasil.

Valter Cover, presidente da Abramat, disse que o Brasil se distanciou da China e da Índia, países onde a industrialização dos sistemas já se tornou uma realidade. “Enquanto isso o Brasil ainda se debate com desperdício, logística ruim e gestão no canteiro. Além disso, a guerra fiscal traz distorções na estabilidade macroeconômica”, analisou.

Cover enfatizou que neste momento, em que o País corre contra o tempo para revitalizar sua indústria, é preciso repensar fatores que impedem o desenvolvimento e a evolução da construção industrializada, como por exemplo, a isonomia tributária em relação aos sistemas convencionais e legislação restritiva.

O engenheiro Luiz Antonio Martins Filho, da Associação Brasileira de Drywall, destacou o desafio do País em produzir moradias para atender ao déficit habitacional. Ele assegurou que hoje os sistemas em gesso acartonado já venceram a resistência inicial, referente à normatização, graças a estudos sobre o desempenho do sistema. Mas admitiu a necessidade, ainda luta contra aa barreiras culturais, tributárias e até mesmo legais, que criam uma muralha para a expansão mais rápida do sistema pelo País.

Rosane Beviláqua, da Abcem, e Eneida Jardim, do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) apresentaram as possibilidades construtivas do aço, suas características e possibilidades técnicas, apontando a consolidação do sistema no exterior, e sua presença em obras icônicas no Brasil.

José Márcio Fernandes, da LP Brasil, mostrou ao avanço das soluções construtivas em madeira, como a tecnologia Tecverde, que já conseguiu vencer a forte resistência local conquistando uma clientela, pequena, mas promissora. Para isso foi preciso desmitificar a ideia de que o sistema wood frame é para baixa renda. “Desde o início focamos no cliente de alto padrão e deu certo. Mas estamos presentes também em conjuntos habitacionais que foram construídos dentro do programa Minha Casa Minha Vida”.

O engenheiro Carlos Franco, representante Abcic, destacou as vantagens do uso de sistemas pré-fabricados de concreto. “Além da eficiência estrutural, o pré-fabricado possibilita flexibilidade arquitetônica, maior velocidade construtiva, uso racional de recursos, menor impacto ambiental em função da redução da geração de resíduos, além de resistência maior à propagação de fogo”, resumiu.

Apesar dessas dificuldades apontadas pelos participantes do painel, os vários sistemas industrializados têm conseguido importantes avanços. “O Steel Frame, por exemplo,  está bastante disseminado no Brasil e com grande potencial de crescimento, pois ainda representam 15% do total das obras de múltiplos pavimentos. Em países como Estados Unidos o sistema representa 50%, e no Japão chega a quase 70%”, afirmou Eneida Jardim.

O uso misto de vários sistemas construtivos numa mesma obra foi lembrada por Rosane Beviláqua, da Abcem. “O uso misto de concreto com estruturas metálicas, por exemplo, representa uma série de vantagens, como a dispensa do uso de fôrmas para pilares, o aumento da precisão dimensional das construções, a redução do peso e do volume das estruturas e uma diminuição que varia de 20% a 40% no uso de aço estrutural”, comentou a palestrante.

Carlos Franco, da Abcic também apresentou uma série de obras ligadas à infraestrutura e mobilidade urbana, nas quais o pré-fabricado foi utilizado com um diferencial de competitividade e de atendimento de prazos. “Em boa parte delas, o pré-fabricado foi utilizado de maneira harmoniosa com outros sistemas”, finalizou Franco.

 

 

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