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Revista GC - Ed.45 - Jan/Fev 2014
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Greenbuilding

Soluções para canteiros ecologicamente corretos

Engenharia inventa soluções para reduzir os impactos ambientais causados pela construção civil já nas fases iniciais das obras

São muitos os impactos que o meio ambiente pode sofrer durante a fase de construção de um empreendimento. Na tentativa de minimizar esses impactos, as construtoras comprometidas com os conceitos de sustentabilidade, principalmente aquela empenhadas em conquistar selos de certificação nesta área, como o LEED e o ACQUA, começam a buscar soluções já na etapa de instalação do canteiro de obras e definição de métodos construtivos.

Norteada por nesses conceitos, a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), em parceria com a Brasfond Fundações Especiais S/A, trouxeram de forma pioneira para o Brasil o uso de polímeros sintéticos para estabilização do solo e da escavação na construção civil. Lançado com exclusividade no Brasil pela Brasfond, em parceria com a empresa portuguesa Ground Engineering Operations (GEO), o material biodegradável substituiu a utilização de lama bentonítica na construção do Bonnaire Business, no Morumbi, em São Paulo. Trata-se de uma torre comercial que faz parte de um complexo multiuso que inclui torre corporativa e um shopping.

A lama bentonítica, comumente utilizada em obras de engenharia civil, causa impactos negativos ao meio ambiente por ser plastificante, e provoca a impermeabilidade do solo, podendo até mudar o curso d’água e assim tornar o solo improdutivo. Já o polímero sintético possibilita uma construção “selo verde”, certificada pelo Ibama.

Entre os vários benefícios que proporciona, sua utilização reduz o sobreconsumo de concreto, evita a contaminação e a impermeabilização do solo de descarte, reduz o custo de descarte e elimina o processo de desarenação. Por suas características biodegradáveis, diminui os riscos à saúde, protege o meio ambiente e aumenta a segurança dos trabalhadores. “Aplicamos os conceitos de sustentabilidade dentro e fora do canteiro. Tecnologias como essa, que geram ganhos para clientes, acionistas e a sociedade, são sempre buscadas para os empreendimentos da companhia”, diz Paulo Aridan Mingione, diretor regional de construção da OR.

As elevadas cargas nos pilares da torre exigiram uma fundação do tipo estaca escavada, que se adapta melhor às características do solo local, e tem grande capacidade d


São muitos os impactos que o meio ambiente pode sofrer durante a fase de construção de um empreendimento. Na tentativa de minimizar esses impactos, as construtoras comprometidas com os conceitos de sustentabilidade, principalmente aquela empenhadas em conquistar selos de certificação nesta área, como o LEED e o ACQUA, começam a buscar soluções já na etapa de instalação do canteiro de obras e definição de métodos construtivos.

Norteada por nesses conceitos, a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), em parceria com a Brasfond Fundações Especiais S/A, trouxeram de forma pioneira para o Brasil o uso de polímeros sintéticos para estabilização do solo e da escavação na construção civil. Lançado com exclusividade no Brasil pela Brasfond, em parceria com a empresa portuguesa Ground Engineering Operations (GEO), o material biodegradável substituiu a utilização de lama bentonítica na construção do Bonnaire Business, no Morumbi, em São Paulo. Trata-se de uma torre comercial que faz parte de um complexo multiuso que inclui torre corporativa e um shopping.

A lama bentonítica, comumente utilizada em obras de engenharia civil, causa impactos negativos ao meio ambiente por ser plastificante, e provoca a impermeabilidade do solo, podendo até mudar o curso d’água e assim tornar o solo improdutivo. Já o polímero sintético possibilita uma construção “selo verde”, certificada pelo Ibama.

Entre os vários benefícios que proporciona, sua utilização reduz o sobreconsumo de concreto, evita a contaminação e a impermeabilização do solo de descarte, reduz o custo de descarte e elimina o processo de desarenação. Por suas características biodegradáveis, diminui os riscos à saúde, protege o meio ambiente e aumenta a segurança dos trabalhadores. “Aplicamos os conceitos de sustentabilidade dentro e fora do canteiro. Tecnologias como essa, que geram ganhos para clientes, acionistas e a sociedade, são sempre buscadas para os empreendimentos da companhia”, diz Paulo Aridan Mingione, diretor regional de construção da OR.

As elevadas cargas nos pilares da torre exigiram uma fundação do tipo estaca escavada, que se adapta melhor às características do solo local, e tem grande capacidade de carga por estaca. A tecnologia construtiva utilizada no Bonnaire garantiu também rapidez na execução. Com escavações de 80 cm até 160 cm de diâmetro e profundidades superiores a 30 metros (totalizando 6 mil metros executados), a obra ganhou outras vantagens, como ausência de vibração, redução da área de estocagem e limpeza.

Além de reduzir impactos ambientais, o uso de polímeros não eleva o custo da produção. A utilização desse material biodegradável na obra é compensada pela redução do custo do descarte, em comparação ao da lama bentonítica. Os grandes centros urbanos, como São Paulo, os aterros para descarte da lama estão cada vez mais distantes e a preços bem elevados.

De forma geral, a aplicação de polímeros para a estabilização de solos para fundações pode ser feito nos seguintes casos:

Paredes diafragma;

Estacas raiz;

Estacas escavadas ;

Trados contínuos;

Shields;

MND ou HDD.

As vantagens técnicas do uso em relação às bentonitas são:

Hidratação mais rápida (em torno de 40 min);

Melhor estabilização das paredes do furo;

Reboco fino e flexível;

Baixo volume de filtrado com impermeabilização das paredes;

Menor teor de areia evitando o uso de desareador;

Menor contaminação na parte superior pelo concreto;

Maior taxa de reuso com menos descartes;

Aumento do atrito lateral;

Menor diferença entre volume teórico e real de concreto (“concrete overbreak”).

Apresenta também inúmeros benefícios na gestão da obra, como:

Elevação da produtividade;

Redução geral dos custos da obra;

Redução do tempo na execução do projeto;

Redução nos desgastes dos equipamentos e despesas com pessoal;

Redução do estoque de produtos químicos;

Otimização do reuso do fluido;

Redução dos custos de descarte.

 

 

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