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Revista GC - Ed.76 - Jan/Fev 2017
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Concreto Hoje

Você já pensou no custo por perigo de uma construção?

Pesquisadores desenvolvem novas formas de calcular o risco de mitigação versus o custo investido em tecnologias que tornam as edificações de concreto mais resistentes

Imagem do Daily Republic após o furcão Matthew, na Flórida

A resposta do título é: pois é, pesquisadores da área de concreto da Universidade de Massachussets pensaram. E já têm inferências. Jeremy Gregory, diretor executivo do MIT Concrete Sustainability Hub (CSHub), trabalha no desenvolvimento de métodos capazes de calcular os benefícios para a população e para os empreendedores/incorporadores ao investir em estruturas de concreto mais resistentes a riscos naturais, como incêndios, furacões e tsunamis. Em suma, o cálculo busca um ponto de equilíbrio entre o custo inicial da construção e o custo gerado aos proprietários ou seguradoras no caso de um incidente.

No Sudeste dos Estados Unidos, por exemplo, estudos realizados por Gregory e sua equipe mapeiam uma área de risco elevado, devido aos padrões climáticos que já resultaram em catástrofes gigantescas, como o caso do furacão Matthew, em outubro do ano passado. Somente na Geórgia, ele pontua, cerca de 90 milhões de dólares em perdas seguradas já foram registrados até agora, e a tendência é que o valor aumente.

Isso, pelas avaliações de Gregory, representa valores bastante superiores aos que seriam aplicados durante as construções, se essas fossem mais resistentes. “A Flórida foi poupada dos piores efeitos de Matthew, mas o estado é regularmente testemunha do poder destrutivo de tempestades”, diz ele em artigo publicado no MIT. “E lá, há muito em jogo, pois o valor de propriedades residenciais e comerciais seguradas nos condados costeiros da Flórida, ultrapassam US$ 13 trilhões”, completa.

A porcentagem de equilíbrio entre os riscos de mitigação e os valores de construção (CSHub's Break-Even Hazard Mitigation Percentage/BEMP), segundo o especialista, avalia a relação custo-benefício dos recursos de mitigação para um edifício em um local específico, tendo em conta os danos esperados para um edifício convencional ao longo de sua vida e o comparando com um projeto de edifício mais resiliente. "Em áreas propensas a desastres naturais, é nítido que ter mais gastos com mitigação BEMP ajuda a identificar quanto gasto extra é recomendado", pontua o pesquisador.

Gregory confirma que as estruturas em área


Imagem do Daily Republic após o furcão Matthew, na Flórida

A resposta do título é: pois é, pesquisadores da área de concreto da Universidade de Massachussets pensaram. E já têm inferências. Jeremy Gregory, diretor executivo do MIT Concrete Sustainability Hub (CSHub), trabalha no desenvolvimento de métodos capazes de calcular os benefícios para a população e para os empreendedores/incorporadores ao investir em estruturas de concreto mais resistentes a riscos naturais, como incêndios, furacões e tsunamis. Em suma, o cálculo busca um ponto de equilíbrio entre o custo inicial da construção e o custo gerado aos proprietários ou seguradoras no caso de um incidente.

No Sudeste dos Estados Unidos, por exemplo, estudos realizados por Gregory e sua equipe mapeiam uma área de risco elevado, devido aos padrões climáticos que já resultaram em catástrofes gigantescas, como o caso do furacão Matthew, em outubro do ano passado. Somente na Geórgia, ele pontua, cerca de 90 milhões de dólares em perdas seguradas já foram registrados até agora, e a tendência é que o valor aumente.

Isso, pelas avaliações de Gregory, representa valores bastante superiores aos que seriam aplicados durante as construções, se essas fossem mais resistentes. “A Flórida foi poupada dos piores efeitos de Matthew, mas o estado é regularmente testemunha do poder destrutivo de tempestades”, diz ele em artigo publicado no MIT. “E lá, há muito em jogo, pois o valor de propriedades residenciais e comerciais seguradas nos condados costeiros da Flórida, ultrapassam US$ 13 trilhões”, completa.

A porcentagem de equilíbrio entre os riscos de mitigação e os valores de construção (CSHub's Break-Even Hazard Mitigation Percentage/BEMP), segundo o especialista, avalia a relação custo-benefício dos recursos de mitigação para um edifício em um local específico, tendo em conta os danos esperados para um edifício convencional ao longo de sua vida e o comparando com um projeto de edifício mais resiliente. "Em áreas propensas a desastres naturais, é nítido que ter mais gastos com mitigação BEMP ajuda a identificar quanto gasto extra é recomendado", pontua o pesquisador.

Gregory confirma que as estruturas em áreas costeiras, como na Flórida e na Geórgia, são propensas a danos causados por ventos fortes e furacões.

Com base em estudos de caso anteriores, ele e sua equipe demonstraram que investir em construção residencial mais resistente a riscos nesses locais pode ser econômico no final das contas.

Um desses estudos de caso mostra a necessidade de investimento em mitigação de riscos – o que inclui concreto de alta resistência, entre outras tecnologias – de 3,4 por cento  na cidade costeira de Galveston, no Texas. Ou seja, para um edifício de apartamentos construído por 10 milhões de dólares, seria preciso investir 340 mil dólares em mitigação. E o melhor: esses custos podem ser diluídos ao longo da vida útil do edifício, aproveitando de melhor conforto térmico e acústico, por exemplo. “Os maiores cálculos do BEMP ocorreram em cidades do sudeste da Flórida, onde os valores são de aproximadamente 8%”, conclui Gregory.

Solução de concreto pode aumentar resistência das edificações

Produzido com um composto químico que permite a utilização do concreto de forma nova e prática, o concreto flexível é capaz de se auto consertar apenas com adição de água. Por isso, defende a empresa que leva o nome da tecnologia no Brasil e é representante da multinacional Concrete Canvas, essa é uma das tecnologias utilizadas para reduzir os efeitos que desastres naturais podem causar às edificações.

Em conteúdo divulgado pela própria empresa, esse tipo de concreto pode tornar as obras mais seguras à medida que pode ser aplicado para recuperar estruturas danificadas, como pontes e edificações, reestabelecendo suas características em poucos dias.

O concreto flexível é vendido em rolos, com espessuras que variam entre 5mm, 8mm e 13mm e a fabricante diz que ele pode ser hidratado com água doce ou salgada, podendo ainda ficar submerso sem risco de super-hidratação.

 

 

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