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68% das indústrias estão com dificuldades para obter insumos no Brasil, mostra pesquisa da CNI

Mais da metade das empresas avalia que o problema só se resolverá no próximo ano

Assessoria de Imprensa

29/10/2020 11h00 | Atualizada em 29/10/2020 13h07


A indústria brasileira passa agora pelo segundo efeito da pandemia da Covid-19. O primeiro paralisou a produção. No segundo, faltam estoques, insumos e matérias-primas.

É o que mostra a Sondagem Especial: Mercado de insumos e matérias primas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, 68% das empresas consultadas estão com dificuldades para obter insumos ou matérias-primas no mercado doméstico e 56% das empresas que utilizam insumos importados regularmente, com dificuldades em adiquiri-los no mercado internacional.

Além disso, 82% perceberam alta nos preços, sendo que 31% falam em alta acentuada. A pesquisa contou com a participação de 1.855 empresas, entre 1º e 14 de outubro, em 27 setores das indústrias de transformação e extrativa.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explica que as empresas optaram por reduzir seus estoques para enfrentar a forte queda no faturamento e o difícil acesso ao capital de giro nos primeiros meses da crise.

“A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de in

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A indústria brasileira passa agora pelo segundo efeito da pandemia da Covid-19. O primeiro paralisou a produção. No segundo, faltam estoques, insumos e matérias-primas.

É o que mostra a Sondagem Especial: Mercado de insumos e matérias primas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, 68% das empresas consultadas estão com dificuldades para obter insumos ou matérias-primas no mercado doméstico e 56% das empresas que utilizam insumos importados regularmente, com dificuldades em adiquiri-los no mercado internacional.

Além disso, 82% perceberam alta nos preços, sendo que 31% falam em alta acentuada. A pesquisa contou com a participação de 1.855 empresas, entre 1º e 14 de outubro, em 27 setores das indústrias de transformação e extrativa.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explica que as empresas optaram por reduzir seus estoques para enfrentar a forte queda no faturamento e o difícil acesso ao capital de giro nos primeiros meses da crise.

“A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. No auge da crise, vimos a desmobilização das cadeias produtivas e baixos estoques. Além disso, temos a forte desvalização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados”, afirma.

A pesquisa mostra que 44% das empresas consultadas afirmam que estão com problemas para atender seus clientes. Essas empresas apontam entre as principais razões para a dificuldade de atendimento a falta de estoques, apontada por 47% das empresas, demanda maior que a capacidade de produção, com 41% e incapacidade de aumentar a produção, com 38%.

Do total de empresas que não conseguem aumentar a produção, 76% alegam que não conseguem ampliar sua produção pela falta de insumos. E o problema deve durar pelo menos mais três meses. Mais da metade, 55% das empresas, acreditam que sua capacidade de atender seus clientes se normalizará apenas em 2021. A percepção sobre o mercado de insumos é menos otimista. Entre os entrevistados, 73% acreditam que só deve melhorar apenas em 2021.

Em 10 dos 27 setores considerados, ao menos metade das empresas está com dificuldades para atender a demanda.

Pequenas empresas são mais afetadas pela falta de insumo
A situação é mais grave entre as empresas de pequeno porte. Nesse segmento, 70% foram afetadas pela falta de insumos ante 66% nas grandes.

Além disso, o percentual de empresas menores que afirmam enfrentar muita dificuldade é maior, alcançando 28% entre as pequenas empresas e 27% entre as médias.

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