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Aportes chineses atingem US$ 6,7 bi

O Ministério do Planejamento informou que os investimentos chineses no Brasil no último bimestre de 2017 totalizaram US$ 6,7 bilhões. Os dados, extraídos do Boletim sobre Investimentos Chineses no Brasil, destacam projetos no setor de energia.

Folha de São Paulo

24/01/2018 14h42 | Atualizada em 24/01/2018 18h09


Os dados apontam que 2017 foi o segundo melhor ano dos investimentos chineses no Brasil, com cerca de US$ 20,9 bilhões em projetos anunciados e confirmados. Entre anunciados e confirmados, a China se envolveu em 250 projetos no Brasil no período de 2003 a 2017 com valores totais de US$ 123,9 bilhões. Destes, 93 projetos foram confirmados, totalizando US$ 53,5 bilhões.

Do montante confirmado, 85% referem-se a projetos nas áreas de energia e mineração. A maior parte dos recursos confirmados, ou 73,6% dos recursos investidos, tem origem em empresas do setor público chinês, segundo o governo.

A despeito da concentração do estoque dos investimentos chineses em poucas áreas, observa-se aumento da diversificação dos investimentos no Brasil em mais áreas, incluindo serviços, bem como tendência de aumento da participação de investimentos de empresas privadas chinesas. No ano passado, houve investimentos confirmados nos setores energético, logística de transportes, agronegócio, serviços financeiros, fármaco-químicos e geração e transmissão de energia elétrica.

“A China está se tornando um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil. Eles são bem-vindos, em especial quando trazem consigo n

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Os dados apontam que 2017 foi o segundo melhor ano dos investimentos chineses no Brasil, com cerca de US$ 20,9 bilhões em projetos anunciados e confirmados. Entre anunciados e confirmados, a China se envolveu em 250 projetos no Brasil no período de 2003 a 2017 com valores totais de US$ 123,9 bilhões. Destes, 93 projetos foram confirmados, totalizando US$ 53,5 bilhões.

Do montante confirmado, 85% referem-se a projetos nas áreas de energia e mineração. A maior parte dos recursos confirmados, ou 73,6% dos recursos investidos, tem origem em empresas do setor público chinês, segundo o governo.

A despeito da concentração do estoque dos investimentos chineses em poucas áreas, observa-se aumento da diversificação dos investimentos no Brasil em mais áreas, incluindo serviços, bem como tendência de aumento da participação de investimentos de empresas privadas chinesas. No ano passado, houve investimentos confirmados nos setores energético, logística de transportes, agronegócio, serviços financeiros, fármaco-químicos e geração e transmissão de energia elétrica.

“A China está se tornando um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil. Eles são bem-vindos, em especial quando trazem consigo novas tecnologias, modernização produtiva e investimentos greenfield”, afirmou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento (Seain/MP), Jorge Arbache.

Conforme reportagem feita pelo DCI e divulgada na edição da última sexta-feira (Comércio do Brasil com a China bate recorde e relação deve se fortalecer) especialistas entrevistados apontam que o interesse do país asiático nos setores de energia e de logística aponta para uma relação de investimentos de longo prazo.

Ao mesmo tempo, o saldo comercial (US$ 20,166 bilhões) e as exportações brasileiras para a China (US$ 47,488 bilhões) chegaram a bater recorde no ano passado, impulsionados, principalmente, pela demanda aquecida do país asiático, cuja economia expandiu mais do que o esperado. A tendência é de esse saldo seja superado neste ano.

Da mesma forma, o governo brasileiro projeta que o investimento chinês continue aumentando este ano como reflexo dos preços de ativos ainda baixos, devidos, por sua vez, a recente recessão econômica.

 

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