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BNDES desenha modelo de saneamento com estados que divide responsabilidade por água e esgoto

Segundo o presidente do banco, Gustavo Montezano, o modelo deve tornar as empresas mais atraentes para os investidores

Folhapress

13/02/2020 11h00


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estruturando um modelo para as empresas de saneamento, com governos estaduais, que desvincularia a distribuição de água da coleta de esgoto, à espera da aprovação no Congresso de um novo marco legal que estimule investimento privado no setor.

Segundo o presidente do banco, Gustavo Montezano, o modelo deve tornar as empresas mais atraentes para os investidores e, ao mesmo tempo, manter a distribuição de água na mão do Estado.

O objetivo, afirmou em conversa durante a reunião do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, é permitir que o governo administre eventuais problemas de consumo, como o que ocorre no Rio de Janeiro, onde a água distribuída pela Cedae tem alterações de cor, gosto e cheiro alterados, preocupando a população. "Água tem que ficar com o Estado."

Montezano disse ter sido indagado por investidores durante o Fórum, que ocorreu no final de janeiro, a respeito da reforma do saneamento – a aprovação do novo marco legal que travou no Congresso no final do ano.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estruturando um modelo para as empresas de saneamento, com governos estaduais, que desvincularia a distribuição de água da coleta de esgoto, à espera da aprovação no Congresso de um novo marco legal que estimule investimento privado no setor.

Segundo o presidente do banco, Gustavo Montezano, o modelo deve tornar as empresas mais atraentes para os investidores e, ao mesmo tempo, manter a distribuição de água na mão do Estado.

O objetivo, afirmou em conversa durante a reunião do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, é permitir que o governo administre eventuais problemas de consumo, como o que ocorre no Rio de Janeiro, onde a água distribuída pela Cedae tem alterações de cor, gosto e cheiro alterados, preocupando a população. "Água tem que ficar com o Estado."

Montezano disse ter sido indagado por investidores durante o Fórum, que ocorreu no final de janeiro, a respeito da reforma do saneamento – a aprovação do novo marco legal que travou no Congresso no final do ano.

O novo modelo pode ser uma forma de destravá-la. No momento, disse o presidente do BNDES, trabalha-se com três estados: Amapá, Acre e Alagoas. Conforme houver progresso, disse, o Rio de Janeiro entraria na lista.

O Brasil ainda tem 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta e ao tratamento de esgoto, e 35 milhões sem acesso a água tratada. Doenças decorrentes da falta de saneamento no SUS custaram R$ 1 bilhão nos últimos cinco anos.

Os maiores déficits estão nos estados do Norte e do Nordeste. A mudança nas regras seria também uma forma de desatar esse nó e aumentar a cobertura, atraindo investimento privado com uma margem atraente de retorno para um setor onde falta empenho de gestão e dinheiro público.

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