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Campinas caminha para ter modelo de mobilidade urbana sustentável

DCI

22/03/2018 09h41 | Atualizada em 22/03/2018 14h46


Por meio de sua Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), a Prefeitura de Campinas (SP) acaba de formalizar um acordo de cooperação técnica com a empresa chinesa BYD, fabricante de veículos elétricos, e a CPFL Energia visando a criação de um modelo de Mobilidade Elétrica no sistema de transporte público coletivo da cidade.

Esse compromisso é mais um passo efetivo na direção da construção de uma condição de transportes dentro de um modelo de Mobilidade Urbana Sustentável no município. A ideia é gerar uma ação positiva para o meio ambiente e, também, influenciar os usuários do transporte público.

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, enfatizou a importância desse projeto no qual se promove a substituição de um combustível fóssil por fontes de energia limpa. "A adoção de ônibus não poluente representa um novo modelo de cidade que está sendo criado aqui", diz.

Donizette disse ainda que o acordo de cooperação técnica representa a oportunidade de colocar no papel algo que funcione para a vida das pessoas e, inclusive, pode servir de modelo para outras cidades brasileiras. Pelo acordo assinado, a Emdec será responsável por fornecer informações referentes as linhas de ônibus, trajeto

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Por meio de sua Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), a Prefeitura de Campinas (SP) acaba de formalizar um acordo de cooperação técnica com a empresa chinesa BYD, fabricante de veículos elétricos, e a CPFL Energia visando a criação de um modelo de Mobilidade Elétrica no sistema de transporte público coletivo da cidade.

Esse compromisso é mais um passo efetivo na direção da construção de uma condição de transportes dentro de um modelo de Mobilidade Urbana Sustentável no município. A ideia é gerar uma ação positiva para o meio ambiente e, também, influenciar os usuários do transporte público.

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, enfatizou a importância desse projeto no qual se promove a substituição de um combustível fóssil por fontes de energia limpa. "A adoção de ônibus não poluente representa um novo modelo de cidade que está sendo criado aqui", diz.

Donizette disse ainda que o acordo de cooperação técnica representa a oportunidade de colocar no papel algo que funcione para a vida das pessoas e, inclusive, pode servir de modelo para outras cidades brasileiras. Pelo acordo assinado, a Emdec será responsável por fornecer informações referentes as linhas de ônibus, trajetos, quantidade de veículos e custo da tarifa a ser aplicada.

Caberá a BYD fornecer informações referentes a ônibus elétricos (produção, custo, manutenção e infraestrutura para recarga). Já a CPFL fornecerá informações sobre a infraestrutura elétrica necessária para o carregamento dos ônibus.

Sustentabilidade

A vice-presidente da BYD Global, Stella Li, destacou a importância desse projeto para a cidade. “Campinas constrói seu sonho, se tornando uma cidade sustentável”, enfatizou a executiva. O vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL Energia, Luis Henrique Ferreira Pinto, reiterou a importância do projeto e o desafio para a CPFL. "A empresa tem um grande desafio de suprir a energia elétrica para um projeto audacioso, que tem uma visão de futuro”, afirmou.

O secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, explicou que os resultados do trabalho já serão utilizados pela Emdec na futura “Área Branca” e no BRT. A chamada “Área Branca” será uma área na região central, com aproximadamente 3 km² e perímetro de 7 km. Terá a circulação de veículos do transporte coletivo somente movidos por energia limpa.

“A cidade de Campinas terá um sistema de mobilidade inovador, que atenda todos os cidadãos, aumentando as possibilidades de escolhas para os deslocamentos das pessoas na cidade, com transporte público confiável e seguro, utilização de mobilidade ativa e redução nas emissões de poluentes”, afirmou Barreiro.

Prazos

O contrato terá vigência de seis meses, podendo ser aditado. O documento prevê reuniões presenciais a cada 15 dias, para apresentação de resultados, esclarecimento de dúvidas e encaminhamento de novos estudos. Também estipula uma apresentação de relatório conclusivo, prevista para acontecer no final de junho.

Campinas já possui 13 ônibus elétricos em operação no sistema de transporte público coletivo; e três táxis elétricos em circulação. A região do município possui dez eletropostos, que são pontos de recarga para veículos elétricos. Desse total, oito estão instalados dentro do perímetro urbano.

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo é um modelo que não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada para funcionar. A autonomia de cada unidade de transporte é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem da frota, por um período de quatro horas, para obter 100% de recarga.

O ônibus possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o carro com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A BYD tem uma estrutura montada em Campinas, que visa a fabricação de chassis de ônibus elétricos, baseados no modelo K9, para atender a demanda das cidades brasileiras.

Em operação

O sistema de transporte público coletivo de Campinas possui 1.142 ônibus em operação. Desse total, 966 são acessíveis, representando 84,6% da frota. São mais de 200 linhas municipais, com cerca de 610 mil passagens registradas pelas catracas por dia útil. Além de 12 terminais urbanos, há 5,1 mil pontos de ônibus.

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