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Construção quer elevar lançamentos em 30%

Descompasso entre a demanda a oferta de residenciais novos estimulará alta do preço do m² este ano; estratégia das empresas é fortalecer oferta de imóveis para além do Minha Casa Minha Vida

DCI

06/03/2019 22h24 | Atualizada em 07/03/2019 11h29


Após anos de estagnação, o setor de construção volta a vislumbrar um crescimento de 30% no número de lançamentos de médio e alto padrão em 2019.

O percentual de incremento deve absorver parte da demanda por imóveis novos e frear uma possível pressão sobre os preços.

“Estamos com estoques de imóveis para 11 meses. Normalmente, uma estocagem confortável varia entre 12 e 18 meses. Nossa expectativa é que outros segmentos além do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) puxem esse movimento de lançamentos”, argumenta José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (Cbic), lembrando que o programa governamental ganhou grande importância nos últimos anos, passando a representar 66% de todo o mercado.

De acordo com ele, a oferta de imóveis provenientes dos MCMV deve se manter estável este ano, em virtude “das mudanças que têm sido feitas nas linhas de financiamento e crescente participação da caderneta de poupança para a compra” dessa categoria de bens.

De acordo com a entidade, a perspectiva do mercado é que a participação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) caia 5% no financiamento imobiliário em 2019

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Após anos de estagnação, o setor de construção volta a vislumbrar um crescimento de 30% no número de lançamentos de médio e alto padrão em 2019.

O percentual de incremento deve absorver parte da demanda por imóveis novos e frear uma possível pressão sobre os preços.

“Estamos com estoques de imóveis para 11 meses. Normalmente, uma estocagem confortável varia entre 12 e 18 meses. Nossa expectativa é que outros segmentos além do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) puxem esse movimento de lançamentos”, argumenta José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (Cbic), lembrando que o programa governamental ganhou grande importância nos últimos anos, passando a representar 66% de todo o mercado.

De acordo com ele, a oferta de imóveis provenientes dos MCMV deve se manter estável este ano, em virtude “das mudanças que têm sido feitas nas linhas de financiamento e crescente participação da caderneta de poupança para a compra” dessa categoria de bens.

De acordo com a entidade, a perspectiva do mercado é que a participação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) caia 5% no financiamento imobiliário em 2019 – para R$ 57 bilhões.

Ainda segundo um levantamento realizado pela entidade, a variação de lançamentos entre 2017 e 2018 foi de 3,1%. Na mesma base de comparação, as vendas apresentaram salto de 19,2% – chegando a 100,7 mil. Em relação à oscilação entre as regiões do país, o Norte foi o local que registrou maior alta, com 127%.

Para um dos responsáveis pela elaboração do balanço, Fábio Tadeu Araújo, o Rio de Janeiro era um dos estados que vinha acumulando um estoque muito grande, em virtude da crise fiscal e de segurança pública.

“Até meados de 2017, o Rio de Janeiro apresentava um volume de oferta bem elevado, próximo de 15 mil unidades. Mas, ao longo de 2018, esse número foi reduzido para 7,5 mil, além do mercado potencial também ser ampliado”, complementa Araújo.

Ainda de acordo com ele, a demanda crescente tem feito também uma pressão sobre os preços do mercado. “Em São Paulo, esses preços começaram a se recuperar de forma bem intensa”, diz Araújo

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou incremento de 0,19% em fevereiro. No entanto, esse percentual foi inferior ao verificado um mês antes (0,40%).

Na mesma perspectiva do presidente do CBIC, o diretor de marketing da construtora Trisul, Lucas Araújo, diz que a empresa espera um aumento de 20% no número de lançamento de empreendimentos imobiliários para 2019.

“Nossa estimativa é que sejam lançados entre 8 e 10 empreendimentos novos, que somam juntos um investimento de R$ 780 milhões”, diz o executivo, destacando o fato de que 80% das construções são classificadas como médio e alto padrão. O restante é destinado para o programa MCMV.

De acordo com ele, a figura do investidor imobiliário tem se fortalecido nos últimos meses, resultado de uma perspectiva maior dos consumidores da classe média no nível de empregabilidade do mercado.

“Estamos voltando para um cenário mais favorável para as vendas”, complementa ele.

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