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Copom reduz Selic em 50 pontos-base

Para economista-chefe da Necton, André Perfeito, taxa básica de juros não deverá sofrer mais cortes e poderá ter alta até o fim do ano

Assessoria de Imprensa

26/03/2020 11h00 | Atualizada em 26/03/2020 12h34


Em meio à pandemia do novo Coronavírus, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou, na semana passada, a Selic de 4,25% para 3,75% ao ano, nova mínima histórica.

Para André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, a decisão já era esperada e a expectativa é de que o processo seja interrompido. Isso porque, na visão do economista, o colegiado do Banco Central do Brasil (BCB) sinalizou que vincula cortes adicionais à continuidade de reformas.

“Não há clima no momento para reformas estruturais da economia brasileira. Logo, espera-se que o Banco Central pare de cortar a taxa básica”, observa Perfeito.

A questão fiscal, para ele, também está seriamente comprometida. “Nitidamente o conjunto de incentivos dados pelo Ministério da Economia são insuficientes e neste sentido terão que avançar sobre o Teto de Gastos. Mais um ponto contra mais cortes”, avalia.

O economista aponta, ainda, a possibilidade de alta da Selic. “Se não forem feitas reformas, o Teto de Gastos for rompido e o Dólar continuar a subir temos que c

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Em meio à pandemia do novo Coronavírus, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou, na semana passada, a Selic de 4,25% para 3,75% ao ano, nova mínima histórica.

Para André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, a decisão já era esperada e a expectativa é de que o processo seja interrompido. Isso porque, na visão do economista, o colegiado do Banco Central do Brasil (BCB) sinalizou que vincula cortes adicionais à continuidade de reformas.

“Não há clima no momento para reformas estruturais da economia brasileira. Logo, espera-se que o Banco Central pare de cortar a taxa básica”, observa Perfeito.

A questão fiscal, para ele, também está seriamente comprometida. “Nitidamente o conjunto de incentivos dados pelo Ministério da Economia são insuficientes e neste sentido terão que avançar sobre o Teto de Gastos. Mais um ponto contra mais cortes”, avalia.

O economista aponta, ainda, a possibilidade de alta da Selic. “Se não forem feitas reformas, o Teto de Gastos for rompido e o Dólar continuar a subir temos que considerar uma eventual alta na taxa já nesse ano.”

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