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Dimensionamento correto de sistemas elétricos impacta em menor consumo e maior segurança das instalações

A economia começa desde uma escolha adequada de cabos elétricos para uma instalação elétrica, seja ela residencial, comercial ou industrial

Assessoria de Imprensa

30/07/2020 11h00


O inverno costuma trazer, além de baixas temperaturas, um aumento significativo na conta de energia elétrica. Banhos quentes e demorados, uso frequente de aquecedores e a escassez de chuvas são alguns dos fatores que elevam esse custo.

Entretanto, o desperdício de energia pode ir além de maus hábitos no dia a dia. A economia começa desde uma escolha adequada de cabos elétricos para uma instalação elétrica, seja ela residencial, comercial ou industrial.

Fabricante mundial de cabos de energia e de telecomunicações, o Grupo Prysmian apresenta alguns dos erros mais comuns e explica como é possível economizar energia a partir de cabos elétricos.

“É muito comum ver pessoas leigas dimensionando sistemas elétricos residenciais e, claro, cometendo erros”, explica o especialista em aplicações do Grupo Prysmian, Ivan Arca Uliana.

Ele explica que um dos erros mais graves é quando as bitolas dos cabos são inferiores ao necessário. “A corrente que passa pelo cabo acaba esquentando e isso é energia desperdiçada em forma de calor. Além d

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O inverno costuma trazer, além de baixas temperaturas, um aumento significativo na conta de energia elétrica. Banhos quentes e demorados, uso frequente de aquecedores e a escassez de chuvas são alguns dos fatores que elevam esse custo.

Entretanto, o desperdício de energia pode ir além de maus hábitos no dia a dia. A economia começa desde uma escolha adequada de cabos elétricos para uma instalação elétrica, seja ela residencial, comercial ou industrial.

Fabricante mundial de cabos de energia e de telecomunicações, o Grupo Prysmian apresenta alguns dos erros mais comuns e explica como é possível economizar energia a partir de cabos elétricos.

“É muito comum ver pessoas leigas dimensionando sistemas elétricos residenciais e, claro, cometendo erros”, explica o especialista em aplicações do Grupo Prysmian, Ivan Arca Uliana.

Ele explica que um dos erros mais graves é quando as bitolas dos cabos são inferiores ao necessário. “A corrente que passa pelo cabo acaba esquentando e isso é energia desperdiçada em forma de calor. Além disso, é um risco muito grande de incêndio na fiação, que pode tomar todo o imóvel em pouco tempo”, conclui.

Nos prédios comerciais e industriais, a atenção deve ser ainda maior, já que são muitos circuitos elétricos passando pelos mesmos dutos e calhas. É extremamente perigoso quando novos circuitos são adicionados na mesma infraestrutura onde já existem outros cabos.

“Se não for corretamente calculada, essa reunião de cabos acabará por aquecer demais”, explica o engenheiro.

Para evitar que isso aconteça, é preciso fazer um cálculo, chamado de fator de agrupamento, onde os grupos com maior quantidade de cabos tenham uma redução na corrente que será transmitida para que eles aqueçam menos.

“Muitas vezes, para economizar na infraestrutura, o fator de agrupamento não é respeitado, causando sobreaquecimento e, até mesmo, incêndios”, completa.

Outra recomendação dos especialistas é quanto à escolha dos cabos para evitar possíveis sobrecargas. Segundo as normas, um cabo com isolação em PVC deve suportar até 70°C de temperatura no condutor.

A qualidade e a pureza do cobre utilizado para a construção dos condutores dos cabos são outros fatores que também interferem na questão da economia de energia devido a sua condutividade.

Isso porque quanto maior a condutividade, maior será a facilidade que a corrente elétrica será passada pelo condutor e menos o cabo aquecerá, minimizando as perdas por aquecimento.

“Muitas empresas utilizam cobre reciclado obtido de cabos antigos e sucateados, que são moídos e passam por um processo de separação, mas nem sempre esse método é 100% eficiente e o material fica contaminado. E quando reutilizado, ele acaba tendo uma condutividade menor, que irá sobreaquecer e terá sua vida útil reduzida. O mesmo ocorre com cabos com condutores de alumínio”, explica Uliana.

Escolhas
É importante ressaltar que, afirma o especialista, que para projetar uma instalação elétrica, o primeiro item a ser considerado é: em que temperatura esse sistema irá operar? A partir daí, é preciso fazer cálculos de quanta corrente poderá circular pelo cabo e assim determinar a bitola do mesmo.

“Se a escolha for por cabos que suportam temperaturas mais baixas, deveremos optar por cabos com bitolas maiores, para que não aqueçam demasiadamente. Quando trabalhamos com temperaturas mais altas, podemos selecionar bitolas menores. O cabo irá se aquecer, mas ele foi projetado para suportar essa temperatura mais alta sem perder suas características”, diz.

“A ideia de fazer economia utilizando cabos mais elaborados tecnologicamente e que suportam maiores temperaturas é, sem dúvida, uma boa ideia para poupar recursos, isso sem contar com o incremento na segurança do patrimônio e da família”, finaliza.

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