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Ilan Goldfajn destaca crescimento contínuo da economia

Segundo ele, economia vem crescendo de forma contínua há 7 trimestres consecutivos.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a economia brasileira vem crescendo de forma contínua desde o começo de 2017. Diante dos senadores, Ilan voltou a defender a aprovação de projeto que garante autonomia ao Banco Central.

A proposta em tramitação no Congresso Nacional prevê a fixação de mantados para presidente e diretoria da instituição, não coincidentes com o do presidente da República. De acordo com Ilan, isso ajudaria no crescimento sustentado da economia brasileira.

"O crescimento de 0,8% [no terceiro trimestre deste ano] é o sétimo positivo, um comportamento que não observamos desde 2011. A recuperação é gradual, as taxas não são muito elevadas, mas tem sido positiva em todos os trimestres. Isso nos dá o conforto que vamos continuar crescendo de forma consistente", declarou.

Autonomia do BC

O presidente do Banco

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a economia brasileira vem crescendo de forma contínua desde o começo de 2017. Diante dos senadores, Ilan voltou a defender a aprovação de projeto que garante autonomia ao Banco Central.

A proposta em tramitação no Congresso Nacional prevê a fixação de mantados para presidente e diretoria da instituição, não coincidentes com o do presidente da República. De acordo com Ilan, isso ajudaria no crescimento sustentado da economia brasileira.

"O crescimento de 0,8% [no terceiro trimestre deste ano] é o sétimo positivo, um comportamento que não observamos desde 2011. A recuperação é gradual, as taxas não são muito elevadas, mas tem sido positiva em todos os trimestres. Isso nos dá o conforto que vamos continuar crescendo de forma consistente", declarou.

Autonomia do BC

O presidente do Banco Central observou na audiência pública que é preciso criar instituições que dependam menos de pessoas e mais de regras.

Ilan vem defendendo a autonomia do BC desde que assumiu o comando da autoridade monetária, em 2016, no governo Michel Temer. No mês passado, ele já havia defendido em uma reunião com parlamentares a aprovação da proposta ainda neste ano.

Segundo ele, o BC não seria independente para fazer o que quer. "É uma autonomia para buscar as metas definidas pelo governo. Autonomia para chegar na meta que o governo estabelecer. É uma autonomia operacional só. Isso existe no mundo todo. Nos maiores 40, 50 BCS do mundo, Brasil é o único que não tem independência ainda", declarou.

A equipe de transição do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro também indicou que quer a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central em 2018.

Sucessor

Ilan Goldfajn reafirmou aos senadores que acompanhavam a audiência na CAE que permanecerá no comando do Banco Central até que o Senado aprecie nos próximos meses o nome do indicado para sucedê-lo, Roberto Campos Neto.

Para poder assumir o BC, Campos Neto será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e terá de ter seu nome aprovado pelo colegiado e pelo plenário principal da Casa.

Goldfajn afirmou que a ideia inicial é que a atual diretoria da instituição permaneça em seus cargos no novo governo. "A princípio, permanece. É uma transição institucional. Temos não só diretores acadêmicos, mas temos diretores da casa. Cinco são da casa e tenho a impressão que devem permanecer. Temos a oferecer para a sociedade uma transição tranquila", declarou.

Apesar de ter recusado permanecer no comando do BC por "motivos pessoais", ele afirmou que tem "todo respeito e admiração pelo novo governo". "Os sinais emitidos são na direção correta. Resolvi, por razões pessoais, voltar às origens [setor privado]", acrescentou.

Cenário externo

Ao analisar o cenário externo, Ilan Goldfajn avaliou que é "desafiador", por conta da alta dos juros nas economias mais desenvolvidas, com possível retirada de recursos de mercados emergentes e consequente pressão de alta na taxa de câmbio e também devido às tensões comerciais. O presidente do BC ponderou que a economia brasileira tem "amortecedores robustos".

"Temos investimentos estrangeiro direto, déficits em conta corrente [das contas externas] pequenos, inflação baixa, reservas internacionais [acima de US$ 380 bilhões]. Temos vários instrumentos à disposição do BC e amortecedores para enfrentar choques externos e internos", concluiu o presidente do Banco Central.

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