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Investimentos em SP focam na infraestrutura

Os maiores favorecidos, no ano passado, foram os transportes terrestres, graças à concessão de serviços públicos a grupos privados

O Estado de S.Paulo

25/02/2021 11h00 | Atualizada em 25/02/2021 11h19


Ao contrário do que ocorreu com boa parte dos indicadores da atividade econômica, os investimentos anunciados no Estado de São Paulo não mostraram recuperação no segundo semestre do ano passado.

Depois de acentuada queda de março a maio do ano passado, muitos indicadores mostraram nos meses seguintes recuperação que, em certos casos, começa a perder dinamismo. Mas os investimentos paulistas continuaram a diminuir.

Os investimentos no Estado atingiram seu ponto mais alto dos últimos anos no primeiro semestre de 2019, quando alcançaram R$ 68,0 bilhões.

Desde então, estão diminuindo e chegaram a R$ 25,1 bilhões na segunda metade do ano passado, de acordo com a Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp) realizada pela Fundação Seade, agência paulista de estatísticas econômicas e sociais.

No entanto, considerando-se que decisões econômicas relevantes – sobretudo as de longo e médio prazos, como são as relativas a investimentos – foram fortemente afetadas e inibidas pelo impacto da pandemia de Covid-19 na atividade empresarial e na

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Ao contrário do que ocorreu com boa parte dos indicadores da atividade econômica, os investimentos anunciados no Estado de São Paulo não mostraram recuperação no segundo semestre do ano passado.

Depois de acentuada queda de março a maio do ano passado, muitos indicadores mostraram nos meses seguintes recuperação que, em certos casos, começa a perder dinamismo. Mas os investimentos paulistas continuaram a diminuir.

Os investimentos no Estado atingiram seu ponto mais alto dos últimos anos no primeiro semestre de 2019, quando alcançaram R$ 68,0 bilhões.

Desde então, estão diminuindo e chegaram a R$ 25,1 bilhões na segunda metade do ano passado, de acordo com a Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp) realizada pela Fundação Seade, agência paulista de estatísticas econômicas e sociais.

No entanto, considerando-se que decisões econômicas relevantes – sobretudo as de longo e médio prazos, como são as relativas a investimentos – foram fortemente afetadas e inibidas pelo impacto da pandemia de Covid-19 na atividade empresarial e na vida social, os resultados dos dois semestres de 2020 (de R$ 51,3 bilhões) são sinal de certa resistência.

O total de 2016, quando a recessão decorrente dos erros da política econômica do governo Dilma Rousseff foi mais aguda, alcançou R$ 28,3 bilhões; em 2017, R$ 58,9 bilhões; e em 2018, R$ 55,7 bilhões.

Os resultados dos dois últimos anos não estão distante do de 2020. A exceção do período foi 2019. Com o resultado excepcional no primeiro semestre, o total de investimentos anunciados para São Paulo naquele ano alcançou R$ 100,1 bilhões.

No ano passado, a maior parcela dos investimentos foi destinada à infraestrutura, em particular aos transportes terrestres, graças, sobretudo, à concessão de serviços públicos a grupos privados. Na primeira metade, destacou-se o transporte ferroviário de cargas; na segunda, o transporte metroviário de passageiros na capital. A retomada das obras da Linha 6-Laranja exigirá investimentos de R$ 15 bilhões.

O setor de serviços registrou o anúncio de investimentos de R$ 5,4 bilhões no segundo semestre, especialmente para expansão de frotas de locadoras de veículos. Por região, a Grande São Paulo concentrou 80% dos recursos anunciados no segundo semestre de 2020.

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