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Mercado de renováveis comemora abertura de consulta pública para regulamentar hibridização

Empresa pioneira em sistema de painéis solares flutuantes no país, Sunlution sustenta que geração híbrida pode atrair R$ 76 bilhões e gerar 475 mil empregos em 10 anos

Assessoria de Imprensa

29/10/2020 11h00


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na semana passada abertura de consulta pública para normatização do estabelecimento de usinas híbridas e associadas no Brasil.

A medida foi recebida com entusiasmo pelo setor elétrico, que aponta a hibridização como saída sustentável para a retomada dos investimentos. Pelo modelo, que permite combinar duas ou mais fontes de produção de energia e potência, instalar usinas solares flutuantes no generoso parque hidrelétrico nacional pode impactar positivamente a economia, atraindo R$ 76 bilhões em investimentos e gerando 475 mil novos empregos em 10 anos. Cálculos iniciais projetam ampliação da capacidade instalada atual de 109 Gigawatts (GW) para 128 GW, gerando energia e potência.

Estudo recente publicado pela Michigan State University sobre o caso específico do país mostra que a associação das hidroelétricas a geração solar flutuante aumentaria o fator de capacidade em até 17,3%.

As hidrelétricas do norte do Brasil têm uma ociosidade da ordem de 12 GW por conta dos baixos níveis dos

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na semana passada abertura de consulta pública para normatização do estabelecimento de usinas híbridas e associadas no Brasil.

A medida foi recebida com entusiasmo pelo setor elétrico, que aponta a hibridização como saída sustentável para a retomada dos investimentos. Pelo modelo, que permite combinar duas ou mais fontes de produção de energia e potência, instalar usinas solares flutuantes no generoso parque hidrelétrico nacional pode impactar positivamente a economia, atraindo R$ 76 bilhões em investimentos e gerando 475 mil novos empregos em 10 anos. Cálculos iniciais projetam ampliação da capacidade instalada atual de 109 Gigawatts (GW) para 128 GW, gerando energia e potência.

Estudo recente publicado pela Michigan State University sobre o caso específico do país mostra que a associação das hidroelétricas a geração solar flutuante aumentaria o fator de capacidade em até 17,3%.

As hidrelétricas do norte do Brasil têm uma ociosidade da ordem de 12 GW por conta dos baixos níveis dos reservatórios. O país é um caso ímpar beneficiado por condições que poucos lugares no mundo têm: sol e vento em abundância.

Há projetos pilotos de geração híbrida ao longo do país. Em parceria com a Companhia Hidrelétrica do Rio São Francisco (Chesf), do Grupo Eletrobrás, a Sunlution mantém projeto de Pesquisa & Desenvolvimento que implantou painéis fotovoltaicos flutuantes em área de 10 mil metros quadrados na Usina Hidrelétrica de Sobradinho, no interior da Bahia, hoje responsáveis pela geração de 1MWp.

Em uma segunda etapa, já em curso, a capacidade subirá para 2,5 MWp. “Para se ter ideia do que representa o potencial da hibridização, em 70 anos a Chesf construiu 10 GW em hidrelétricas. Se nós utilizarmos 10% da lâmina d’água dessas 12 hidrelétricas, conseguiremos instalar 52 GW em energia solar flutuante. Significa que podermos ter quatro Chesfs em um prazo de dez anos”, ilustra Luiz Piauhylino Filho, sócio-diretor da Sunlution, empresa brasileira pioneira na tecnologia de geração solar flutuante no país.

Outro importante projeto da empresa juntamente com a empresa francesa Ciel et Terre foi a instalação de usina solar flutuante de 305 KWp na Fazenda em Cristalina (GO).

A lagoa artificial abastecida por águas das chuvas captada dos telhados dos galpões da fazenda recebeu 1.150 painéis fotovoltaicos.

A energia gerada é capaz de abastecer 170 domicílios populares brasileiros. É o primeiro caso de usina sobre lago em escala comercial no País e também o pioneiro em propriedade rural.

A Sunlution implementou em parceria com a BYD e a KWP projeto piloto da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) na represa Billings, em São Paulo. Ocupando área de 10.700 hectares de lâmina d’água, um dos maiores e mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana, a represa recebeu o projeto piloto da primeira usina fotovoltaica flutuante a partir de módulos fabricados 100% no Brasil.

O tipo de planta, hoje muito difundida em países como Japão, China e Cingapura, garante até 15% mais em eficiência na comparação com fazendas solares em solo devido ao resfriamento dos painéis.

A partir da experiência bem sucedida, a EMAE abriu em outubro de 2020 chamada pública para atrair investidores para a construção de novas plantas solares flutuantes no local.

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