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Pesquisa Crecisp

Apesar de caírem 3,27% em março comparado a fevereiro, as vendas de imóveis usados acumularam crescimento de 25,35% no 1º trimestre deste ano, o melhor resultado desde 2013 no Estado de São Paulo. Em 2014, quando o País entrou em recessão, houve queda de 10,01% nos primeiros três meses daquele ano, seguido de um resultado positivo tímido (+ 2,87%) no primeiro trimestre de 2015. Nos dois anos seguintes, o saldo dos primeiros trimestres ficou negativo em 7,93% (2016) e em 5,79% (2017).

Assessoria de Imprensa

30/05/2018 09h38 | Atualizada em 30/05/2018 18h59


"A recuperação neste ano é expressiva, traz ânimo a vendedores e compradores, não provocou uma explosão de preços, mas precisa ser vista com cautela e avaliada em um contexto de mercado ainda fragilizado pela crise que devastou empregos, arrochou salários e comprimiu o crédito", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP, ao avaliar os resultados das pesquisas feitas mensalmente pelo Conselho.

Nos três primeiros meses deste ano, os volumes mensais de vendas de casas e apartamentos foram sempre inferiores aos dos mesmos meses de 2013. O índice estadual de vendas de março último ficou em 0,3306, ou 36,26% abaixo do índice do mesmo mês de 2013, que cravou 0,5187 (ver quadro abaixo). "Há um longo caminho a percorrer para recuperarmos a parcela de mercado que a crise tomou, e essa recuperação será tão mais lenta quanto lento for o crescimento da Economia", avalia Viana Neto.

O presidente do CRECISP destaca como "fato muito positivo" no 1º trimestre deste ano o comportamento dos preços. "Houve expansão significativa, também da locação residencial que acumulou crescimento de 22,65%, e os preços não foram inflacionados pelo aumento da demanda, ao contrário", ressalta Viana Neto.

O índice Crecisp registrou no 1º trimestre deste ano queda acumulada de

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"A recuperação neste ano é expressiva, traz ânimo a vendedores e compradores, não provocou uma explosão de preços, mas precisa ser vista com cautela e avaliada em um contexto de mercado ainda fragilizado pela crise que devastou empregos, arrochou salários e comprimiu o crédito", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP, ao avaliar os resultados das pesquisas feitas mensalmente pelo Conselho.

Nos três primeiros meses deste ano, os volumes mensais de vendas de casas e apartamentos foram sempre inferiores aos dos mesmos meses de 2013. O índice estadual de vendas de março último ficou em 0,3306, ou 36,26% abaixo do índice do mesmo mês de 2013, que cravou 0,5187 (ver quadro abaixo). "Há um longo caminho a percorrer para recuperarmos a parcela de mercado que a crise tomou, e essa recuperação será tão mais lenta quanto lento for o crescimento da Economia", avalia Viana Neto.

O presidente do CRECISP destaca como "fato muito positivo" no 1º trimestre deste ano o comportamento dos preços. "Houve expansão significativa, também da locação residencial que acumulou crescimento de 22,65%, e os preços não foram inflacionados pelo aumento da demanda, ao contrário", ressalta Viana Neto.

O índice Crecisp registrou no 1º trimestre deste ano queda acumulada de 2,38% no conjunto de preços que formam a pesquisa CRECISP, comportamento que também foi registrado nos primeiros trimestres de 2017 e 2016 (ver quadro abaixo). O índice Crecisp mede o comportamento dos aluguéis novos e dos preços de imóveis usados negociados pelas imobiliárias pesquisadas pelo CRECISP em 37 cidades do Estado de São Paulo.

"A gordura que os preços vinham acumulando desde 2013 vem sendo desbastada desde que a recessão começou, e esse movimento tende a continuar porque há muita oferta de imóveis usados no mercado para um conjunto ainda minguado de potenciais compradores", avalia Viana Neto, acrescentando que essa conjuntura "é muito favorável para se conseguir comprar bons imóveis com bons preços".

Vendas à vista lideram

As 980 imobiliárias de 37 cidades que o CRECISP consultou em março venderam 62,65% em apartamentos e 37,35% em casas. Quase a metade (47,22%) foi vendida à vista, e 45,06% com financiamento de bancos. Os donos de imóveis financiaram a venda de 5,86% do total negociado por essas imobiliárias e os consórcios, 1,85%.

No conjunto do Estado, as vendas foram 3,27% inferiores às de fevereiro. Nas quatro regiões que compõem a pesquisa CRECISP, houve queda em comparação com fevereiro em três delas: Litoral (- 3,44%), Interior (- 19,13%) e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (- 6,39%). Na Capital, houve crescimento, 23,18%.

Quem comprou imóvel usado no Estado de São Paulo em março, conseguiu descontos médios sobre os preços originalmente pedidos pelos proprietários de 8,62% em bairros de áreas nobres, de 8,46% em bairros centrais e de 14,02% em bairros de periferia.

As casas e apartamentos usados mais vendidos em março foram os de preço final até R$ 300 mil (50,62% do total) e enquadrados nas faixas de preços de metro quadrado até R$ 4.000,00 (49,15%).

Locação de residências cresce 14,36% no Estado

A locação de casas e apartamentos cresceu em março no Estado de São Paulo, nas 980 imobiliárias que o CRECISP pesquisou em 37 cidades. Esse índice representou um aumento de 14,36% em relação a fevereiro.

A maioria dos novos inquilinos – 55,64% do total – pagará aluguel médio de até R$ 1.000,00. O aumento do número de novos contratos de locação aconteceu nas quatro regiões que compõem a pesquisa: Capital (+ 8,09%), Interior (+ 21,38%), Litoral (+ 13,13%) e nas cidades que forma a região do A, B, C, D, mais Guarulhos e Osasco (+ 3,23%).

As 980 imobiliárias alugaram imóveis em março distribuídos em 51,19% de casas e 48,81% de apartamentos (48,81%). Elas receberam as chaves de imóveis de inquilinos que desistiram de continuar os alugando por motivos financeiros (45,08%) ou por outras razões (54,92%). Esse número de cancelamentos de contratos equivale a 79,36% do total de novas locações efetivadas no mês.

Os novos inquilinos foram beneficiados por descontos sobre os aluguéis inicialmente pedidos pelos donos dos imóveis. Em bairros de áreas nobres das cidades pesquisadas, o desconto médio foi de 8,86%; nos bairros centrais, de 12,53%; e nos bairros de periferia, de 13,58%.

A pesquisa do CRECISP constatou que 73,74% dos aluguéis contratados em março no Estado foram de imóveis localizados em bairros de áreas centrais. Os demais distribuíram-se entre os bairros de periferia (18,76%) e de áreas nobres (7,5%).

Inadimplência menor

A pesquisa também apurou que a inadimplência foi menor em março. O percentual de inquilinos com aluguel atrasado nas imobiliárias pesquisadas foi de 4,99%, o que representou uma queda de 7,64% em relação aos 5,4% registrados em fevereiro.

Índice Crecisp – 1ºs trimestres e acumulado em 12 meses

1º tri/Ano Acumulado ano Acumulado 12 meses

2018 - 2,38% + 2,18%

2017 - 3,29% + 4,76%

2016 - 3,76% - 4,86%

2015 + 4,53% - 10,03%

2014 + 5.56% + 5,13%

2013 +3,98% + 2,92%

Vendas de imóveis usados e locação – Estado de São Paulo

1ºs trimestres/saldo acumulado

Ano Vendas Locação

2018 + 25,35% + 22,65%

2017 - 5,79% + 32,90%

2016 - 7,93% + 34.26%

2015 + 2,87% + 59,17%

2014 - 10,01% - 17,13%

2013 + 2,94% + 6,80%

Índice Estadual de Vendas - CRECISP

Ano Índice vendas Índice locação

2018

jan 0,3063 2,6256

fev 0,3418 2,6635

mar 0,3306 3,0459

2017

jan 0,2857 2,7724

fev 0,3233 3,2162

mar 0,2982 3,0373

2016

jan 0,2664 2,2702

fev 0,2833 2,6426

mar 0,2746 2,7134

2015

jan 0,3669 1,7988

fev 0,4096 2,3904

mar 0,3585 2,309

2014

jan 0,4072 2,0589

fev 0,5833 2,8303

mar 0,4112 1,9153

2013

jan 0,5121 2,5457

fev 0,4745 2,2517

mar 0,5187 2,2953

A pesquisa CRECISP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo. São elas: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

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