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Saneamento básico se mantém na liderança de potenciais investimentos

Estudo feito pela EY e ABDIB também indica maior protagonismo dos governos estaduais e aborda o impacto da Inteligência Artificial no setor

Assessoria de Imprensa

26/01/2024 10h50 | Atualizada em 01/02/2024 08h33


A EY, uma das principais consultorias e auditorias do mundo, e a ABDIB, Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, realizam semestralmente o Barômetro da Infraestrutura com o objetivo de identificar o ânimo de empresários e especialistas dos setores de infraestrutura a respeito de temas que impactam a realização de investimentos e o desenvolvimento de projetos.

A 10ª edição do estudo indica que o Saneamento Básico segue como principal setor atrativo para investimentos com 61,5% das respostas, seguido por energia elétrica (46,9%) e rodovias (32,4%).

“Nosso principal objetivo é realizar avaliações setoriais de qualidade, que ofereçam uma contribuição efetiva às autoridades públicas e aos agentes institucionais na formulação e na gestão de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento da infraestrutura brasileira”, conta Gustavo Gusmão, sócio da EY para o setor de Governo e Infraestrutura.

O setor de Saneamento Básico se mantém na liderança desde 2019, mas as iniciativas recentes como o Ma

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A EY, uma das principais consultorias e auditorias do mundo, e a ABDIB, Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, realizam semestralmente o Barômetro da Infraestrutura com o objetivo de identificar o ânimo de empresários e especialistas dos setores de infraestrutura a respeito de temas que impactam a realização de investimentos e o desenvolvimento de projetos.

A 10ª edição do estudo indica que o Saneamento Básico segue como principal setor atrativo para investimentos com 61,5% das respostas, seguido por energia elétrica (46,9%) e rodovias (32,4%).

“Nosso principal objetivo é realizar avaliações setoriais de qualidade, que ofereçam uma contribuição efetiva às autoridades públicas e aos agentes institucionais na formulação e na gestão de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento da infraestrutura brasileira”, conta Gustavo Gusmão, sócio da EY para o setor de Governo e Infraestrutura.

O setor de Saneamento Básico se mantém na liderança desde 2019, mas as iniciativas recentes como o Marco do Saneamento trouxeram ainda mais holofote para as oportunidades deste mercado.

“Sem dúvida, o Marco foi um impulsionador importante para aumentar as intenções de aporte no setor, criando uma confiança e entusiasmo. Sem contar que, o déficit histórico de investimentos nessa área também faz crescer esse apetite”, explica Gusmão.

Já a presença de Energia Elétrica entre os destaques acontece pela estruturação e regulamentação bem definida que o setor tem nos últimos anos.

“Como esse é um tema que tem uma regulamentação mais avançada e encaminhada, acaba gerando uma situação mais confortável e segura para os investidores, principalmente da iniciativa privada”, afirma o executivo.

Para Gusmão, “o crescimento do apetite por investimentos em rodovias parece estar muito atrelado ao novo PAC (Programa de Aceleração e Crescimento) do governo federal e a iniciativas estaduais de concessões rodoviárias observadas em 2023”. Com essa nova roupagem do programa, hoje são considerados investimentos públicos e privados nessa agenda. “Inclusive, esse otimismo em relação ao novo PAC foi um dos pontos de destaque dessa edição do Barômetro”, completa.

A maioria dos entrevistados (51,5%) apontou que as medidas e propostas do Novo PAC atendem parcialmente às expectativas. Esses resultados podem influenciar o rumo da agenda de concessões e PPPs (Parcerias Público-Privada), já que o programa promove apoio às parcerias e concessões na implementação da maioria dos projetos estruturantes.

E os entrevistados também foram questionados justamente sobre os pontos positivos desse novo PAC e a maior participação privada nos investimentos foi o ponto mais citado, com 45,9%.

“De forma geral, há sim um otimismo sobre esse programa, mas conseguiremos ter um termômetro mais assertivo nas próximas edições do estudo, nas quais já teremos uma estruturação maior das iniciativas e maior tempo do governo federal no comando”, reforça o executivo.

Olhando para o cenário macroeconômico, mesmo com uma instabilidade a nível global, por questões econômicas envolvendo os Estados Unidos e China, em relação à taxa de juros, os conflitos armados, entre o grupo armado Hamas e o Estado de Israel, além da persistência dos embates entre Ucrânia e Rússia, os dados nacionais foram positivos.

Ao considerar investimentos em infraestrutura, considerando os setores logística/transporte, telecomunicações, energia e saneamento básico, o ano de 2023 foi marcado por um crescimento de 19,6% em termos reais em relação a 2022, alcançando R$ 213,4 bilhões, o maior valor desde 2014.

“Além do crescimento de 14% dos investimentos privados, contribuíram para esse bom desempenho o incremento de 44% observado nos investimentos públicos, que atingiram R$ 47,7 bilhões, o melhor resultado desde 2017, início da vigência da Lei do Teto dos Gastos”, reforça Gusmão.

Protagonismo dos governos estaduais – Outro aspecto que foi percebido nesta edição do estudo foi um maior protagonismo dos governos estaduais em relação ao federal. “Esse indicativo mostra que o mercado está vendo os governos estaduais com maior agilidade e capacidade para tirar os projetos do papel”, comenta o executivo. “Além do governo federal estar no começo da gestão é importante ressaltar que a agenda federal por si só já é mais morosa e complexa”, completa.

Numa escala de 0 a 10, na 10ª edição, o governo federal ficou com uma nota 5,3 contra 4,6 da pesquisa anterior e o governo estadual subiu para 5,8 contra 5,6.

IA – A inteligência artificial (IA) vem mudando a realidade de diversos setores e com infraestrutura isso não seria diferente.

Segundo a previsão global feita pela Forrester, os gastos com software de IAs pronto para uso e personalizado devem dobrar de US$ 33 bilhões em 2021 para US$ 64 bilhões em 2025, crescendo 50% mais rápido do que o mercado geral de softwares, com uma taxa de crescimento anual de 18%.

Para o executivo, “na infraestrutura, a IA tem um enorme potencial para acelerar a coleta e o processamento de dados em projetos de PPPs e concessões. Sem contar que a otimização dessas etapas reduzirá significativamente os prazos de estruturação de projetos”.

Hoje, já existe um projeto que está sendo realizado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) em parceria com a Embratel que usa a inteligência artificial para automatizar a identificação de vazamentos na rede de distribuição de água tratada em Brasília.

Com o uso de sensores fixos instalados nas tubulações de maneira não invasiva, ou seja, sem perfurações na estrutura ou contato com a água, os quais através de uma conectividade M2M (machine to machine) e dispositivos de Internet das Coisas (IoT), eles são capazes de identificar a localização exata dos vazamentos por meio de vibrações e ruídos dos canos.

Assim, uma IA coleta e armazena as informações, apresentando-as em um painel de controle que envia alertas e fornece recomendações para apoiar a equipe técnica da Caesb, agilizando e otimizando as ações de reparo.

“Quanto maior a proporção de área coberta pela infraestrutura e o tempo de monitoramento, maior será a precisão dos resultados da coleta de dados. Essa precisão é obtida graças ao processo de aprendizagem contínuo presente nas soluções de IA, que além de se desenvolver pelo processamento de informações, constrói relatórios gerenciais complexos que auxiliam os especialistas em análises robustas e tomadas de decisão”, explica Gusmão. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), no ano de 2021, a cada 10 litros de água que deveriam ser entregues às casas brasileiras, 4 são desperdiçados. “Isso significa que 40% da água própria para consumo no país é perdida, o que demonstra que esse projeto pode mitigar o problema do desperdício a nível nacional, uma vez que a solução automatiza, em tempo real, a detecção de vazamentos, reduzindo os possíveis desvios”, complementa.

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