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São Paulo, Pará e Rio concentram 87% do valor dos projetos de logística

Iniciativas dos três estados somam US$ 12 bilhões de uma previsão de investimento total no País de US$ 14 bilhões; empreendimentos estão em fase inicial e ritmo de concretização é incerto

DCI

01/02/2018 09h18 | Atualizada em 01/02/2018 12h28


Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará concentram 87% (US$ 12,289 bilhões) do valor total (US$ 14,135 bilhões) dos projetos de investimento em infraestrutura logística no Brasil.

A informação é do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). De acordo com o VI Catálogo de Oportunidades de Investimentos organizado pelo órgão, há 137 projetos de infraestrutura espalhados pelo País, em diversos segmentos, que demandam aportes de US$ 32 bilhões.

Desses, US$ 14,135 bilhões são referentes a iniciativas na área de logística, dos quais US$ 12,289 bilhões estão apenas em três unidades da federação (SP, RJ e PA). “Nos estados, é importante ressaltar o caráter estruturante dos projetos, focados sobretudo na redução dos gargalos de logística, que são um obstáculo ao aumento da produtividade do País”, respondeu o Mdic ao DCI, por meio de sua assessoria de imprensa.

Somente no estado de São Paulo, o valor dos projetos é de US$ 6,379 bilhões, enquanto no Pará é de US$ 4,570 bilhões e, no Rio de Janeiro, de US$ 1,338 bilhões. Os empreendimentos ainda estão em uma fase bastante inicial. Em relação à SP, por exemplo, constam no catálogo as Linhas 5-Lilás e 17

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Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará concentram 87% (US$ 12,289 bilhões) do valor total (US$ 14,135 bilhões) dos projetos de investimento em infraestrutura logística no Brasil.

A informação é do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). De acordo com o VI Catálogo de Oportunidades de Investimentos organizado pelo órgão, há 137 projetos de infraestrutura espalhados pelo País, em diversos segmentos, que demandam aportes de US$ 32 bilhões.

Desses, US$ 14,135 bilhões são referentes a iniciativas na área de logística, dos quais US$ 12,289 bilhões estão apenas em três unidades da federação (SP, RJ e PA). “Nos estados, é importante ressaltar o caráter estruturante dos projetos, focados sobretudo na redução dos gargalos de logística, que são um obstáculo ao aumento da produtividade do País”, respondeu o Mdic ao DCI, por meio de sua assessoria de imprensa.

Somente no estado de São Paulo, o valor dos projetos é de US$ 6,379 bilhões, enquanto no Pará é de US$ 4,570 bilhões e, no Rio de Janeiro, de US$ 1,338 bilhões. Os empreendimentos ainda estão em uma fase bastante inicial. Em relação à SP, por exemplo, constam no catálogo as Linhas 5-Lilás e 17-Ouro do metrô que foram concedidas, na semana passada, pelo governo do estado ao Consórcio Viamobilidade, formado pelas empresas Ruasinvest e Grupo CCR. Houve neste ano ainda, a concessão do Trecho Norte do Rodoanel (SP-21) à Ecorodovias Infraestrutura e Logística.

Consta também no catálogo de investimentos do Mdic, o projeto de parceria público-privada (PPP) para a operação e modernização das linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). São previstos, para este empreendimento, aportes de US$ 1,1 bilhão, sendo US$ 850 milhões de recursos privados e US$ 314 milhões de recursos públicos.

Já no Rio de Janeiro, uma das obras mais importantes é o projeto de expansão da da linha 2 do metrô, no trecho Estácio-Carioca-Praça XV, investimento avaliado em US$ 1,1 bilhão. O catálogo do Mdic lista também os lotes de concessão para a administração das rodovias RJ 155/ RJ 145/ RJ 127, RJ 122/ RJ 160/ RJ 158/ RJ 186 e RJ 106/ RJ 162.

Norte

Já no Pará, o projeto de maior relevância do governo do estado é a construção, operação e manutenção da Ferrovia Paraense, por meio de concessão comum. A ideia é que a ferrovia tenha 1.312 km de extensão, interconectando todo o leste do Pará, desde Santana do Araguaia até o Porto de Vila do Conde em Barcarena.

A implantação da Ferrovia Paraense será dividida entre o trecho Norte, que ligará Morada Nova a Barcarena e o trecho Sul, que irá conectar Santana do Araguaia a Morada Nova. Segundo o Mdic, o custo do projeto é de US$ 4,4 bilhões.

Segundo o superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) Aloisio Campelo Júnior, avalia que estes investimentos são importantes para a elevação da produtividade e o desenvolvimento da oferta no Brasil, mas que a alavancagem destes ainda é incerta, principalmente por conta dos cenários fiscal e político.

Nas projeções do Ibre, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, investimentos) deve se recuperar neste ano, expandindo 4,4%. No entanto, Campelo destaca que este crescimento está longe de recuperar a queda de 30% da FBCF acumulada em dois anos e três trimestres de crise econômica.

Já o especialista em Transportes e Planejamento Urbano Coca Ferraz diz que teríamos que investir o dobro de US$ 14 bilhões em logística no Brasil.

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