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Tabela do frete ampliou uso de frota própria pelas empresas industriais

Consulta realizada com 685 empresas do setor mostra, ainda, que as empresas estão contratando menos caminhoneiros autônomos desde que a tabela entrou em vigor

Assessoria de Imprensa

03/10/2019 11h00


Em vigor há pouco mais de um ano, a tabela obrigatória do frete levou as empresas da indústria a buscarem alternativas viáveis para o transporte de suas cargas.

A solução mais comum, como mostra consulta inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi o aumento de uso de frota própria.

Das empresas consultadas, 18% disseram ter aumentado o uso de veículos próprios, em comparação com o cenário pré-greve dos caminhoneiros, em maio de 2018.

Apenas 3% disseram ter reduzido, o que resulta em um saldo positivo de 15 pontos percentuais.

Para as empresas, em um cenário de tabelamento a utilização de caminhões próprios acabou significando redução de custos e de insegurança jurídica.

As conclusões estão na Consulta Empresarial: Impactos após um ano de tabelamento do frete, realizada pela CNI, que contou com a participação de 685 empresas industriais.

O levantamento mostra, ainda, que a política de preços mínimos significou perda de demanda para os autônomos.

Os dados m

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Em vigor há pouco mais de um ano, a tabela obrigatória do frete levou as empresas da indústria a buscarem alternativas viáveis para o transporte de suas cargas.

A solução mais comum, como mostra consulta inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi o aumento de uso de frota própria.

Das empresas consultadas, 18% disseram ter aumentado o uso de veículos próprios, em comparação com o cenário pré-greve dos caminhoneiros, em maio de 2018.

Apenas 3% disseram ter reduzido, o que resulta em um saldo positivo de 15 pontos percentuais.

Para as empresas, em um cenário de tabelamento a utilização de caminhões próprios acabou significando redução de custos e de insegurança jurídica.

As conclusões estão na Consulta Empresarial: Impactos após um ano de tabelamento do frete, realizada pela CNI, que contou com a participação de 685 empresas industriais.

O levantamento mostra, ainda, que a política de preços mínimos significou perda de demanda para os autônomos.

Os dados mostram que 16% das empresas industriais reduziram a contratação desses profissionais, 9 pontos percentuais a mais do que os 7% de empresas que passaram a contratá-los.

O saldo também é negativo para as cooperativas, com mais empresas afirmando que reduziram as contratações em relação às que passaram a contratar mais.

Formalização

Segundo a consulta, a falta do CNPJ – necessário para a emissão nota fiscal à empresa contratante – é a principal dificuldade apontada pelas empresas para a contratação de profissionais que trabalham por conta própria: aparecendo em 57% das respostas.
Em seguida, aparecem a falta de segurança (como ausência de mecanismos de rastreio, seguro e escolta), apontado por 53% dos entrevistados, e os encargos trabalhistas (35%).

Seis em cada dez empresas respondentes estão dispostas a contratar caminhoneiros autônomos para o transporte de cargas, caso eles sejam

Microempreendedores Individuais (MEI), o que permite a emissão de notas fiscais aos embarcadores. A medida representa uma solução para dois dos principais entraves existentes no momento para a contratação dos profissionais que trabalham por conta própria: a falta de CNPJ para a emissão de notas fiscais e o pagamento dos encargos trabalhistas para o autônomo.

Aumentos e repasse

Um ano após a instituição da tabela obrigatória, a política de preços mínimos continua a impactar as contas do setor produtivo.

De acordo com as empresas consultadas, o preço médio do frete está 11% acima do patamar anterior tabelamento do frete.

Na primeira consulta, realizada em agosto de 2018, o aumento médio por conta do tabelamento estava em 12%.

O aumento do custo do frete impactou os preços dos produtos finais que estão, em média, 5% maiores, no caso das empresas consultadas.

Enquanto 18% das indústrias entrevistadas afirmam que o preço do frete se manteve inalterado a partir da tabela, 47% relataram preços até 15% maiores e 24% das empresas consultadas dizem ter arcado com aumentos superiores a 15%. Para 11% da amostra, o valor pago ao caminhoneiro cresceu mais de 30%.

Dependência Modal

Outro fator relevante é a falta de modais de transporte alternativos para as indústrias escoarem sua produção.

A consulta mostra que as empresas ouvidas são amplamente dependentes do modal rodoviário. Passado pouco mais de um ano da implantação da tabela, apenas 17% começaram a usar ou aumentaram o uso de outros modais, como a cabotagem (15%), o transporte hidroviário (1%) ou o ferroviário (3%).

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