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Volume das cimenteiras tendem a cair neste ano

O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) considera que haverá queda das vendas do insumo no acumulado deste ano

DCI

14/06/2018 09h59 | Atualizada em 14/06/2018 14h02


Segundo o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna, embora a projeção oficial de alta de 1% a 2% em relação às 53,6 milhões de toneladas de 2017 ainda não tenha sido revista, haverá queda das vendas do insumo no acumulado deste ano.  “Muito provavelmente, vamos fechar no vermelho em 2018”, afirma o presidente do SNIC

No acumulado de janeiro a maio, as vendas internas de cimento tiveram queda de 4,5%, na comparação anual, para 20,4 milhões de toneladas. Havia expectativa que, a partir de maio, o desempenho negativo da indústria cimenteira fosse revertido e que a expansão inicialmente prevista para 2018 interrompesse a queda acumulada de 25% nos últimos três anos. A greve dos caminhoneiros e a piora da atividade econômica, porém, levaram à piora das vendas, segundo Penna.

Em maio, as vendas de cimento caíram 20,3%, na comparação anual, para 3,6 milhões de toneladas. No início da greve dos caminhoneiros, as vendas foram reduzidas para 5% da média diária, em decorrência das dificuldades para receber matérias-primas e para despachar o produto. Nos últimos dias da paralisação, a parcela vendida caiu para 3% do total, de acordo com Penna.

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Segundo o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna, embora a projeção oficial de alta de 1% a 2% em relação às 53,6 milhões de toneladas de 2017 ainda não tenha sido revista, haverá queda das vendas do insumo no acumulado deste ano.  “Muito provavelmente, vamos fechar no vermelho em 2018”, afirma o presidente do SNIC

No acumulado de janeiro a maio, as vendas internas de cimento tiveram queda de 4,5%, na comparação anual, para 20,4 milhões de toneladas. Havia expectativa que, a partir de maio, o desempenho negativo da indústria cimenteira fosse revertido e que a expansão inicialmente prevista para 2018 interrompesse a queda acumulada de 25% nos últimos três anos. A greve dos caminhoneiros e a piora da atividade econômica, porém, levaram à piora das vendas, segundo Penna.

Em maio, as vendas de cimento caíram 20,3%, na comparação anual, para 3,6 milhões de toneladas. No início da greve dos caminhoneiros, as vendas foram reduzidas para 5% da média diária, em decorrência das dificuldades para receber matérias-primas e para despachar o produto. Nos últimos dias da paralisação, a parcela vendida caiu para 3% do total, de acordo com Penna.

O SNIC estima que uma fábrica de cimento com produção de 1 milhão de toneladas por ano utilize cerca de 300 caminhões por dia para transporte do produto. O modal rodoviário responde por 96% do transporte de cimento, ante 65% da média da indústria brasileira, segundo Penna. O presidente do SNIC diz esperar que a retomada da normalidade do recebimento de insumos e despacho de produtos pelas indústrias do setor ocorrerá no prazo de 15 a 20 dias.

Segundo Penna, em média, o frete corresponde à faixa de 20% a 40% do preço final do cimento, conforme o tipo de transporte e a distância percorrida. O presidente do SNIC projeta que o tabelamento do frete acordado entre o governo e os caminhoneiros para o fim da greve resulte em acréscimo do custo de 30% a 60%. Mas ressalta que essa estimativa é “apenas uma referência do impacto”, pois não considera pontos como custos de retorno.

Atualmente, a ociosidade do setor cimenteiro está próxima a 48% do total. A capacidade nominal de produção das indústrias de cimento é de 100 milhões de toneladas por ano. No início do ano, havia expectativa que a ociosidade poderia ser reduzida para a faixa de 44% a 45%, patamar que, dificilmente, será alcançado neste ano, considerando-se o novo cenário desde maio.

Penna acrescenta que as indústrias do setor têm trabalhado com margens apertadas, decorrentes de aumento dos custos. A alta com maior impacto para o setor cimenteiro é a de energia térmica, que utiliza coque de petróleo. O preço do coque tem aumentado como consequência das altas do barril de petróleo e da desvalorização do real.

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