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Emprego na construção cai 5% e setor prevê piora

Foram 125 mil vagas a menos em relação a 2016

O Estado de São Paulo

22/02/2018 10h02 | Atualizada em 01/03/2018 11h49


O número de pessoas empregadas na construção civil caiu 5% em 2017, segundo o Sinduscon-SP (sindicato paulista do setor).

Foram 125 mil vagas a menos em relação a 2016, quando houve retração de 14%.

"Áreas que antecedem as obras e tinham melhorado, como preparo de terrenos, voltaram a cair no fim do ano", diz José Romeu Ferraz Neto, presidente da entidade.

"Não temos uma projeção oficial para 2018, mas deveremos ter uma nova queda, com redução de 100 mil postos. Isso em um cenário sem a reforma da Previdência, que libera verba para investimento."

A tendência, em anos de eleição, é ter crescimento devido à aceleração de obras, mas não é possível afirmar que isso vai se concretizar, diz Carlos Prado, do Sinicesp (da construção pesada).

"Em São Paulo teremos contratos assinados com o governo e a prefeitura, mas no nível nacional há incerteza."

O gasto elevado com despesas obrigatórias trará mais dificuldades, diz Venilton Tadini, da Abdib (da indústria de infraestrutura).

"O orçamento do governo federal foi aprovado para este ano com o mesmo nível de investimento. O que sobra e poderá trazer algum dinamismo são concessões e PPPs [parcerias público-privad

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O número de pessoas empregadas na construção civil caiu 5% em 2017, segundo o Sinduscon-SP (sindicato paulista do setor).

Foram 125 mil vagas a menos em relação a 2016, quando houve retração de 14%.

"Áreas que antecedem as obras e tinham melhorado, como preparo de terrenos, voltaram a cair no fim do ano", diz José Romeu Ferraz Neto, presidente da entidade.

"Não temos uma projeção oficial para 2018, mas deveremos ter uma nova queda, com redução de 100 mil postos. Isso em um cenário sem a reforma da Previdência, que libera verba para investimento."

A tendência, em anos de eleição, é ter crescimento devido à aceleração de obras, mas não é possível afirmar que isso vai se concretizar, diz Carlos Prado, do Sinicesp (da construção pesada).

"Em São Paulo teremos contratos assinados com o governo e a prefeitura, mas no nível nacional há incerteza."

O gasto elevado com despesas obrigatórias trará mais dificuldades, diz Venilton Tadini, da Abdib (da indústria de infraestrutura).

"O orçamento do governo federal foi aprovado para este ano com o mesmo nível de investimento. O que sobra e poderá trazer algum dinamismo são concessões e PPPs [parcerias público-privadas] em municípios."

Além dos obstáculos orçamentários, há outros entraves, como a restrição ao crédito para a compra de imóveis e a insegurança jurídica em obras, afirma José Carlos Martins, presidente da Cbic (câmara da construção).

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