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Arquitera Carla Juaçaba: unica brasileira convidada pelo Vaticano para construir capela na Bienal de Veneza 2018

Seleção do Vaticano reúne 10 profissionais de todo o mundo, como os Pritzker Norman Foster e Eduardo Souto de Moura

Assessoria de Imprensa

19/04/2018 09h11 | Atualizada em 19/04/2018 14h39


A arquiteta brasileira Carla Juaçaba foi convidada a integrar uma seleção de dez profissionais de todo o mundo que projetarão uma Capela, no que marca a primeira participação do Vaticano na Bienal de Arquitetura de Veneza, cuja 16ª edição acontece entre 26/5 e 25/11. Carla se notabilizou por projetar o pavilhão Humanidade 2012 durante o Rio+20, em parceria com Bia Lessa (leia mais sobre a arquiteta ao final do texto).

Entre os selecionados também estão os arquitetos premiados com o Pritzker Eduardo Souto de Moura (Portugal) e Norman Foster (Inglaterra), além dos sul-americanos Smiljan Radic (Chile) e Javier Corvalán (Paraguai). A seleção se completa com Flores & Prats (Espanha), Francesco Celini (Italia), Sean Godsell (Australia), Andrew Berman (Estados Unidos) e Teronobu Fujimori (Japão). A curadoria ficou a cargo de Francesco Dal Co, crítico e historiador de arquitetura e desde 1996 editor da revista Casabella.

As capelas serão construídas e dispostas para visitação pública na Isla de San Giorgio Maggiore, ao lado da famosa basílica do arquiteto Andrea Palladio, de 1573. A intenção do Vaticano é que sejam desmontadas ao final da Bienal, e reconstruídas nas comunidades italianas que so

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A arquiteta brasileira Carla Juaçaba foi convidada a integrar uma seleção de dez profissionais de todo o mundo que projetarão uma Capela, no que marca a primeira participação do Vaticano na Bienal de Arquitetura de Veneza, cuja 16ª edição acontece entre 26/5 e 25/11. Carla se notabilizou por projetar o pavilhão Humanidade 2012 durante o Rio+20, em parceria com Bia Lessa (leia mais sobre a arquiteta ao final do texto).

Entre os selecionados também estão os arquitetos premiados com o Pritzker Eduardo Souto de Moura (Portugal) e Norman Foster (Inglaterra), além dos sul-americanos Smiljan Radic (Chile) e Javier Corvalán (Paraguai). A seleção se completa com Flores & Prats (Espanha), Francesco Celini (Italia), Sean Godsell (Australia), Andrew Berman (Estados Unidos) e Teronobu Fujimori (Japão). A curadoria ficou a cargo de Francesco Dal Co, crítico e historiador de arquitetura e desde 1996 editor da revista Casabella.

As capelas serão construídas e dispostas para visitação pública na Isla de San Giorgio Maggiore, ao lado da famosa basílica do arquiteto Andrea Palladio, de 1573. A intenção do Vaticano é que sejam desmontadas ao final da Bienal, e reconstruídas nas comunidades italianas que sofreram com os terremotos dos últimos dois anos.

A capela projetada por Carla está perfeitamente integrada entre as aguas e as árvores de Veneza, com a vegetação do entorno conformando o espaço interior da capela. O espaço entre as copas das árvores – a visão do céu – funciona como o teto da capela.

Representação de vista aérea da capela. Créditos: Carla Juaçaba

Estruturalmente, são quatro vigas de seção quadrada de 12 por 12 centímetros e com 8 metros de comprimento, que formam o conjunto: uma cruz em pé, e uma cruz deitada. Uma delas é um banco, a outra a Cruz: dois elementos importantes das igrejas católicas representados pela arquiteta. O conjunto é construído sobre dormentes de concreto a cada metro, elevando a capela do chão. As peças de concreto dão a métrica ao conjunto. As vigas são feitas em aço inox polido, transformando-as em espelhos que refletem o entorno: a Capela pode desaparecer num certo momento dependendo dos reflexos do sol e das arvores.

The Pavilion of the Holy See, 16th International Architecture Exhibition of the Venice Biennale, 2018

Visitação pública: entre 26/5 e 25/11

Abertura Especial para os participantes: 23/5

Vernissage oficial : 24e 25/5

Desde 2000, Carla Juaçaba desenvolve sua prática independente de arquitetura e pesquisa com base no Rio de Janeiro. Seu escritório está atualmente envolvido em projetos públicos e privados, com foco em programas habitacionais e culturais.

Durante o primeiro ano após a faculdade (2000), trabalhou no projeto chamado "Casa Atelier". Em seguida, concebeu uma série de projetos, como a "Casa do Rio Bonito" (2005), a "Casa Varanda" (2007), a "Minimal House" (2008), "Casa Santa Teresa" e o "Hospice", um hospital de cuidado paliativo para a fundação do Câncer (2014). Também integra o seu portfólio o pavilhão efêmero "Humanidade 2012" concebido com a cenógrafa e diretora de teatro Bia Lessa para o Rio + 20.

Trabalha com projetos de expografia para museus, em 2016 para o IMS fazendo a exposição "A viagem das Carrancas", e para o museu MAR "Tarsila e as mulheres modernas do Rio" e a próxima exposição do fotógrafo Sérgio Larraín a ser inaugurada no IMS RJ em maio.

Carla Juaçaba também atua no ambiente acadêmico, como docente e pesquisadora. Apresentou o seu trabalho em palestras (Harvard GSD; University of Toronto - Daniels; Columbia University GSAPP; UF University of Florida; Escola da Cidade-SP; Woodburry University; Latitudes-University of Texas at Austin), Workshop (IUAV di Venezia 2014), Bienais (La Biennale Di Venezia - Pavilhão do Brasil 2014), exposições e recentemente integrou o Júri da Bienal Ibero Americana em Madri (2012 e 2018).

Carla ganhou a primeira edição do prêmio internacional ArcVision Women and Architecture em 2013, na Itália, o prêmio Associação Paulista de Crítico de Arte (APCA-2012) e recentemente foi indicada para os prêmios Schelling Architecture Award (2014) Mies Crown Hall Americas e Swiss Architectural Award (BSI). Em 2016 foi professora convidada no CCNY City College de Nova York.

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