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24/05/2018 08h29 | Atualizada em 24/05/2018 12h15
O saldo de empregos na construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou com números positivos pela primeira vez no ano, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
A pesquisa do Caged para o setor, que é responsável por 8% do Produto Interno Produto (PIB) nacional, encerrou o mês de abril com saldo de 305 trabalhadores contratados com carteira assinada. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2018, o saldo está no vermelho.
De acordo com os números do Caged, em abril a construção civil da RMC admitiu 1.939 trabalhadores e demitiu 1.634, o que resultou no saldo positivo de 305 vagas criadas com carteira assinada. No acumulado dos quatro meses, o saldo esta negativo em 245 postos.
Municípios da região
A cidade de Campinas, como nos três meses anteriores, continua liderando o número de vagas geradas na RMC. Em abril, o setor contratou 876 pessoas e demitiu 684, com saldo positivo de 192. No acumulado de janeiro a abril já foram recuperados 376 postos de trabalho. O município de Paulínia também registrou bom desempenho no mês passado com 176 admissões
...O saldo de empregos na construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou com números positivos pela primeira vez no ano, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
A pesquisa do Caged para o setor, que é responsável por 8% do Produto Interno Produto (PIB) nacional, encerrou o mês de abril com saldo de 305 trabalhadores contratados com carteira assinada. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2018, o saldo está no vermelho.
De acordo com os números do Caged, em abril a construção civil da RMC admitiu 1.939 trabalhadores e demitiu 1.634, o que resultou no saldo positivo de 305 vagas criadas com carteira assinada. No acumulado dos quatro meses, o saldo esta negativo em 245 postos.
Municípios da região
A cidade de Campinas, como nos três meses anteriores, continua liderando o número de vagas geradas na RMC. Em abril, o setor contratou 876 pessoas e demitiu 684, com saldo positivo de 192. No acumulado de janeiro a abril já foram recuperados 376 postos de trabalho. O município de Paulínia também registrou bom desempenho no mês passado com 176 admissões contra 77 demissões, saldo de 99 vagas.
Já, a vizinha Indaiatuba, que em 2017 fechou todos os meses no vermelho, vem apresentando reação: terminou abril com 30 vagas com carteiras assinadas, sendo 173 admissões contra 143 demissões. Dos municípios com registros do Caged - exceto Morungaba, que não dispõe de dados numéricos cadastrados no banco do Ministério, nove fecharam abril com número de contratações maiores que as demissões, e outros nove ficaram com saldo negativo, com destaque para a cidade de Itatiba, onde as demissões superaram as admissões, com 56 postos de trabalho fechados.
Para o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, os números do Caged em abril reforçam que o setor vem reagindo de forma gradual e sustentada. “É bastante positivo fechar o primeiro mês do ano com número maior de vagas abertas. O número de contratações com carteiras assinadas só vem aumentando desde janeiro. Em fevereiro foram 1.387, passando para 1.750 em março, chegando a 1.939 em abril. Com esta evolução, passaremos de duas mil contratações em maio”, analisa Lima Filho.
Mais obras
A tendência, de acordo com ele, é que o número de contratações só aumente até o final do ano, mesmo com as incertezas política e econômica decorrentes das eleições. “É fato: a quantidade de lançamentos imobiliários está crescendo, com anúncio de empreendimentos em várias cidades. No segundo semestre, com o início das obras, as construtoras vão precisar contratar, gerando mais emprego”, completa o presidente da Habicamp.
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