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Revista GC - Ed.85 - Nov/Dez 2017
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Análise Setorial

A crise econômica e o setor de arquitetura e engenharia consultiva

José Roberto Bernasconi é presidente do Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia)

O Brasil vive há três anos e meio uma das maiores crises econômicas de sua história. O resultado para o setor de arquitetura e de engenharia consultiva (A&EC) é desastroso: empresas fechando ou sendo vendidas a concorrentes estrangeiros, equipes altamente qualificadas mais uma vez sendo desmanchadas, numa reprise da situação do final dos anos 1980 e início de 1990, simbolizada pelo “engenheiro que virou suco”.

As perspectivas futuras não são animadoras. O governo não tem recursos e aposta no Programa de Parceria e Investimentos (PPI), com as concessões e privatizações, que, embora seja uma medida acertada, tem poucas chances de ser concretizado pela desconfiança dos investidores internacionais, devido à conturbada situação institucional do país e do governo.  Para o setor de A&EC, a esperança concentra-se na recuperação da economia em 2018, com projeções de crescimento do PIB em torno de 3%. E seria importante que os governos, neste período de falta de recursos, investissem na contratação de estudos e projetos, que correspondem a parcela muito pequena dos investimentos (de 1% a 3%) e que são a base do planejamento para o desenvolvimento consistente da infraestrutura.

As lições que ficam para a sociedade brasileira desta grave crise político-econômica é que, em economia, não existem soluções mágicas, como as desonerações e apostas no aumento do consumo adotadas nos dois períodos de governo Dilma Rousseff. A conta, no final, acaba sendo paga por toda a sociedade, da pior forma possível.


O Brasil vive há três anos e meio uma das maiores crises econômicas de sua história. O resultado para o setor de arquitetura e de engenharia consultiva (A&EC) é desastroso: empresas fechando ou sendo vendidas a concorrentes estrangeiros, equipes altamente qualificadas mais uma vez sendo desmanchadas, numa reprise da situação do final dos anos 1980 e início de 1990, simbolizada pelo “engenheiro que virou suco”.

As perspectivas futuras não são animadoras. O governo não tem recursos e aposta no Programa de Parceria e Investimentos (PPI), com as concessões e privatizações, que, embora seja uma medida acertada, tem poucas chances de ser concretizado pela desconfiança dos investidores internacionais, devido à conturbada situação institucional do país e do governo.  Para o setor de A&EC, a esperança concentra-se na recuperação da economia em 2018, com projeções de crescimento do PIB em torno de 3%. E seria importante que os governos, neste período de falta de recursos, investissem na contratação de estudos e projetos, que correspondem a parcela muito pequena dos investimentos (de 1% a 3%) e que são a base do planejamento para o desenvolvimento consistente da infraestrutura.

As lições que ficam para a sociedade brasileira desta grave crise político-econômica é que, em economia, não existem soluções mágicas, como as desonerações e apostas no aumento do consumo adotadas nos dois períodos de governo Dilma Rousseff. A conta, no final, acaba sendo paga por toda a sociedade, da pior forma possível.

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