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Revista GC - Ed.71 - Julho 2016
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Artigo

A Crise no mercado de locação, A Locação no mercado em crise

Por Alisson Daniel Gomes

Talvez a melhor maneira para buscar entendimento do cenário atual do mercado de locação seja dividi-lo em dois momentos distintos e, naturalmente, definir duas visões que no fim se encontram. Assim, poderemos traçar melhor uma estratégia de desenvolvimento das empresas de rental e do amadurecimento deste mercado como um todo.

O primeiro cenário trata da CRISE NO MERCADO DE LOCAÇÃO, naturalmente gerada por tantas incertezas e inconsistências na política do País, que tornaram os investimentos em geral, inclusive na construção, um negócio com risco aumentado. Sem projetos não há demanda de máquinas e equipamentos.

São históricas as necessidades de infraestrutura em nosso País; a carência de urbanização racional de nossas cidades; a falta de investimentos em saneamento, energia, estrutura logística – inclusive investindo mais em novas opções modais que favoreçam a economia nos custos, barateando produtos. Faltam, ainda, investimentos em desenvolvimento humano através do ambiente, educação, saúde, lazer, etc. Porém, para que tudo isso aconteça, e deixe de ser utópico quando comparado com realidades de outros países, deve-se desatar as amarras que existem entre a visão profissional, produtiva, empreendedora e privada de investimentos no desenvolvimento e as decisões sem planejamento, morosas e baseadas em interesses das discussões sem fim da política.

O problema está na credibilidade, pois o nosso país tem muito a ser feito, está cheio de oportunidades e com certeza há necessidade de equipamentos. Com esta visão, percebemos que é necessária a existência de um mercado de rental mais forte, maduro e unido.

Se não há projetos e obras, não há demanda de máquinas e equipamentos. Ainda considerando somente um pequeno movimento de obras em andamentoque ainda consomem equipamentos, há novas obras regionais e setorizadas muito pequenas, com volume muito reduzido na demanda de máquinas para o universo brasileiro. Então, encontramos um mercado com frota muito grande de equipamentos parados, em oferta, pois ainda respiramos o ar do crescimento nas vendas de equipamentos para atender o mercado de construção entre os anos de 2010 a 2013. Isso nos remete ao segundo cenário: A LOCAÇÃO NO MERCADO EM CRISE.


Talvez a melhor maneira para buscar entendimento do cenário atual do mercado de locação seja dividi-lo em dois momentos distintos e, naturalmente, definir duas visões que no fim se encontram. Assim, poderemos traçar melhor uma estratégia de desenvolvimento das empresas de rental e do amadurecimento deste mercado como um todo.

O primeiro cenário trata da CRISE NO MERCADO DE LOCAÇÃO, naturalmente gerada por tantas incertezas e inconsistências na política do País, que tornaram os investimentos em geral, inclusive na construção, um negócio com risco aumentado. Sem projetos não há demanda de máquinas e equipamentos.

São históricas as necessidades de infraestrutura em nosso País; a carência de urbanização racional de nossas cidades; a falta de investimentos em saneamento, energia, estrutura logística – inclusive investindo mais em novas opções modais que favoreçam a economia nos custos, barateando produtos. Faltam, ainda, investimentos em desenvolvimento humano através do ambiente, educação, saúde, lazer, etc. Porém, para que tudo isso aconteça, e deixe de ser utópico quando comparado com realidades de outros países, deve-se desatar as amarras que existem entre a visão profissional, produtiva, empreendedora e privada de investimentos no desenvolvimento e as decisões sem planejamento, morosas e baseadas em interesses das discussões sem fim da política.

O problema está na credibilidade, pois o nosso país tem muito a ser feito, está cheio de oportunidades e com certeza há necessidade de equipamentos. Com esta visão, percebemos que é necessária a existência de um mercado de rental mais forte, maduro e unido.

Se não há projetos e obras, não há demanda de máquinas e equipamentos. Ainda considerando somente um pequeno movimento de obras em andamentoque ainda consomem equipamentos, há novas obras regionais e setorizadas muito pequenas, com volume muito reduzido na demanda de máquinas para o universo brasileiro. Então, encontramos um mercado com frota muito grande de equipamentos parados, em oferta, pois ainda respiramos o ar do crescimento nas vendas de equipamentos para atender o mercado de construção entre os anos de 2010 a 2013. Isso nos remete ao segundo cenário: A LOCAÇÃO NO MERCADO EM CRISE.

O que aconteceu nesses anos, foi um direcionamento de investimentos no mercado de máquinas, não só por empresas do ramo que naturalmente cresceram, mas também por empreendedores interessados em diversificar, que vislumbraram uma nova opção interessante de negócio. Muitos entraram no mercado sem base profissionalizada ou conhecimento suficiente para operar no ramo, seguindo rumos e metodologias de locação baseados em simples tendências, exemplos, ou pequena avaliação financeira da relação investimento x retorno. Faltou avaliar as características que devem ser levadas em conta na operação de um equipamento, seus riscos, seus custos, seus impactos na receita. Sem perceber, esses empreendedores se prejudicaram e perderam dinheiro. Isso começou a criar um alinhamento disforme e sem padronizações no mercado de rental.

O legado disto é a dissolução de várias dessas empresas, a inexistências de padrões de metodologias, locações e a falta de maturidade e união no mercado de rental. As únicas referências aplicadas hoje para contratação estão baseadas no menor preço a todo custo, resultando numa relação concorrencial destrutiva e predatória.

A matemática é simples: se uma empresa custa mais do que fatura, ela não sobrevive. É neste ponto que a avaliação tem que ser mais ampla, pois a principal atividade de um locador não é locar máquina, é gerenciar riscos. Basear-se apenas nos custos fixos e variáveis no mercado de locação não é o suficiente. Cada empresa deve estar atenta às peculiaridades de cada projeto, aos riscos de cada operação, minuciosamente atenta a desgastes não mensurados e riscos não avaliados, que podem tornar um negócio um problema. A avaliação 360 graus de cada projeto deve levar em consideração desde o material em que o equipamento será aplicado até o índice de visitas de equipe mecânica, custos logísticos e hora homem para manter a operação do equipamento. Com esta visão fica claro que locar a qualquer preço é na verdade programar o fim de sua empresa, assumindo prejuízos a cada novo contrato.

É necessário que cada empresa se reorganize e se reposicione conforme sua fatia e o tamanho do mercado. Mesmo que ele esteja em crise, há oportunidades que poderão ser bons negócios se forem tratados com atenção e avaliados criteriosamente eliminando, custos e riscos operacionais. Nunca leiloando preço.

Haverá novos projetos, a crise no mercado de locação passará. Deve-se manter novas e boas condutas na locação em qualquer mercado, com o amadurecimento e união deste importante setor da cadeia da construção.

(*) Alisson Daniel Gomes é diretor da Escad Rental e membro do Núcleo Jovem da Sobratema.

 

 

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