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Revista GC - Ed.61 - Julho 2015
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Artigo

A importância da inspeção e da qualidade nas obras

Por Alexandre Siqueira

Tenho visitado muitas construtoras e conversado com as áreas de qualidade e afins para saber como estas estão atuando e de que forma agregam valor à companhia, mas o que percebo, na maioria das vezes, é que a própria área de qualidade não atua proativamente para eliminar defeitos ou erros, identificando a causa do problema. A grande maioria comenta que preenchem os formulários de inspeção e verificação para manter o processo de qualidade, mas isso realmente é efetivo para trazer e garantir a Qualidade na obra? Pensando em benchmark,  a busca da qualidade na Indústria é pelo “Zero Defeito”, ou seja, atuar de forma a resolver o problema em sua origem para nunca mais acontecer.

Na Construção Civil, o que se chama de qualidade é, muitas vezes, preencher formulários para atender ao programa específico, como ISO ou PBQP-h. Ter um programa de qualidade do tipo ISO-9000 ou PBQP-h não garante a Qualidade da obra. O que garante é um processo. Em minha opinião, inspecionar qualidade é identificar, capturar defeitos, categorizá-los e entender suas causas para conseguir corrigi-los e evitá-los em futuras etapas. É, também, capturar oportunidades de melhoria de projeto, processos, operações, eliminando novos defeitos, necessidades de retrabalhos, gastos com mais material para consertar, horas dos trabalhadores e todos os outros custos associados a isso.

Quem faz qualidade é a Obra, e quem inspeciona é a Qualidade, de forma independente, de forma que não se crie um conflito de interesse, evite-se reprimir aquele que aponta um erro de procedimento.

Por que então manter uma área de Qualidade? Para estar conforme? Qualidade é coisa para inglês ver? Não. A importância da boa atuação da área da qualidade é essencial para a saúde financeira da obra, pois se reflete em custos e imagem da empresa. Especificamente para o segmento da Construção Civil, a qualidade deve ser veloz a ponto de atuar na própria obra evitando problemas nas fases seguintes, e também em futuras obras similares. Preencher formulários não irá ajudar as construtoras a serem mais produtivas ou ter mais qualidade em suas obras. Esta visão deveria mudar o quanto antes, ainda mais quando o mercado está retraído e toda economia possível conta para o resul


Tenho visitado muitas construtoras e conversado com as áreas de qualidade e afins para saber como estas estão atuando e de que forma agregam valor à companhia, mas o que percebo, na maioria das vezes, é que a própria área de qualidade não atua proativamente para eliminar defeitos ou erros, identificando a causa do problema. A grande maioria comenta que preenchem os formulários de inspeção e verificação para manter o processo de qualidade, mas isso realmente é efetivo para trazer e garantir a Qualidade na obra? Pensando em benchmark,  a busca da qualidade na Indústria é pelo “Zero Defeito”, ou seja, atuar de forma a resolver o problema em sua origem para nunca mais acontecer.

Na Construção Civil, o que se chama de qualidade é, muitas vezes, preencher formulários para atender ao programa específico, como ISO ou PBQP-h. Ter um programa de qualidade do tipo ISO-9000 ou PBQP-h não garante a Qualidade da obra. O que garante é um processo. Em minha opinião, inspecionar qualidade é identificar, capturar defeitos, categorizá-los e entender suas causas para conseguir corrigi-los e evitá-los em futuras etapas. É, também, capturar oportunidades de melhoria de projeto, processos, operações, eliminando novos defeitos, necessidades de retrabalhos, gastos com mais material para consertar, horas dos trabalhadores e todos os outros custos associados a isso.

Quem faz qualidade é a Obra, e quem inspeciona é a Qualidade, de forma independente, de forma que não se crie um conflito de interesse, evite-se reprimir aquele que aponta um erro de procedimento.

Por que então manter uma área de Qualidade? Para estar conforme? Qualidade é coisa para inglês ver? Não. A importância da boa atuação da área da qualidade é essencial para a saúde financeira da obra, pois se reflete em custos e imagem da empresa. Especificamente para o segmento da Construção Civil, a qualidade deve ser veloz a ponto de atuar na própria obra evitando problemas nas fases seguintes, e também em futuras obras similares. Preencher formulários não irá ajudar as construtoras a serem mais produtivas ou ter mais qualidade em suas obras. Esta visão deveria mudar o quanto antes, ainda mais quando o mercado está retraído e toda economia possível conta para o resultado financeiro da empresa.

*Alexandre Siqueira, Diretor da empresa Astrein, é formado em Engenharia Química pela Escola de Engenharia Mauá, com MBA pela FGV em Gestão Empresarial, Pós-Graduação em Vendas e Marketing pelo Instituto Mauá de Tecnologia e PMP pela Project Management Institute (PMI).

 

 

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