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Revista GC - Ed.30 - Setembro 2012
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Matéria de Capa - Especial BNDES

Banco bom de bola

A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 criou uma série de oportunidades e desafios para o país.

O sucesso da realização desse evento contribuirá para consolidar a presença do Brasil no roteiro dos grandes eventos esportivos mundiais, além de trazer benefícios importantes e duradouros para o turismo nacional.

Para a viabilização desse evento, é necessária a adequação da infraestrutura urbana das cidades que sediarão os jogos, um processo complexo, compreendendo não apenas os estádios, que devem atender às especificações da Federação Internacional de Futebol (Fifa), mas também a outros aspectos, entre eles o acesso aos diversos modais de transporte que comportem o intenso deslocamento associado à Copa; a capacidade e a qualidade do parque hoteleiro das cidades-sede; a estrutura de tecnologia de informação em cada cidade-sede; os centros de mídia (international media centers) e de broadcasting (international broadcasting center); e as instalações dos fanparks (espaço urbano, timbrado pela Fifa, para exibição pública dos jogos).

Os investimentos em infraestrutura hoteleira e de serviços visam garantir a qualidade do atendimento aos visitantes, promover uma imagem positiva do país e criar bases sustentáveis para o aproveitamento do legado a ser deixado pelo evento.

O Brasil espera receber entre 500 mil e 600 mil turistas estrangeiros para a Copa e movimentar milhares de brasileiros pelas cidades-sede, produzindo impacto direto na atividade turística e na geração de empregos. As estimativas do valor total dos investimentos em infraestrutura e serviços previstos para a Copa ultrapassam R$ 30 bilhões.

Para responder aos desafios de sediar a Copa de 2014, o BNDES foi acionado com o objetivo de atuar como um dos principais agentes financiadores de estados, municípios, empresas e entidades afins, para a implantação das adequações necessárias da infraestrutura urbana das cidades-sede.

O Banco criou, então, dois programas de financiamento para os investimentos necessários para a Copa: o BNDES ProCopa Arenas e o BNDES ProCopa Turismo. O objetivo do BNDES ProCopa Arenas é o de apoiar os projetos de construção e reforma dos estádios que receberão os jogos da Copa e de urbanização do seu entorno. No âmbito desse programa, foram aprovados projetos de construção/reforma de estádios em oito estados: Rio de Janeiro, Cear


O sucesso da realização desse evento contribuirá para consolidar a presença do Brasil no roteiro dos grandes eventos esportivos mundiais, além de trazer benefícios importantes e duradouros para o turismo nacional.

Para a viabilização desse evento, é necessária a adequação da infraestrutura urbana das cidades que sediarão os jogos, um processo complexo, compreendendo não apenas os estádios, que devem atender às especificações da Federação Internacional de Futebol (Fifa), mas também a outros aspectos, entre eles o acesso aos diversos modais de transporte que comportem o intenso deslocamento associado à Copa; a capacidade e a qualidade do parque hoteleiro das cidades-sede; a estrutura de tecnologia de informação em cada cidade-sede; os centros de mídia (international media centers) e de broadcasting (international broadcasting center); e as instalações dos fanparks (espaço urbano, timbrado pela Fifa, para exibição pública dos jogos).

Os investimentos em infraestrutura hoteleira e de serviços visam garantir a qualidade do atendimento aos visitantes, promover uma imagem positiva do país e criar bases sustentáveis para o aproveitamento do legado a ser deixado pelo evento.

O Brasil espera receber entre 500 mil e 600 mil turistas estrangeiros para a Copa e movimentar milhares de brasileiros pelas cidades-sede, produzindo impacto direto na atividade turística e na geração de empregos. As estimativas do valor total dos investimentos em infraestrutura e serviços previstos para a Copa ultrapassam R$ 30 bilhões.

Para responder aos desafios de sediar a Copa de 2014, o BNDES foi acionado com o objetivo de atuar como um dos principais agentes financiadores de estados, municípios, empresas e entidades afins, para a implantação das adequações necessárias da infraestrutura urbana das cidades-sede.

O Banco criou, então, dois programas de financiamento para os investimentos necessários para a Copa: o BNDES ProCopa Arenas e o BNDES ProCopa Turismo. O objetivo do BNDES ProCopa Arenas é o de apoiar os projetos de construção e reforma dos estádios que receberão os jogos da Copa e de urbanização do seu entorno. No âmbito desse programa, foram aprovados projetos de construção/reforma de estádios em oito estados: Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Minas Gerais. No caso específico do estádio do Mineirão, o BNDES participou da estruturação do projeto por meio dos recursos do FEP.

Já o BNDES ProCopa Turismo tem como objetivo financiar a construção, reforma, ampliação e modernização de hotéis, para aumentar a capacidade e melhorar a qualidade da hospedagem.

O Programa BNDES ProCopa Turismo prevê taxas de financiamento diferenciadas para empreendimentos estruturados que levam em consideração os aspectos de sustentabilidade ambiental, comprovados por meio de certificação ambiental reconhecida por entidade acreditada no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Até abril de 2012, O BNDES ProCopa Arenas desembolsou R$ 1,1 bilhão, valor correspondente à soma das parcelas já liberadas para as operações aprovadas e contratadas, no âmbito do programa, que são as seguintes: R$ 400 milhões para o estado do Amazonas; R$ 323,7 milhões para a Bahia; R$ 351,5 milhões para o Ceará; R$ 392,3 milhões para o Mato Grosso; R$ 400 milhões para Minas Gerais; R$ 400 milhões para o Pernambuco; R$ 400 milhões para o Rio de Janeiro e R$ 398,7 milhões para o Rio Grande do Norte (SPE Arena das Dunas).

Os desembolsos do BNDES ocorrem sempre em parcelas e são concomitantes ao andamento dos projetos. Assim, uma parcela só é liberada após a comprovação de uso da parcela imediatamente anterior. No caso específico do programa BNDES ProCopa Arenas, o Banco estabeleceu ainda que desembolsos superiores a 20% do crédito estão condicionados à apresentação do projeto executivo da arena aprovado pela FIFA; contrato firmado com entidade certificadora de Qualidade Ambiental reconhecida internacionalmente e/ou acreditada pelo INMETRO, com vistas à obtenção de certificação para o projeto; contrato firmado com empresa independente para auditar a execução físico-financeira dos investimentos; e descrição dos projetos básicos e contratação das obras de intervenção no entorno.

Assim como o BNDES ProCopa Arenas, o programa BNDES ProCopa Turismo foi criado para contribuir com a preparação do País para receber o mundial de 2014. Ele financia os investimentos da iniciativa privada na construção, reforma ou modernização de empreendimentos hoteleiros e tem dotação orçamentária de R$ 1 bilhão.

Desse valor, já há R$ 277 milhões destinados a operações aprovadas. Além disso, o Banco tem outros R$ 606 milhões de pedidos de financiamento em análise no âmbito do ProCopa Turismo.

As operações aprovadas até abril deste ano são as seguintes: R$ 32 milhões para o Grupo Pontes, para reforma e modernização dos hotéis Atlante Plaza e Mar Hotel, no Recife, e o Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas;  R$ 15,1 milhões para a construção do Hotel Sotero Salvador, na Bahia; R$ 20,3 milhões para construção do hotel Íbis Botafogo (RJ); R$ 11,6 milhões para o Íbis Copacabana (RJ); R$ 10 milhões para construção de uma unidade Íbis em Natal (RN); R$ 146,5 milhões para reforma do hotel Glória (RJ); R$ 32,5 milhões para construção de hotel na Cidade do Romeiro, em Aparecida (SP); e R$ 9 milhões para reforma e ampliação do Hotel Pestana (RJ). Esses projetos representam a construção ou modernização de 1.618 quartos.

Um novo Mineirão

Entre as ações do BNDES na estruturação de projetos para a Copa, merece destaque o da reforma do Mineirão, escolhido como uma das sedes da Copa das Confederações e das semifinais da Copa de 2014. O projeto teve de apresentar soluções técnicas flexíveis que permitissem sua utilização não somente durante a Copa do Mundo, mas por todo o prazo da concessão, oferecendo produtos que atendessem às expectativas do público e garantissem uma remuneração atrativa ao futuro operador.

O consórcio vencedor, Minas Arena, foi o que apresentou a maior taxa de deságio (7,5%) sobre o valor estimado pelo edital. Ele poderá explorar o estádio por 27 anos, dos quais dois para as obras de modernização, e a estimativa é de que invista R$ 698 milhões.

Nesse caso, o BNDES também concedeu financiamento de R$ 400 milhões do programa BNDES ProCopa Arenas. O estádio está com as obras adiantadas, e a previsão de entrega é no fim de 2012.

Quando for inaugurado, o novo Mineirão terá capacidade para 62 mil pessoas, estacionamento para cerca de 2,5 mil carros, um museu e novos restaurantes.

 

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