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Revista GC - Ed.23 - Jan/Fev 2012
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Especial Rio de Janeiro

BRTs são solução de curto prazo para transporte no Rio

Ao se candidatar para ser uma das cidades-sede da Copa de 2014 e a anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro assumiu, de forma implícita, um enorme desafio: o de resolver, em curto e médio prazos, graves problemas de mobilidade urbana e transporte, que vêm se agravando ao longo de muitas décadas. Poucas iniciativas foram adotadas pelo poder público, no passado recente, com esse objetivo. Pode-se destacar, nos últimos 30 anos, a construção das Linhas Vermelha e Amarela, além de tímidas expansões do sistema de metrô, que hoje conta com duas linhas, somando 48 km de extensão. A principal aposta do poder público foi nos sistemas de BRTs, sigla em inglês para Bus Rapid Transit, sistema de corredor exclusivo de ônibus articulados.

Quatro projetos deverão ser concluídos pela prefeitura do Rio de Janeiro antes dos jogos de 2016. São eles os corredores TransBrasil, ligando o bairro de Deodoro, na Zona Norte, à Avenida Presidente Vargas, no Centro, hoje em fase de detalhamento e de captação de recursos para sua execução; o TransOlímpico, ligando o Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, a Deodoro, Zona Norte, em faze de licitação; o TransCarioca, conectando Barra da Tijuca, na Zona Oeste, ao Aeroporto Internacional do Galeão, na Zona Norte, com obras já iniciadas; e o TransOeste, conectando a Barra da Tijuca  aos bairros de Santa Cruz e Campo Grande (Zona Oeste do Rio), em estágio bem avançado.

Segundo a Secretaria Municipal de Obras (SMO) da Prefeitura, os corredores TransOlímpica e o TransBrasil não têm data prevista para início das obras por enquanto, e pode ser que os projetos originais passem por alterações.

Por serem operados com ônibus de grande capacidade (articulados e biarticulados), em vias segregadas, em pavimento rígido, com embarques efetuados por estações em plataformas os bilhetes são vendidos antecipadamente, fora das estações de embarque –, esses sistemas asseguram velocidade maior do que uma linha de ônibus comum, atendimento a uma demanda expressiva, a custos muito mais acessíveis que os de uma linha de metrô. O custo de um quilômetro de BRT é até dez vezes menor que o de um quilômetro de trem ou de metrô, e o prazo de execução das obras, até 2/3 menor em comparação com o de uma linha de metrô conven


Ao se candidatar para ser uma das cidades-sede da Copa de 2014 e a anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro assumiu, de forma implícita, um enorme desafio: o de resolver, em curto e médio prazos, graves problemas de mobilidade urbana e transporte, que vêm se agravando ao longo de muitas décadas. Poucas iniciativas foram adotadas pelo poder público, no passado recente, com esse objetivo. Pode-se destacar, nos últimos 30 anos, a construção das Linhas Vermelha e Amarela, além de tímidas expansões do sistema de metrô, que hoje conta com duas linhas, somando 48 km de extensão. A principal aposta do poder público foi nos sistemas de BRTs, sigla em inglês para Bus Rapid Transit, sistema de corredor exclusivo de ônibus articulados.

Quatro projetos deverão ser concluídos pela prefeitura do Rio de Janeiro antes dos jogos de 2016. São eles os corredores TransBrasil, ligando o bairro de Deodoro, na Zona Norte, à Avenida Presidente Vargas, no Centro, hoje em fase de detalhamento e de captação de recursos para sua execução; o TransOlímpico, ligando o Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, a Deodoro, Zona Norte, em faze de licitação; o TransCarioca, conectando Barra da Tijuca, na Zona Oeste, ao Aeroporto Internacional do Galeão, na Zona Norte, com obras já iniciadas; e o TransOeste, conectando a Barra da Tijuca  aos bairros de Santa Cruz e Campo Grande (Zona Oeste do Rio), em estágio bem avançado.

Segundo a Secretaria Municipal de Obras (SMO) da Prefeitura, os corredores TransOlímpica e o TransBrasil não têm data prevista para início das obras por enquanto, e pode ser que os projetos originais passem por alterações.

Por serem operados com ônibus de grande capacidade (articulados e biarticulados), em vias segregadas, em pavimento rígido, com embarques efetuados por estações em plataformas os bilhetes são vendidos antecipadamente, fora das estações de embarque –, esses sistemas asseguram velocidade maior do que uma linha de ônibus comum, atendimento a uma demanda expressiva, a custos muito mais acessíveis que os de uma linha de metrô. O custo de um quilômetro de BRT é até dez vezes menor que o de um quilômetro de trem ou de metrô, e o prazo de execução das obras, até 2/3 menor em comparação com o de uma linha de metrô convencional.

No entanto, muitos urbanistas e especialistas em transporte argumentam que essa tecnologia de transporte não oferece soluções permanentes para as grandes cidades, asseguradas tão somente pelos sistemas de metrô e trens metropolitanos, de grande capacidade.

Legado para a sociedade

As quatro linhas BRTs formarão um anel de alta performance na cidade. A ideia da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro é integrar todos os modais de transportes de massa em um sistema tronco-alimentador, em que os corredores BRTs, juntamente com as linhas de metrô, assumam o papel de uma grande espinha de peixe para garantir uma maior integração e agilidade ao trânsito da cidade. Como parte desse sistema troncal, as linhas de BRTs totalizariam mais de 100 km de vias expressas, garantindo um aumento do uso de transportes público na região.

Por onde os corredores passarem serão feitas obras de urbanização, melhorias na drenagem e pavimentação e iluminação, inclusive nas vias já existentes. Os bairros envolvidos serão revitalizados como um todo. Por essas razões, os sistemas de BRT estão sendo considerados como os grandes legados para a sociedade, após os eventos esportivos.

Para concluir o pacote de legados, na área da mobilidade urbana, a prefeitura pretende implantar seis linhas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Zona Portuária (ver matéria sobre o Porto maravilha) até 2016.

 

 

 

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