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Revista GC - Ed.46 - Março 2014
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Artigo

Cidades brasileiras podem ser melhores

Por Luiz Augusto Pereira de Almeida

Notícias veiculadas na imprensa no final de 2013 e início de 2014, sobre as perspectivas da expansão imobiliária no município de São Paulo, mostram ser viável que as cidades ofereçam vida de melhor qualidade aos seus habitantes. No caso da capital paulista, percebe-se, finalmente, uma união de esforços dos setores públicos e privados no planejamento de sua expansão.

O Estado faz substantivos aportes na ampliação da rede metroferroviária e o Município desenvolve suas operações urbanas e o novo Plano Diretor Estratégico, cuja linha mestra é o adensamento imobiliário em torno das vias de transporte coletivo (trens, metrô e corredores de ônibus). Por sua vez, a iniciativa privada realiza investimentos em empreendimentos residenciais, comerciais e de serviços.  Se tudo sair como o planejado, São Paulo será uma cidade melhor daqui a alguns anos.

Os planos do Governo do Estado, de ampliar a rede de metrô nos próximos cinco anos, dos atuais 74 km para 200 km, promoverão uma expressiva requalificação do espaço urbano. Isto porque, ao se incluírem novas regiões ao sistema de transporte público e integrado, essas áreas passam automaticamente a ser polos de atração residencial, comercial e de serviços. E como esta ampliação de transporte sobre trilhos está prevista para as quatro zonas da cidade (Norte, Sul, Leste e Oeste), a atratividade imobiliária dar-se-á de maneira  descentralizada. Exemplo disso pode ser observado com o gigantesco desenvolvimento da Vila Prudente. Com a abertura da estação local na Linha Verde do Metrô, em agosto de 2010, o bairro passou a atrair investidores. Nos últimos 12 meses, liderou o fluxo de lançamentos imobiliários em São Paulo.

As operações urbanas (Água Branca, na Zona Oeste; Centro e Águas Espraiadas, na Sul) também têm funcionado como importante indutor do desenvolvimento descentralizado da cidade e de importantes melhorias. Um exemplo é a previsão de construção de dois viadutos sobre o rio Pinheiros, situados entre as pontes João Dias e Morumbi (Operação Águas Espraiadas).

Essas iniciativas somam-se ao novo Plano Diretor Estratégico do Município, a ser votado na Câmara de Vereadores. Ele prioriza o desenvolvimento de eixos urbanísticos destinados a otimizar o aproveitamento do solo urban


Notícias veiculadas na imprensa no final de 2013 e início de 2014, sobre as perspectivas da expansão imobiliária no município de São Paulo, mostram ser viável que as cidades ofereçam vida de melhor qualidade aos seus habitantes. No caso da capital paulista, percebe-se, finalmente, uma união de esforços dos setores públicos e privados no planejamento de sua expansão.

O Estado faz substantivos aportes na ampliação da rede metroferroviária e o Município desenvolve suas operações urbanas e o novo Plano Diretor Estratégico, cuja linha mestra é o adensamento imobiliário em torno das vias de transporte coletivo (trens, metrô e corredores de ônibus). Por sua vez, a iniciativa privada realiza investimentos em empreendimentos residenciais, comerciais e de serviços.  Se tudo sair como o planejado, São Paulo será uma cidade melhor daqui a alguns anos.

Os planos do Governo do Estado, de ampliar a rede de metrô nos próximos cinco anos, dos atuais 74 km para 200 km, promoverão uma expressiva requalificação do espaço urbano. Isto porque, ao se incluírem novas regiões ao sistema de transporte público e integrado, essas áreas passam automaticamente a ser polos de atração residencial, comercial e de serviços. E como esta ampliação de transporte sobre trilhos está prevista para as quatro zonas da cidade (Norte, Sul, Leste e Oeste), a atratividade imobiliária dar-se-á de maneira  descentralizada. Exemplo disso pode ser observado com o gigantesco desenvolvimento da Vila Prudente. Com a abertura da estação local na Linha Verde do Metrô, em agosto de 2010, o bairro passou a atrair investidores. Nos últimos 12 meses, liderou o fluxo de lançamentos imobiliários em São Paulo.

As operações urbanas (Água Branca, na Zona Oeste; Centro e Águas Espraiadas, na Sul) também têm funcionado como importante indutor do desenvolvimento descentralizado da cidade e de importantes melhorias. Um exemplo é a previsão de construção de dois viadutos sobre o rio Pinheiros, situados entre as pontes João Dias e Morumbi (Operação Águas Espraiadas).

Essas iniciativas somam-se ao novo Plano Diretor Estratégico do Município, a ser votado na Câmara de Vereadores. Ele prioriza o desenvolvimento de eixos urbanísticos destinados a otimizar o aproveitamento do solo urbano ao longo da rede de transporte coletivo. Nesse sentido, prevê políticas de incentivo, como o aumento do potencial construtivo para terrenos localizados a até 150 metros dos corredores de trens, metrô e ônibus ou dentro de um raio de até 450 metros em torno das estações.

Todos esses planos, que têm significativo potencial para promover a inclusão socioeconômica, estimularão um forte grau de investimentos nas regiões afetadas. Se bem conduzidos, irão converter-se em um ciclo virtuoso para o desenvolvimento paulistano. Basta ver a preferência dos compradores de imóveis por casas ou apartamentos próximos às linhas e estações de trens, metrô e ônibus (mais de 63% dos lançamentos). De fato, mobilidade é fundamental! Moradias localizadas perto do transporte público de qualidade resultam em menos viagens de carros, menos poluição, mais saúde e dinheiro no bolso.

Ademais, a descentralização da cidade, com a revitalização de vários espaços urbanos nas vertentes Norte, Sul, Leste e Oeste, requalifica o perfil de seus habitantes e fomenta investimentos na infraestrutura de comércio e serviços, como edifícios de escritórios, shoppings e escolas, fixando a população e criando novas oportunidades de emprego e renda. Essas melhorias nos bairros também acarretam mais oferta de moradias, provocando concorrência imobiliária e concorrência nos preços, beneficiando os compradores.

Por todos os ângulos, vê-se que estamos diante de um novo fluxo de crescimento da capital paulista, mas desta vez ancorado em ações e instrumentos que visam torná-la um local melhor para se viver. Para a população de uma cidade como São Paulo, que cresce a cada dois anos o equivalente a um município de São Caetano (145 mil habitantes), só resta torcer para que esse desenvolvimento ocorra o mais rapidamente possível.

Conheça a Operação Urbana Água Espraiada

A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (Lei nº 13.260/2001 e Lei 15.416/2011) foi a primeira aprovada após o Estatuto da Cidade e já nasceu como “Consorciada” podendo utilizar plenamente os dispositivos da lei federal. Tem como diretriz principal a revitalização da região de sua abrangência com intervenções que incluem sistema viário, transporte coletivo, habitação social e criação de espaços públicos de lazer e esportes.

Os recursos foram destinados a construção da Ponte Otávio Frias Filho (Ponte Estaiada); empreendimentos habitacionais destinados à população moradora do Jd. Edith e demais assentamentos irregulares ao longo do Córrego Água Espraiada que foram ou serão atingidos pelas obras prevista na Lei; projetos e obras relativos às vias locais do Brooklin, prolongamento da Av. Jornalista Roberto Marinho até a Rodovia dos Imigrantes (Túnel e Via Parque - vias de acesso local aos bairros da região e um grande parque linear com aproximadamente

612 mil m²); Parque Chuvisco e prolongamento da Avenida Chucri Zaidan , que se estenderá até a Avenida João Dias. Em atendimento à Licença Ambiental Prévia da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, foi incorporada a construção de uma ponte entre as pontes do Morumbi e João Dias; e, por fim, transporte coletivo (incluindo Metrô).

Os recursos para financiar tais intervenções são oriundos da venda em leilões de Certificados de Potencial Adicional de Construção – os CEPAC, e também de investimentos do orçamento do município.

 

 

 


(*) Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de Marketing da Sobloco Construtora S.A.

 

 

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