P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Revista GC - Ed.42 - Outubro 2013
Voltar
Artigo

Comunicação socioambiental: uma aliada da engenharia civil

Quando se fala na comunicação dentro da engenharia, logo se pensa na assessoria de imprensa e, principalmente, em comunicados nos momentos de crise. É claro que essas são ações e trabalhos extremamente importantes, porém a comunicação pode fazer muito mais pela engenharia.

Com certeza poucos alunos do curso de engenharia civil sabem, mas em projetos que necessitam de licenciamento ambiental, por exemplo, é obrigatória a execução de um plano de comunicação. Aliás, até mesmo os profissionais da área de comunicação desconhecem esse nicho de mercado: a comunicação socioambiental.

Segundo Wilson da Costa Bueno, jornalista e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo, “a comunicação para a sustentabilidade não é apenas mais uma utopia, mas uma necessidade imperiosa para indivíduos, organizações ou governos. A sua práxis garante a nossa condição de seres humanos, providos de inteligência e cordialidade, e com certeza instaura idealmente a qualidade de vida para todos os que habitam o nosso planeta”.

Apesar de não existir um modelo básico de plano de comunicação elaborado pelos órgãos ambientais fiscalizadores, é preciso fazer muito mais do que só o necessário. Mas, como ter o apoio de uma comunidade se ela não é informada sobre o andamento da obra? Se os inconvenientes causados pela obra não são tratados com rapidez?

Legalmente, o envio de comunicados para a vizinhança lindeira já basta para algumas licenças. Porém, moral e efetivamente, esse tipo de comunicação não é suficiente. Como propõe a norma AA1000, o engajamento das partes interessadas aos negócios ou empreendimentos de uma organização é uma estratégia responsável para com aqueles que são impactados, direta ou indiretamente, e permite que participem na identificação de problemas e contribuam para as soluções. É requerido que a empresa estimule o envolvimento das partes interessadas no desenvolvimento e efetivação de sua resposta estratégica e responsável em relação à sustentabilidade.

Projetos que geram transtornos em grandes áreas têm particularidades sobre quem é diretamente afetado, pois além do morador da região, os motoristas que vem de outros bairros, até mesmo outros municípios, precisam de


Quando se fala na comunicação dentro da engenharia, logo se pensa na assessoria de imprensa e, principalmente, em comunicados nos momentos de crise. É claro que essas são ações e trabalhos extremamente importantes, porém a comunicação pode fazer muito mais pela engenharia.

Com certeza poucos alunos do curso de engenharia civil sabem, mas em projetos que necessitam de licenciamento ambiental, por exemplo, é obrigatória a execução de um plano de comunicação. Aliás, até mesmo os profissionais da área de comunicação desconhecem esse nicho de mercado: a comunicação socioambiental.

Segundo Wilson da Costa Bueno, jornalista e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo, “a comunicação para a sustentabilidade não é apenas mais uma utopia, mas uma necessidade imperiosa para indivíduos, organizações ou governos. A sua práxis garante a nossa condição de seres humanos, providos de inteligência e cordialidade, e com certeza instaura idealmente a qualidade de vida para todos os que habitam o nosso planeta”.

Apesar de não existir um modelo básico de plano de comunicação elaborado pelos órgãos ambientais fiscalizadores, é preciso fazer muito mais do que só o necessário. Mas, como ter o apoio de uma comunidade se ela não é informada sobre o andamento da obra? Se os inconvenientes causados pela obra não são tratados com rapidez?

Legalmente, o envio de comunicados para a vizinhança lindeira já basta para algumas licenças. Porém, moral e efetivamente, esse tipo de comunicação não é suficiente. Como propõe a norma AA1000, o engajamento das partes interessadas aos negócios ou empreendimentos de uma organização é uma estratégia responsável para com aqueles que são impactados, direta ou indiretamente, e permite que participem na identificação de problemas e contribuam para as soluções. É requerido que a empresa estimule o envolvimento das partes interessadas no desenvolvimento e efetivação de sua resposta estratégica e responsável em relação à sustentabilidade.

Projetos que geram transtornos em grandes áreas têm particularidades sobre quem é diretamente afetado, pois além do morador da região, os motoristas que vem de outros bairros, até mesmo outros municípios, precisam de informações. E como fazer essa comunicação? No município de São Paulo está muito mais difícil. Com a Lei Cidade Limpa, por exemplo, a comunicação de massa ficou resumida às mídias eletrônicas, jornais e revistas - e os custos são muito mais altos.

Como resolver o dilema? Existem empresas especializadas na comunicação socioambiental que desenvolvem o trabalho de acordo com as exigências e também de forma personalizada para cada empreendimento e cada empreendedor. A Communità Comunicação Socioambiental é uma dessas empresas.

Atuando na implantação de empreendimentos como os Corredores Metropolitanos de Ônibus da EMTU (Oeste-Itapevi-Jandira, Tucuruvi-Guarulhos, VLT da Baixada Santista, dentre outros), na implantação de empreendimentos para o Metrô, como o Monotrilho da Linha 17-Ouro e a construção das Estações da Linha 4-Amarela, bem como nas ações com a comunidade para a Recuperação Ambiental da Cava de Carapicuíba para o DAEE. Os planos de comunicação desses empreendimentos focam a divulgação de informações e estabelecimento de relacionamento com a comunidade, de forma a atender às reais demandas da população. Muitas vezes os boatos superam as informações oficiais e o trabalho da Communità é deixar disponível a linha de comunicação com os empreendedores.

Nem todo engenheiro vai transmitir as informações de uma forma mais coloquial. O linguajar técnico pode assustar um morador lindeiro ao projeto. Por isso, estabelecer um relacionamento deve ser algo elaborado e realizado por profissionais da área de comunicação.

Ainda segundo o professor Wilson Bueno, “os jornalistas, os relações públicas, os publicitários e os profissionais de marketing, numa comunicação voltada para a sustentabilidade, rejeitam processos de manipulação que induzam os indivíduos ao erro em favor de interesses comerciais, agem responsavelmente comprometidos com a ética e a transparência, aprofundam relacionamentos e parcerias que promovem uma interação saudável entre as organizações e os seus stakeholders”.

Entender a real necessidade de informação, conhecer as particularidades de cada região afetada, mapear os públicos certos para a comunicação e realizar apresentações lúdicas em escolas informando às crianças que ocupam o papel de formadores de opinião são trabalhos realizados nos planos de comunicação.

Assim como existe o remédio certo para cada doença, existem empresas especializadas para auxiliar em áreas específicas. Por isso, não trate a comunicação como custo. Passe a enxergá-la como investimento na marca da sua empresa e do seu empreendimento.

 

 

 

 

 

 

(*) Rafael Honório, publicitário e associado da Communità Comunicação Socioambiental, é coordenador da Central de Relacionamento com a Comunidade do projeto de construção do Monotrilho, Linha 17-Ouro do Metrô.

 

 

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade