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Revista GC - Ed.13 - Março 2011
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Especial Nordeste / Petróleo e Gás

Concluída a primeira fase da ampliação da Refinaria Clara Camarão

As obras foram iniciadas em dezembro de 2009 e exigiram investimentos da ordem de US$ 215 milhões

Foi concluída, no mês de setembro de 2010, a primeira fase da ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), localizada no Polo Industrial de Guamaré, no Rio Grande do Norte. O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, visando tornar o estado autossuficiente em gasolina. Antes da ampliação, a capacidade de processamento da unidade era de 30 mil barris de petróleo por dia. Com a conclusão das intervenções, a produção diária passa a 4,5 mil barris desse combustível, melhorando a qualidade dos produtos do Polo Industrial de Guamaré, atendendo às exigências mundiais sobre os combustíveis de origem fóssil.

As obras foram executadas pela Tenace Engenharia, com sede na Bahia, com contrato firmado na modalidade EPC, para construção e montagem eletromecânica da Unidade de Produção de Gasolina e das melhorias do sistema de abastecimento de diesel. O projeto básico é da cliente, a Petrobrás, com detalhamento – projeto arquitetônico, cálculo estrutural, estruturas metálicas, fundações e projetos elétrico e hidráulico da AP Projetos.

Para o sistema de abastecimento de diesel, a Tenace construiu 5 km de oleoduto de 20 polegadas, implantou o Parque de Bombas, executou a automação das novas unidades e a montagem dos tanques de Nafta Petroquímica, Nafta Craqueada, Diesel e Gasolina. O contrato foi assinado em agosto de 2009. As obras de construção civil tiveram início em dezembro de 2009 e a montagem eletromecânica, em janeiro do ano seguinte. Segundo a Petrobras, o investimento total na unidade é da ordem de US$ 215 milhões.

Índia guerreira 
O nome da refinaria é uma homenagem a uma índia brasileira que liderou um grupo de nativas na luta contra os holandeses durante a colonização. Clara Camarão comandou um batalhão feminino que teve atuação decisiva na batalha ocorrida na cidade de Porto Calvo em 1637.

Desde a sua implantação no Polo Industrial de Guamaré, a refinaria recebeu investimentos da ordem de US$ 1,65 bilhão. O investimento na ampliação das instalações será de US$ 215 milhões, totalizando US$ 1,86 bilhão. Após as obras, a Clara Camarão passa a operar com todas as plantas integradas, e com um novo quadro de bóias com capacidade para at


Foi concluída, no mês de setembro de 2010, a primeira fase da ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), localizada no Polo Industrial de Guamaré, no Rio Grande do Norte. O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, visando tornar o estado autossuficiente em gasolina. Antes da ampliação, a capacidade de processamento da unidade era de 30 mil barris de petróleo por dia. Com a conclusão das intervenções, a produção diária passa a 4,5 mil barris desse combustível, melhorando a qualidade dos produtos do Polo Industrial de Guamaré, atendendo às exigências mundiais sobre os combustíveis de origem fóssil.

As obras foram executadas pela Tenace Engenharia, com sede na Bahia, com contrato firmado na modalidade EPC, para construção e montagem eletromecânica da Unidade de Produção de Gasolina e das melhorias do sistema de abastecimento de diesel. O projeto básico é da cliente, a Petrobrás, com detalhamento – projeto arquitetônico, cálculo estrutural, estruturas metálicas, fundações e projetos elétrico e hidráulico da AP Projetos.

Para o sistema de abastecimento de diesel, a Tenace construiu 5 km de oleoduto de 20 polegadas, implantou o Parque de Bombas, executou a automação das novas unidades e a montagem dos tanques de Nafta Petroquímica, Nafta Craqueada, Diesel e Gasolina. O contrato foi assinado em agosto de 2009. As obras de construção civil tiveram início em dezembro de 2009 e a montagem eletromecânica, em janeiro do ano seguinte. Segundo a Petrobras, o investimento total na unidade é da ordem de US$ 215 milhões.

Índia guerreira 
O nome da refinaria é uma homenagem a uma índia brasileira que liderou um grupo de nativas na luta contra os holandeses durante a colonização. Clara Camarão comandou um batalhão feminino que teve atuação decisiva na batalha ocorrida na cidade de Porto Calvo em 1637.

Desde a sua implantação no Polo Industrial de Guamaré, a refinaria recebeu investimentos da ordem de US$ 1,65 bilhão. O investimento na ampliação das instalações será de US$ 215 milhões, totalizando US$ 1,86 bilhão. Após as obras, a Clara Camarão passa a operar com todas as plantas integradas, e com um novo quadro de bóias com capacidade para atracar navios de 50 mil toneladas, além de uma unidade de produção de gasolina automotiva. Assim, o Rio Grande do Norte passa a ter uma refinaria moderna, que produzirá mensalmente, em operação plena, 21 mil m³ de gasolina, 45 mil m³ de diesel, 7.500 m³ de QAV, 11.700 m³ de GLP e 9 mil m³ de nafta petroquímica.

A refinaria tem área total de 25 mil m2 e área construída de 20 mil m². O escopo do contrato previu a construção de seis tanques de 30 m de diâmetro, dois tanques de 17,5 m de diâmetro, recuperação e pintura interna de um tanque, montagem de 700 t de tubulação e 22 bombas, ampliação e reforma de três subestações e também a montagem de 150 t de estrutura metálica.

Diferenciais técnicos
Para a montagem dos tanques de 30 m de diâmetro, foi usado o processo de macaqueamento. Na pintura interna dos tanques optou-se pela utilização de andaimes estruturantes e giratórios. A impermeabilização dos diques foi executada com a utilização de manta PEAD.

Foram consumidos aproximadamente 10 mil m3 de concreto; mil t de tubulações; 200 t de estruturas metálicas e 2 mil t de chapas na fabricação e montagem dos tanques.

Impactos sociais 
Durante as obras foram gerados em média 800 empregos diretos e 200 indiretos. Durante o pico das obras, em agosto deste ano, o número de contratações chegou a 1.300 homens. Cerca de 70% dos postos de trabalho foram preenchidos por pessoas que vivem na região. As contratações foram totalmente legalizadas, com assistência médica extensiva aos familiares dos funcionários. Todos os operários com baixa qualificação foram treinados de forma a aumentar a oferta regional de mão de obra especializada.

Foram priorizados também fornecedores regionais disponíveis para áreas como transporte, alimentação, hospedagem, etc.

Além desses impactos positivos diretos, foram recolhidos aproximadamente R$ 6,5 milhões em impostos municipais.

De acordo com Marcos Cavalcanti, diretor da Tenace Engenharia, a pouca oferta de mão de obra qualificada na região foi uma das principais dificuldades na execução das obras. “Além de oferecer o treinamento necessário, a saída foi realizar um grande esforço de supervisão”, afirma.

Outro grande desafio, na opinião do executivo, foi o prazo curto para realizar um contrato em EPC nessas proporções. Para complicar um pouco mais, o empreendimento exigiu uma logística complexa, já que o complexo industrial de Guamaré, onde fica a refinaria, se localiza em área remota, distante cerca de 200 km da capital, Natal.

 

Principais fornecedores de equipamentos e materiais:
Cobertura: N/A
Concreto estrutural: Jotadois
Aço Estrutural: MV
Chapas metálicas: Caldeira São Caetano
Formas e escoramentos: Mills
Pré-moldados para Estrutura e Fechamento: Jotadois
Equipamentos de ar condicionado e ventilação: N/A
Equipamento Elétrico: Areva / Siemens
Sistema de automação: Device
Guindastes: Saraiva e Locar
Impermeabilização: Record 
Formas e escoramentos: Mills
Montagem Elétrica: Tenace
Montagem Mecânica: Tenace

 

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