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Revista GC - Ed.52 - Setembro 2014
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Construção Naval

Conteúdo nacional em discussão

Petrobrás recebe três propostas para afretamento de FPSOs de Tartaruga Verde-mestiça e de Libra. Discordâncias quanto à redução do percentual de conteúdo nacional nas embarcações provocaram atrasos no processo

Foram entregues no final de julho as propostas de empresas interessadas em afretar o FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, em inglês Floating Production Storage and Offloading), que será utilizado nos campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos. Apenas três consórcios se apresentaram para disputar o contrato com a Petrobrás. Foram eles: Modec/Schahin, Odebrecht/Teekay e Bumi Armada/UTC. Apesar de terem declinado do convite para apresentarem propostas para a concorrência, a Camargo Corrêa e a Etesco estiveram presentes na cerimônia de entrega realizada pela Petrobrás.

Para o afretamento do FPSO do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, os interessados foram os mesmos, com a exceção da Teekay, que ficou de fora. Nesta concorrência, a Odebrecht apresentou proposta sozinha. A abertura dos envelopes dos dois processos deve ocorrer em agosto, sendo que a de Libra deve sair primeiro, já que o modelo de contratação é o de consulta ao mercado.

A entrega dos envelopes estava prevista inicialmente para acontecer no dia 13 de junho, mas foi adiada para o dia 14 de julho e acabou acontecendo somente no dia 28. A informação oficial era que, devido à complexidade do projeto, as empresas participantes pediram mais tempo para desenvolverem as propostas. As duas licitações tinham o mesmo cronograma. Extraoficialmente, alguns setores da estatal reconhecem que erraram na dose de redução da exigência do conteúdo nacional para os dois projetos.

A Petrobrás ignorou as orientações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o conteúdo nacional para estes dois navios. Tanto a diretora da ANP, Magda Chambriard, quanto o coordenador de Conteúdo Nacional da agência reguladora, Marco Túlio Rodrigues, já alertaram que o órgão vai cumprir o que está previsto e determinado pela política governamental para a exigência mínima do conteúdo local nestes dois projetos. Pelas exigências da Petrobrás, colocadas para as empresas, o estímulo é fazer esses FPSOs fora do país, já que a estatal reduziu e muito a exigência de se construírem os dois navios aqui.

O FPSO para os campos de Tartaruga Verde e Mestiça deverá entrar em operação em 2017, com capacidade para produzir 1


Foram entregues no final de julho as propostas de empresas interessadas em afretar o FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, em inglês Floating Production Storage and Offloading), que será utilizado nos campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos. Apenas três consórcios se apresentaram para disputar o contrato com a Petrobrás. Foram eles: Modec/Schahin, Odebrecht/Teekay e Bumi Armada/UTC. Apesar de terem declinado do convite para apresentarem propostas para a concorrência, a Camargo Corrêa e a Etesco estiveram presentes na cerimônia de entrega realizada pela Petrobrás.

Para o afretamento do FPSO do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, os interessados foram os mesmos, com a exceção da Teekay, que ficou de fora. Nesta concorrência, a Odebrecht apresentou proposta sozinha. A abertura dos envelopes dos dois processos deve ocorrer em agosto, sendo que a de Libra deve sair primeiro, já que o modelo de contratação é o de consulta ao mercado.

A entrega dos envelopes estava prevista inicialmente para acontecer no dia 13 de junho, mas foi adiada para o dia 14 de julho e acabou acontecendo somente no dia 28. A informação oficial era que, devido à complexidade do projeto, as empresas participantes pediram mais tempo para desenvolverem as propostas. As duas licitações tinham o mesmo cronograma. Extraoficialmente, alguns setores da estatal reconhecem que erraram na dose de redução da exigência do conteúdo nacional para os dois projetos.

A Petrobrás ignorou as orientações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o conteúdo nacional para estes dois navios. Tanto a diretora da ANP, Magda Chambriard, quanto o coordenador de Conteúdo Nacional da agência reguladora, Marco Túlio Rodrigues, já alertaram que o órgão vai cumprir o que está previsto e determinado pela política governamental para a exigência mínima do conteúdo local nestes dois projetos. Pelas exigências da Petrobrás, colocadas para as empresas, o estímulo é fazer esses FPSOs fora do país, já que a estatal reduziu e muito a exigência de se construírem os dois navios aqui.

O FPSO para os campos de Tartaruga Verde e Mestiça deverá entrar em operação em 2017, com capacidade para produzir 150 mil barris de petróleo e processar 5 milhões de m³ de gás por dia. Já o FPSO de Libra será usado no Teste de Longa Duração da área, com início da operação previsto para 2016, sendo a capacidade de produção de 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de m³ de gás por dia.

A perspectiva do mercado é que as próximas licitações de FPSOs a serem realizadas pela Petrobrás visem os campos de Maromba, na Bacia de Campos, e a revitalização do campo de Marlim, também em Campos. Ainda não há datas marcadas, mas a expectativa é que aconteçam em setembro.

 

 

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