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Revista GC - Ed.64 - Outubro 2015
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Investe SP

Crescer é preciso

Exportação, área de serviços, biomédica e tecnologia concentram os principais investimentos empresariais no Estado nos últimos anos

A máxima é antiga: crise em chinês também significa oportunidade. Isso é o que move o trabalho da Investe São Paulo, agência de fomento criada em 2008 para apoiar os novos investimentos no estado de através de linhas de financiamentos e apoio logístico. De 2011 a 2014, São Paulo recebeu 87 novas empresas. Em 2014, mais 29 projetos foram anunciados incluindo grandes companhias, como Toyota, Hyundai, Chery, GE, Caterpillar, entre outras dos ramos de energia, alimentos e bebidas, saúde, química e agropecuária.  Até o mês de agosto, quando foi divulgado o último balanço, o Estado recebeu mais 21 projetos neste ano, totalizando uma carteira de investimentos de R$ 7,4 bilhões. Para o segundo semestre há uma previsão de mais 12 anúncios, com um aporte de R$ 1,1 bilhão. A projeção para o total do ano de 2015 é atingir o montante de 33 projetos, com a soma de R$ 8,5 bilhões em investimentos e a geração de 9.051 empregos. E ainda estão em negociação 53 projetos que somam R$ 13,2 bilhões e 14.081 empregos.

Os números animam o presidente da companhia Juan Quirós. “A Investe São Paulo é uma Organização Social  (OS) que presta serviço à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação por meio de contrato de gestão.Somos o órgão responsável por atrair investimentos e zelar pela competitividade econômica do Estado. Atualmente atuamos também  no incentivo à exportação de produtos paulistas e com parques tecnológicos”, explica seu presidente.

Até setembro, a agência contabilizava 119 empresas atendidas, que somam R$ 33,5 bilhões em investimentos. “Isso falando sobre nossa carteira de projetos anunciados, ou seja, que foram divulgados na mídia. Há diversos outros por vir”, diz ele. O apoio às exportações está dentre as prioridades da empresa. “Vamos celebrar um convênio com a APEX que vai resultar em capacitação do produtor paulista para conquistar o mercado externo”, disse Juan, que redesenha a Agência para atender às demandas voltadas aos pequenos e médios exportadores”, diz Quirós.

Os novos investimentos anunciados no estado vão desde as áreas de  tecnologia, insumos e serviços. Dentre eles, destacam-se  o da Greiner Bio-One, que está expandindo uma fábrica de tubos de coleta de sangue a v


A máxima é antiga: crise em chinês também significa oportunidade. Isso é o que move o trabalho da Investe São Paulo, agência de fomento criada em 2008 para apoiar os novos investimentos no estado de através de linhas de financiamentos e apoio logístico. De 2011 a 2014, São Paulo recebeu 87 novas empresas. Em 2014, mais 29 projetos foram anunciados incluindo grandes companhias, como Toyota, Hyundai, Chery, GE, Caterpillar, entre outras dos ramos de energia, alimentos e bebidas, saúde, química e agropecuária.  Até o mês de agosto, quando foi divulgado o último balanço, o Estado recebeu mais 21 projetos neste ano, totalizando uma carteira de investimentos de R$ 7,4 bilhões. Para o segundo semestre há uma previsão de mais 12 anúncios, com um aporte de R$ 1,1 bilhão. A projeção para o total do ano de 2015 é atingir o montante de 33 projetos, com a soma de R$ 8,5 bilhões em investimentos e a geração de 9.051 empregos. E ainda estão em negociação 53 projetos que somam R$ 13,2 bilhões e 14.081 empregos.

Os números animam o presidente da companhia Juan Quirós. “A Investe São Paulo é uma Organização Social  (OS) que presta serviço à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação por meio de contrato de gestão.Somos o órgão responsável por atrair investimentos e zelar pela competitividade econômica do Estado. Atualmente atuamos também  no incentivo à exportação de produtos paulistas e com parques tecnológicos”, explica seu presidente.

Até setembro, a agência contabilizava 119 empresas atendidas, que somam R$ 33,5 bilhões em investimentos. “Isso falando sobre nossa carteira de projetos anunciados, ou seja, que foram divulgados na mídia. Há diversos outros por vir”, diz ele. O apoio às exportações está dentre as prioridades da empresa. “Vamos celebrar um convênio com a APEX que vai resultar em capacitação do produtor paulista para conquistar o mercado externo”, disse Juan, que redesenha a Agência para atender às demandas voltadas aos pequenos e médios exportadores”, diz Quirós.

Os novos investimentos anunciados no estado vão desde as áreas de  tecnologia, insumos e serviços. Dentre eles, destacam-se  o da Greiner Bio-One, que está expandindo uma fábrica de tubos de coleta de sangue a vácuo em Americana; a Natura, que inaugurou um hub logístico em Itupeva; a Chery, que vai receber um cluster de fornecedores de autopeças em Jacareí; a BYD, que além dos ônibus elétricos, vai produzir placas fotovoltaicas em Campinas; a Weidmann, que vai fazer pacotes de isolamento para transformadores em Valinhos; a Vinn, que está instalando um hotel em São Carlos; a Lwarcel que anunciou, em junho deste ano, a expansão de sua fábrica de celulose em Lençóis Paulista a ser iniciada em 2016, com entrada em operação prevista para 2019; a Danone, que vai fabricar iogurtes em Itapetininga; a Hyundai, que vai implantar um centro de P&D para motores flex em Piracicaba; a Kwangjin, que fabrica mecanismos e módulos para janelas de carros em Sumaré; a Atento, que inaugurou um centro de atendimento a clientes em Guarulhos e a Unilever, que inaugurou a fábrica de produtos de higiene e limpeza, detergentes e produtos de limpeza em Aguaí. “São empresas que enxergam que crises são cíclicas e passageiras, e sabem que, quando a economia melhorar, vão estar um passo à frente”, explica o presidente da Agência, Juan Quirós.

Quirós destaca dois empreendimentos que envolveram maior volume de investimentos:  os projetos de infraestrutura da Vale (R$  3,5 bilhões) no Porto de Santos e a ampliação da fábrica de celulose da Lwarcel (R$ 3,5 bilhões). “Em termos de emprego, destacou-se recentemente a Atento, que inaugurou um centro de atendimento a clientes com capacidade para três mil funcionários”, informa.

A economia paulista corresponde a 33% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O setor de serviços é predominante (69%) em relação à indústria, correspondendo  a 43% da receita bruta do setor em todo o País.

Mas a representatividade da indústria também é grande – são 35,6% do valor da transformação industrial (VTI) brasileira , compondo também 29% do PIB do Estado. “É uma indústria que se apoia em sólida base tecnológica, gerando produtos de alto valor agregado, com destaque para os segmentos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Petróleo e Gás Natural, Economia Verde, Aeronáutico e Automotivo”, destaca Quirós. Segundo ele, em valores absolutos, a fabricação de produtos alimentícios está à frente dos demais, seguida pela indústria automotiva.

Para o presidente da agência, as principais dificuldades enfrentadas pelo estado ficam por conta dos efeitos da crise do comércio internacional e a  restrição ao crédito. “Mas os investidores que atendemos sabem que crises são cíclicas, e que quem investe agora estará um passo a frente quando a economia melhorar”.

AES Eletropaulo: R$ 200 milhões para modernizar a rede elétrica

Como parte do programa de manutenção da AES Eletropaulo, a concessionária destinará mais de R$ 200 milhões para modernizar a rede elétrica nos 24 municípios atendidos. Dentre as iniciativas, nesta semana, a distribuidora começará a substituir cabeamentos subterrâneos de alta tensão que fazem parte da rede elétrica dos bairros Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América e Jardim Paulistano, na capital paulista.

A obra abrangerá 5 km de extensão e trará melhorias ao fornecimento de energia da região, aumentando a confiabilidade do sistema. Na maior parte do trecho contemplado, a concessionária utilizará uma metodologia denominada “não destrutível”, que consiste em reduzir o número de valas abertas nas vias, minimizando os transtornos à população.

Outra medida adotada para diminuir o impacto aos clientes e ao fluxo de carros da região será a realização dos trabalhos em horários alternativos, seguindo orientação dos órgãos municipais. O projeto está dividido em três etapas, ao longo de um ano. A primeira fase acontece até novembro, contemplando trechos das ruas Manoel da Nóbrega e Rodolfo Troppmair, além da Avenida Marechal Estênio Albuquerque. Já a segunda fase contempla as ruas França e Canadá, além das praças Califórnia e das Guianas. E a última etapa abrange a região das ruas Tucumã, Escócia e Itália.

“Essas ações fazem parte do nosso plano anual de melhorias. Mantemos um cronograma estruturado para reduzir as interferências na rede e garantir, a cada dia, mais qualidade ao serviço que oferecemos aos nossos clientes. Somos conscientes em tentar minimizar os transtornos de uma obra. Por isso, procuramos as tecnologias mais avançadas e horários alternativos”, diz Anderson de Oliveira, diretor da AES Eletropaulo.

Embraer: domínio na aviação comercial

A Embraer investiu cerca de US$ 560 milhões em 2014 (8,9 % da receita) em sua planta em São José dos Campos. E para 2015, o investimento deve chegar a US$ 650 milhões, sendo US$ 350 milhões em pesquisa e desenvolvimento e US$ 300 milhões, na fábrica.

A empresa se prepara para montar em série a nova família de jatos comerciais, batizada de E-Jets 2 ou E2. São os três aviões da família (E175, E190 e E195, todos com o sobrenome 2) que levarão a Embraer a um novo patamar na aviação comercial, que responde por 50,3% do faturamento da empresa. A meta é impulsionar a receita líquida da Embraer, que oscila entre 5,8 e 6,2 bilhões de dólares por ano, com os novos jatos, que foram lançados em junho de 2013 e são mais econômicos, potentes e inovadores. Uma das novidades é a inclusão de um robô que move carrinhos levando peças para funcionários na linha de produção. A máquina percorre o hangar parando em até 80 pontos, nos quais abastece os montadores.

A primeira entrega de um avião da nova família, o E190-E2, está prevista para o primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020

Hyundai: aposta em pesquisa e inovação com sotaque caipira

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Hyundai, na região de Piracicaba, será o quinto da empresa no mundo, que já tem centros de P&D instalados na Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e Alemanha. A previsão é que as operações comecem no segundo semestre de 2016, com investimentos de R$ 100 milhões. O centro também atende as demandas do Inovar-Auto, regime automotivo do Governo Federal que estimula a produção local de conteúdo e tecnologia. A estrutura terá como principal objetivo desenvolver tecnologias voltadas ao mercado brasileiro, amplamente dominado pelos motores flex. Para tanto, contará com laboratórios para teste de desempenho e durabilidade de motores, redução de emissões e melhoria da eficiência energética e da partida de motores em baixas temperaturas, crítico para combustíveis como o etanol.

 

 

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