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Revista GC - Ed.14 - Abril 2011
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Obras de Arte

Duas pontes em seis meses

A construtora Mendes Jr. foi responsável pela construção de duas pontes sobre o Rio Uma, em tempo recorde de seis meses, situadas no município de Palmares, na zona da mata pernambucana. A região e as pontes foram devastadas por uma enchente que arrastou as pontes existentes além de muitas edificações e até vidas humanas. Foram destinados recursos de R$ 40 milhões do PAC, como Crédito Extraordinário.

A devastação afetou a região da mata sul do estado do Pernambuco, atingindo as cidades de Palmares, Barreiros, Água Preta e Cortês, na região da mata.  O trecho da BR-101/PE, situado entre o Km 185,75 e o Km 188,5, também foi afetado, com a pavimentação e parte da terraplanagem totalmente danificadas, além da destruição completa de duas pontes com 120 m de vão cada, interrompendo um dos principais corredores viários do país.  A rodovia BR101/PE é a principal via de escoamento de produção da região da mata sul do estado de Pernambuco, além de ser a principal ligação com o estado de Alagoas e o Sul do País. A região onde está inserido o trecho atingido é uma das principais produtoras de açúcar de nosso país, sendo um dos principais polos comerciais do estado.

Além da construção das pontes, no trecho da BR-101 na cidade de Palmares-PE, o contrato com a Mendes Jr. incluiu ainda a restauração de 2,5 km de pista duplicada da BR-101 e o restabelecimento da trafegabilidade e manutenção do desvio da rodovia pelas ruas de Palmares. Pra cumprir o prazo, a construtora contou com cerca de 300 colaboradores mobilizados 22 horas por dia, em dois turnos.

Pontes 
Cada uma das pontes construídas sobre o rio Una tem 160 m de extensão, distribuídas em quatro vãos de 40 m. A ponte com tráfego sentido Recife - Maceió tem duas faixas de rolamento e 13,65 m de largura. Já a ponte sentido Maceió - Recife, tem três faixas de rolamento e 17,25 m de largura, esta última um pouco mais larga pela necessidade de ajuste ao viário do entroncamento da BR-101 com a PE-96 (Cidade Água Preta e região litorânea). Iniciada em julho passado, a obra exigiu a execução de um desvio provisório, para veículo com peso inferior a 7 t, passando por dentro da cidade de Palmares. Logo em seg


A construtora Mendes Jr. foi responsável pela construção de duas pontes sobre o Rio Uma, em tempo recorde de seis meses, situadas no município de Palmares, na zona da mata pernambucana. A região e as pontes foram devastadas por uma enchente que arrastou as pontes existentes além de muitas edificações e até vidas humanas. Foram destinados recursos de R$ 40 milhões do PAC, como Crédito Extraordinário.

A devastação afetou a região da mata sul do estado do Pernambuco, atingindo as cidades de Palmares, Barreiros, Água Preta e Cortês, na região da mata.  O trecho da BR-101/PE, situado entre o Km 185,75 e o Km 188,5, também foi afetado, com a pavimentação e parte da terraplanagem totalmente danificadas, além da destruição completa de duas pontes com 120 m de vão cada, interrompendo um dos principais corredores viários do país.  A rodovia BR101/PE é a principal via de escoamento de produção da região da mata sul do estado de Pernambuco, além de ser a principal ligação com o estado de Alagoas e o Sul do País. A região onde está inserido o trecho atingido é uma das principais produtoras de açúcar de nosso país, sendo um dos principais polos comerciais do estado.

Além da construção das pontes, no trecho da BR-101 na cidade de Palmares-PE, o contrato com a Mendes Jr. incluiu ainda a restauração de 2,5 km de pista duplicada da BR-101 e o restabelecimento da trafegabilidade e manutenção do desvio da rodovia pelas ruas de Palmares. Pra cumprir o prazo, a construtora contou com cerca de 300 colaboradores mobilizados 22 horas por dia, em dois turnos.

Pontes 
Cada uma das pontes construídas sobre o rio Una tem 160 m de extensão, distribuídas em quatro vãos de 40 m. A ponte com tráfego sentido Recife - Maceió tem duas faixas de rolamento e 13,65 m de largura. Já a ponte sentido Maceió - Recife, tem três faixas de rolamento e 17,25 m de largura, esta última um pouco mais larga pela necessidade de ajuste ao viário do entroncamento da BR-101 com a PE-96 (Cidade Água Preta e região litorânea). Iniciada em julho passado, a obra exigiu a execução de um desvio provisório, para veículo com peso inferior a 7 t, passando por dentro da cidade de Palmares. Logo em seguida, foi iniciada a demolição das pontes antigas destruídas pela enchente.

As chuvas torrenciais que se mantiveram pelos meses de julho e agosto e tiveram influência direta no início dos serviços de fundação das pontes.  Para solucionar questões relacionadas ao perfil geológico, foi feita injeção de nata de cimento sob alta pressão com equipamentos especiais, ao redor das camisas metálicas, até a cota de fundo das estacas, estabilizando assim todo o maciço. À medida que as fundações avançavam, eram executadas as vigas travessas e, paralelamente, eram fabricadas as vigas pré-moldadas. Com a conclusão de parte das vigas travessas, iniciou-se o lançamento das vigas pré-moldadas, logo nos primeiros dias do mês de Dezembro, tendo sido concluído no último dia do ano.

Para aceleração da etapa de lançamento, o serviço foi dividido em duas frentes. Numa das extremidades das pontes realizou-se o lançamento com treliça-lançadeira como previsto. No entanto, a extremidade oposta foi atacada com uso de guindaste de grande porte com capacidade nominal de 450 t.

Foram utilizadas estacas escavadas com uso de camisa metálica perdida para as fundações das pontes. Essas estacas foram projetadas com 1,4 m de diâmetro e camisas metálicas em chapa de aço de ½”, de forma a suportar os esforços de cravação e concretagem. A cravação das camisas foi realizada com martelo pneumático a percussão de 28 t, já a perfuração das estacas foi realizada com perfuratriz Wirth com martelo de fundo em vídia, para perfuração em rocha. Ambos os equipamentos são de obras náuticas e trabalharam embarcados em flutuante com capacidade de 750 t.

Para o vencimento dos vãos das pontes foram utilizadas vigas pré-moldadas lançadas com treliça-lançadeira. As vigas foram projetadas com 40 m de comprimento e 60 t de peso. Esse lançamento foi auxiliado por fischetes, para posicionamento das vigas no ponto de içamento pela treliça no pátio de pré-moldados. Foi dispensado neste serviço o uso de carrelones, que fazem o deslocamento das vigas ao longo das pontes. Este deslocamento foi realizado pela própria treliça com uso de tifors.

Outras frentes
A Mendes Júnior tem envolvimento em três dos principais projetos em andamento no Nordeste do país: a duplicação da BR 101, nos estados de Alagoas e Pernambuco, a edificação de uma planta da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Pernambuco, e a reconstrução do complexo de pontes Rio Una na cidade de Palmares (PE) – obra inaugurada em janeiro deste ano.

A empresa é a primeira a se instalar no Polo Farmacoquímico do Governo Federal. O espaço abrigará um conglomerado de empresas voltadas para pesquisa e fabricação de medicamentos, capazes de contribuir com a produção nacional de fármacos e biotecnologia. O projeto representa inúmeras oportunidades para a Mendes Júnior no ramo farmacoquímico. Entre elas, a absorção de know-how para construção das chamadas salas limpas, ambientes em que não pode haver contaminação, e da câmara fria, local que exige sistema de condicionamento diferenciado, em que a temperatura deve se manter em -35º C. Iniciada em junho de 2010, a planta da Hemobrás deve ser concluída ainda em 2011.

A empresa está atuando ainda nas obras da rodovia BR 101, que está sendo duplicada em três trechos, em parceria com a OAS e a Camargo Corrêa, com término previsto para abril de 2011. Já os outros dois, em consórcio com a OAS, encontram-se em fase inicial, com conclusão esperada em dezembro de 2011. São obras em 40 km que interligam os municípios de Ribeirão, Gameleira, Joaquim Nabuco, Água Preta e Palmares, em Pernambuco; 25 km entre as cidades de Palmares e Xexéu, na divisa com Alagoas; e outros 46 km na Zona da Mata de Alagoas, atravessando as cidades de Novo Lino, Matriz de Camaragibe, Joaquim Gomes e Flexeiras.

 

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